Seja um dizimista

Dízimo não é esmola, é agradecimento!!!


Algumas pessoas afirmam que não são dizimistas na igreja porque ga nham pouco e não sobra nada. Porém, tudo que recebemos e conquistamos em nossas vidas são graças de Deus e de seu imenso amor por cada um de nós, filhos diletos.


Ao receber nosso salário, estamos recebendo uma graça e o Dízimo é oferecer, através de nossa igreja, uma pequena parcela como agradecimento a Deus. Ao oferecer meu dízimo, es tou reconhecendo que Deus é o meu Senhor e fonte de todas as bênçãos que eu alcanço. Assim, demonstro minha gratidão oferecendo um pouco daquilo que a mim foi concedido.

 

Oferecer o dízimo é agradecer a Deus!


Mas o que a igreja faz com a minha oferta? O seu dízimo é aplicado em três dimensões:
- Religiosa: supre todas as necessida des ligadas ao culto e aos seus mi nistros, como as reformas, os salários dos funcionários, encargos, energia elétrica, água, telefone, impressos, paramentos litúrgicos, velas, vinho, hóstias, equipamentos de som e audio visuais, etc.
- Missionária: o dízimo sustenta fi nanceiramente as ações de evangeliza ção da comunidade exercidas dentro e fora do território da paróquia.
- Social: supre as necessidades dos irmãos mais necessitados da comuni dade, atendidos pelas pastorais sociais. Só na Catedral,mensalmente, atende mos mais de 200 famílias com cestas básicas, mais de 400 pessoas com do ações de remédios, dezenas de gestan tes necessitadas, e alfabetizamos (em parceria com a Unimed/JF) cerca de 30 alunos, além de distribuirmos roupas e calçados.


Dízimo: gesto de fé em Deus e de confiança na Igreja
Reformas dos telhados, da fachada, da sacristia, da recepção, dos salões e das 45 salas do prédio administrativo. Implantação de sistemas de prevenção de incêndio e de segurança (como alarmes e câmeras). Construção da nova subestação de energia. Aquisição de novos equipamentos para a melhoria da acústica da igreja. Informatização do serviço administrativo e pastoral. Implantação do jornal “Voz da Catedral” e do site da nossa paróquia. Grade-amento em torno da igreja para proteger o prédio e proporcionar segurança aos paroquianos. Informatização do estacionamento e reformas nas guaritas.

Pagamento das despesas com materiais pastorais, litúrgicos, administrativos, de limpeza, dos salários dos funcionários e na manutenção do templo.

E o mais importante: ajuda aos nossos irmãos mais necessitados. Mais de 400 pessoas recebem mensalmente medicamentos da nossa Farmácia Beneficente, cerca de 200 famílias ganham cestas básica a cada mês, 30 gestantes têm acesso à formação espiritual e cidadã, diversos alunos recebem aulas de alfabetização e reforço de leitura e escrita.

Estas são algumas das obras que você ajudou e está ajudando a Catedral a realizar. Você foi responsável pela melhoria e aperfeiçoamento de nossa Igreja. Ao oferecer o seu Dízimo, você não está doando dinheiro, está partilhando os bens que Deus lhe deu e ajudando a nossa Igreja.

Por isso, agradecemos a você que é Dizimista e que, com amor e fidelidade, partilha as graças de Deus e mantém a nossa igreja viva, solidária e fraterna. Obrigado pela sua doação, obrigado pelo seu amor!!!

Se você não é dizimista, torne-se um! Cadastre-se em nossa recepção e faça sua partilha no valor que quiser!

 

História do Dízimo (Pe. Antônio Cornélio Viana)

A história do Dízimo, como instituição legal do povo israelita, percorre um longo caminho. A legislação mosaica mais antiga não traz ainda uma lei , mas sabemos que, de algum modo, ele era praticado e que a oferta dos rebanhos e dos frutos do campo é costume anterior à história israelita.

Já no “Código da Aliança”, o israelita é alertado a não adiar a oferta do produto da eira e do vinho novo e acrescenta a obrigação da oferta das primícias (Ex. 22,29). O profeta Samuel recorda que, entre outros direitos, o rei tinha também o de recolher os Dízimos (I Sm 8,15-17) das semeaduras, das vinhas e dos rebanhos para a manutenção da sua corte.

Quanto ao Dízimo destinado ao culto, a legislação mosaica apresenta diversos textos que refletem a evolução histórica pela qual a instituição passou conforme as circunstâncias.

Muitos pensam que as igrejas inventaram o Dízimo, o que não corresponde a verdade. O Dízimo é bíblico. Encontramos mais de 80 passagens na Bíblia falando sobre ele.

Só o conhecimento da Palavra de Deus não é suficiente para entender a sua dimensão. O demônio conhece profundamente a Bíblia e, no entanto, detesta a Deus e nunca foi dizimista. É necessário conhecer a Palavra, mas também é necessário crer nela. A partir da fé, entendemos o projeto de Deus sobre o Dízimo e o que Jesus ensinou e propôs para nós sobre o mesmo.

A fé não é sentimento, é adesão à pessoa de Jesus e a sua mensagem, ao seu projeto. Aderir à pessoa de Jesus é aceitá-lo em sua vida. Aderir à mensagem, ao projeto dele, é colocar em prática em nossa vida tudo o que Ele ensinou. Ele faz parte do ensinamento e do projeto de Jesus. Aderir à pessoa, à mensagem, ao projeto de Cristo é aderir também ao Dízimo.

E o que o Dízimo não é? Não é taxa, imposto, ajuda, esmola, donativo. Isso, as pessoas fazem por obrigação, não por solidariedade. Já o Dizimo é partilha feita como expressão de minha fé em Jesus. Se creio em Jesus e sou seu seguidor, faço minha partilha.

É um ato de amor a Deus. Devolvemos a ele uma parte de tudo o que Dele recebemos. Não pagamos o Dízimo, já que tudo o que somos e temos pertence a Deus. Quando morremos, não levamos nada, sinal de que nada é nosso.

É ato de gratidão. É um meio concreto de agradecer a Deus por tudo o que Ele nos deu e nos dá. Manifestamos nossa gratidão, não só através de palavras e orações, mas com um gesto concreto.

É um ato de fé. Só deve partilhar o Dízimo aquele que crê em Jesus. É a expressão concreta da fé. Quem entrega o Dízimo como pagamento, taxa, etc não tem compromisso com a comunidade. Quem o partilha como expressão de sua fé, manifesta o sentido de pertença à Igreja, crê que não vai lhe fazer falta e que Deus lhe dará em dobro.

Cito aqui o texto de um autor desconhecido: “O Dízimo é a experiência de fé que torna concreto e possível o sonho da fraternidade. Da consciência e da prática do dizimista dependem, em grande parte, o dinamismo e a vida da comunidade”.

O amor e a generosidade têm de caracterizar a nossa contribuição. Não se contribui para querer receber, mas porque somos gratos a Deus, que nos dá tudo. O amor evidencia a nossa necessidade de agradecer. Nosso coração deve ser a medida da entrega.

Em Malaquias 3,10, Deus nos diz que é necessário pagar integralmente o Dízimo para que em nossa casa não falte alimento. Ora, é necessário pensar que a casa de Deus, hoje, tem como endereço os irmãos que precisam ser assistidos e promovidos. O Dízimo tem de provocar em nós compromisso social de fé. E Deus ainda diz: “Fazei a experiência”. Se é lei a palavra de Deus, não temos porque temer.

Em Atos dos Apóstolos 2, 42-46, vemos que o modelo de Igreja criado pelos primeiros cristãos com a força do Espírito Santo tem como base a partilha da vida e dos bens. Ninguém sofria privação e ninguém tinha demais. A partilha se apresenta como condição para o advento da justiça. Jesus, em Mateus 17, 24-27, manda partilhar o Dízimo; isso porque a sua vida foi uma entrega plena e total ao Pai na construção do Reino”.

O Dízimo é partilha, ato de amor, gratidão e de fé. Esse é o Dízimo que Deus pede em sua Palavra.

Que Deus ilumine todos os nossos Dizimistas e que derrame sobre cada um abundantes bênçãos!

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