Novo ciclo de catequeses do Papa é dedicado ao sacramento da Crisma

praca-sao-pedro-catequese-papa-1Iniciando reflexões sobre o sacramento, Papa falou sobre o testemunho cristão


O Papa Francisco iniciou na última quarta-feira, 23, um novo ciclo de catequeses, desta vez dedicado ao sacramento da Confirmação ou Crisma.

“Depois das catequeses sobre Batismo, estes dias que seguem a solenidade de Pentecostes nos convidam a refletir sobre o testemunho que o Espírito suscita nos batizados, colocando em movimento a sua vida, abrindo-a ao bem dos outros”, disse Francisco iniciando a reflexão.

O Santo Padre explicou que o sacramento se chama “Confirmação” porque confirma o Batismo e reforça sua graça, e também é conhecido como “Crisma” pelo fato de que se recebe o Espírito mediante a unção com o “crisma”, óleo consagrado pelo bispo. “Sem a força do Espírito Santo não podemos fazer nada: é o Espírito que nos dá a força para seguir adiante”, frisou.

A solenidade de Pentecostes, celebrada no último domingo, 20, é para a Igreja o que foi para Cristo a unção do Espírito recebida no Jordão, ressaltou o Papa. Ou seja, o Pentecostes é o impulso missionário a gastar a vida para a santificação dos homens e para a glória de Deus.

“O Espírito está no nosso coração, na nossa alma. E o Espírito nos guia na vida para que nos tornemos sal e luz justos aos homens. Se no Batismo é o Espírito Santo a nos imergir em Cristo, na Confirmação é o Cristo a nos encher do seu Espírito, consagrando-nos suas testemunhas, partícipes do mesmo princípio de vida e de missão, segundo o desígnio do Pai celeste”, concluiu.

Fonte: noticias.cancaonova.com

Bispo referencial da Pastoral Rodoviária sobre caminhoneiros: “eles podem parar o país”

caminhoneiros

Após praticamente uma semana de paralisação, protestos e bloqueios nas estradas do Brasil, os caminhoneiros conseguiram fechar um acordo com o Governo Federal em relação a alguns pontos reivindicados. Diante do desafio de encarar milhares de quilômetros sem as condições ideais para levar país afora a produção, é com a Igreja que os trabalhadores das rodovias contam para ouvir suas dificuldades e receber palavras de conforto.

Há 42 anos seguindo a rota dos caminhoneiros, a Pastoral Rodoviária tem sido alento e apoio na assistência religiosa aos profissionais motoristas, de postos de combustível, borracharias entre outras atividades ligadas à realidade das rodovias brasileiras.

Com experiência no serviço à Pastoral Rodoviária junto com os padres lazaristas, o bispo de Caraguatatuba (SP), dom José Carlos Chacorowski, é o referencial da Pastoral no âmbito da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

“A Pastoral tem o espírito de levar a Igreja para a estrada e manter a catolicidade nos trabalhadores, ou seja, criar união, uma vez que a maioria dos caminhoneiros tem tradição religiosa, são devotos de Nossa Senhora Aparecida, por exemplo, e não conseguem participar da celebração da eucaristia por estarem trabalhando”, conta o prelado.

São características as missas celebradas em postos e pontos de apoio a partir do altar montado dentro do baú de um caminhão que leva o nome de Nossa Senhora da Estrada à frente. E diante das dificuldades enfrentadas na manutenção de suas atividades, a Pastoral também deseja boas condições de vida para os caminhoneiros, segundo dom José Carlos. “E esta é uma realidade delicada que se cria, mostrando que eles podem parar o país”, comenta sobre os protestos que levaram cidades inteiras a mudarem rotinas e ao acionamento das forças de segurança pelo Governo após quatro dias de paralisação e desabastecimentos.

Dom José Carlos ainda reflete que há sentimento de que os caminhoneiros sentem o peso da corrupção que afeta os mais pobres, inclusive boa parte dos trabalhadores que são autônomos, e que com este movimento desejam “dar um basta”. O bispo também lamenta a questão do desabastecimento causado pelos bloqueios das estradas e não aprova os exageros, como o uso da violência.

Em meio aos protestos, pisando o chão daqueles que levam alimentos e bens de Norte a Sul do país, estão os padres da Congregação da Missão (Lazaristas), congregação fundada por São Vicente de Paulo, na França, em 1625. Na última sexta-feira, estavam espalhados pelo Brasil padre Arno Longo, em Parelhas (RN); padre Miguel Staron, em Tatuí (SP), e padre Germano Nalepa, em Rondonópolis (MT).

Padre Arno Longo contou que passou a manhã com os caminhoneiros, conversou com eles, almoçou e presidiu a Missa às 16h. “O trabalho é de escuta da situação e da vida”, conta. Segundo ele, há uma preocupação com a manutenção da vida desses trabalhadores, os quais, em sua maioria, são autônomos. Também aproveitam a ocasião de proximidade para oferecer uma palavra de conforto diante das dificuldades do trabalho.

Fonte: cnbb.org.br

Papa institui a Memória de Maria "Mãe da Igreja" no calendário litúrgico

cq5dam.thumbnail.cropped.750.422Memória de Maria, Mãe da Igreja, será celebrada todos os anos na Segunda-feira depois de Pentecostes


Com um Decreto publicado no dia 03 de março pela Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos, o Papa Francisco determinou a inscrição da Memória da “Bem-aventurada Virgem, Mãe da Igreja” no Calendário Romano Geral. Esta memória será celebrada todos os anos na Segunda-feira depois de Pentecostes.

O motivo da celebração está brevemente descrito no Decreto "Ecclesia Mater": favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos Pastores, nos religiosos e nos fiéis, como, também, da genuína piedade mariana.

“Esta celebração ajudará a lembrar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no convite eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos”, lê-se ainda no Decreto, assinado pelo Prefeito do Dicastério, o Card. Robert Sarah.

Traduções

Em anexo ao decreto, foram apresentados, em latim, os respectivos textos litúrgicos, para a Missa, o Ofício Divino e para o Martirológio Romano. As Conferências Episcopais providenciarão a tradução e aprovação dos textos, que depois de confirmados, serão publicados nos livros litúrgicos da sua jurisdição.

De acordo com o Decreto, onde a celebração da bem-aventurada Virgem Maria, por norma do direito particular aprovado, já se celebra num dia diferente com grau litúrgico mais elevado, pode continuar a ser celebrada desse modo.

A importância do mistério

“Considerando a importância do mistério da maternidade espiritual de Maria, que na espera do Espírito no Pentecostes (cf. Act 1, 14), nunca mais parou de ocupar-se e de curar maternalmente da Igreja peregrina no tempo, o Papa Francisco estabeleceu que na Segunda-feira depois do Pentecostes, a Memória de Maria Mãe da Igreja seja obrigatória para toda a Igreja de Rito Romano”, comentou o Card. Sarah.

“O desejo é que esta celebração, agora para toda a Igreja, recorde a todos os discípulos de Cristo que, se queremos crescer e enchermo-nos do amor de Deus, é preciso enraizar a nossa vida sobre três realidades: na Cruz, na Hóstia e na Virgem – Crux, Hostia et Virgo. Estes são os três mistérios que Deus deu ao mundo para estruturar, fecundar, santificar a nossa vida interior e para nos conduzir a Jesus Cristo. São três mistérios a contemplar no silêncio.”

Decreto sobre a Memória de Maria, Mãe da Igreja


Fonte: vaticannews.va

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