Ressurreição de Cristo é anunciada durante Vigília Pascal

vigilia pascalDepois de mais de 40 dias, os fiéis puderam voltar a cantar o “Glória” na noite desse sábado, 20 de abril. Isso porque a tradicional Vigília Pascal marcou o anúncio da ressurreição de Cristo, da vitória da vida sobre a morte. Na Catedral, a Celebração Eucarística contou com a presença de centenas de pessoas e foi presidida pelo arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira.

A missa foi concelebrada pelo arcebispo emérito, Dom Eurico dos Santos Veloso, pelo vigário geral da Arquidiocese e pároco da Catedral, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, pelo vigário paroquial, Padre Luiz Eduardo de Ávila, e pelo Padre Freddy Fingila, SVD, sacerdote africano que visitava a cidade. O diácono Waldeci Rodrigues da Silva também participou da Eucaristia servindo ao altar.

O Círio Pascal

A liturgia começou com a Celebração da Luz, durante a qual o arcebispo abençoou o Fogo Novo e preparou o Círio Pascal, cuja chama serviu para acender as velas dos presentes na igreja, até então na escuridão. Nele, Dom Gil fez cinco incisões de cravos, cada um contendo os grãos de incenso que representam o perfume de mirra e aloés com que José de Arimateia e Nicodemos envolveram o corpo de Jesus. A grande vela ainda foi assinalada com as letras alfa e ômega, a primeira e última letras do alfabeto grego – simbolizando que Cristo é o princípio e o fim de todas as coisas –, e marcada com os numerais do ano em curso.

“O Círio Pascal é uma imagem simbólica de Cristo Ressuscitado. É uma vela que tem uma grande chama de fogo que ilumina a escuridão da nossa vida. Cristo Ressuscitado é a luz para todos nós”, afirmou Dom Gil. Ele ficará aceso nos próximos quarenta dias, no chamado Tempo Pascal, até a Festa da Ascensão do Senhor.

Liturgia da Palavra e renovação das promessas batismais

À medida que a Catedral se iluminava com as velas que eram acesas, os corações se preparavam para a proclamação da Páscoa. “Ó Noite em que a coluna luminosa as trevas do pecado dissipou, e aos que creem no Cristo em toda a terra em novo povo eleito congregou! […] Na graça desta noite o vosso povo acende um sacrifício de louvor; acolhei, ó Pai santo, o fogo novo: não perde, ao dividir-se, o seu fulgor”, cantou o diácono Waldeci.

A celebração seguiu com a Liturgia da Palavra: oito leituras foram feitas, entre salmos e trechos do Antigo Testamento. Em seguida, um dos momentos mais emocionantes da noite: os sinos, silenciosos desde a tarde da Quinta-feira Santa, voltaram a tocar, acompanhados do Hino de Louvor. Após a proclamação do Evangelho, a terceira parte da Liturgia incluiu a Ladainha dos Santos, a bênção da Água Batismal e a renovação das promessas do Batismo pelos fiéis. Logo após, Dom Gil aspergiu a todos com a água abençoada.

“Nós renovamos as promessas batismais, porque no dia do Batismo nós somos imersos na morte de Cristo e com Ele ressuscitamos, na expressão de São Paulo. Então, hoje é um dia importante para nós. Recordamos o nosso Batismo, com o qual nós somos inseridos em Cristo, renovamos a nossa fé e a nossa disposição de viver conforme Cristo nos ensina e nos conduz”, explicou o arcebispo.

Procissão e bênção com o Santíssimo Sacramento

Após a Eucaristia e a comunhão, Dom Gil Antônio Moreira conduziu o Santíssimo Sacramento em procissão pelo adro da Catedral Metropolitana, sendo acompanhado por um belo cortejo. No retorno ao templo, o pastor abençoou os presentes e convidou todos para as Missas da Páscoa, a serem realizada neste domingo (21) em grande parte das igrejas da Arquidiocese.

Fonte: site da Arquidiocese JF

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