Veja as celebrações de fim de ano com o Papa Francisco

papa1No último dia do ano e nos primeiros de 2018, o Papa Francisco presidirá algumas celebrações no Vaticano, como parte do Tempo de Natal do Calendário Litúrgico.

No próximo domingo, 31, véspera de Ano Novo, o Papa Francisco recita o tradicional Angelus às 12h (hora local, 9h em Brasília) e no mesmo dia, às 17h (hora local, 14h em Brasília) preside as primeiras vésperas da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus e o canto litúrgico Te Deum, em agradecimento pelo ano de 2017. Esse momento será transmitido pela TV Canção Nova a partir das 22h.

E no primeiro dia de 2018, o Santo Padre preside a Santa Missa na Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus e Dia Mundial da Paz. A celebração será na Basílica Vaticana às 10h (hora local, 7h em Brasília). Esse momento será transmitido ao vivo pela TV Canção Nova a partir das 7h. Logo em seguida, rezará o Angelus às 12h (hora local, 9h em Brasília).

No dia 6 de janeiro, Solenidade da Epifania do Senhor, Francisco presidirá a Missa às 10h (hora local, 7h em Brasília) na Basílica Vaticana. Em seguida, recitará o Angelus.

E no domingo, 7 de janeiro, Solenidade do Batismo do Senhor, o Pontífice preside a Santa Missa na Capela Sistina às 9h30 (6h30 em Brasília), com o Batismo de algumas crianças. A transmissão dessa celebração na TV Canção Nova será a partir das 6h30.

Fonte: noticias.cancaonova.com

Superstições são desvio do sentimento religioso, ensina Catecismo da Igreja Católica

tradicoes-de-ano-novo-1A passagem de um ano para o outro no Brasil é marcada pelas confraternizações em famílias, as festas em praias e a queima de fogos de artifício, celebrando a chegada do novo ano civil. Mas outra marca deste momento são as diversas superstições que cercam o imaginário popular brasileiro visando realizações e conquistas. O sucesso será alcançado, de acordo com esses costumes, caso sejam ingeridos determinados alimentos, dependendo da cor da roupa ou de gestos que devem ser repetidos após a meia noite. Para os cristãos, o que significa esta prática?

O Catecismo da Igreja Católica alerta para as superstições e a idolatria. O parágrafo 2111 afirma ser a superstição “um desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe”. Elas podem afetar o culto prestado ao verdadeiro Deus: “por exemplo, quando atribuímos uma importância de algum modo mágico a certas práticas”.

O arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer, em artigo publicado no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), chama atenção para “o ser cristão”: “Pode haver cristãos, que vivem como se o Batismo nada tivesse modificado em suas vidas: vivem como se não fossem cristãos. Ou pode haver aqueles que procuram praticar a religião apenas de forma exterior e ritual, sem que a orientação de sua vida e seu comportamento sejam impregnados por Cristo e pelo seu Evangelho”.

domodiloSegundo o cardeal, o ser cristão manifesta-se na vida “conforme Cristo” ou “segundo o Espírito de Cristo”, citando expressões de São Paulo. O apóstolo, na carta aos Gálatas, exortou os fiéis que eram tentados a tornar novamente às práticas da Lei Mosaica, como se nelas, em vez de Cristo, estivessem a sua segurança e salvação.

Dom Odilo continuou destacando que a liberdade dos cristãos está em viver livres do temor, “confiantes em Deus”. Também recordando os livros paulinos, salienta: “Paulo vai logo às consequências: ‘não se deixem escravizar novamente!’.

E o diz em dois sentidos: não abandonar a graça imensa da fé em Cristo, para submeter-se de novo a práticas que escravizam e tiram a soberana liberdade de filhos de Deus, mediante uma religião do temor, ou uma religião feita apenas de práticas humanas, sem contar com a graça de Deus e a ação do Espírito de Cristo; ou então, deixar-se escravizar pelas paixões humanas desordenadas e pelos vícios.

As práticas e paixões humanas que escravizam um considerável número de católicos que recorrem a tais costumes, às vezes até com sincretismo religioso, dão força de solução e de poder, a energias desconhecidas, poderes misteriosos e, no caso a maus acontecimentos, a espíritos malfazejos.

“O ser cristão, portanto, aparece numa forma nova de viver que, de um lado, é graça de Deus e, de outro, fruto do esforço coerente para orientar a vida para Deus, conforme o exemplo e o ensinamento de Cristo”, ensina dom Odilo. O viver cristão, conclui, é “uma proposta de ‘vida nova’, orientada pelo Espírito de Cristo”. Segundo o cardeal, isso requer a superação dos vícios e das práticas contrárias a Deus e ao próximo, ou contra a própria dignidade; ao mesmo tempo, a vida cristã floresce em todo tipo de belas virtudes, que tornam o viver nobre e santo.

Fonte: cnbb.net.br

Por que ir à Missa aos domingos? Papa responde na catequese

papa catequese-1Cerca de sete mil pessoas participaram da catequese do Papa Francisco nesta quarta-feira, 13, sobre o tema: “Por que ir à Missa aos domingos?”. O Santo Padre segue no ciclo de reflexões sobre a Missa.

Francisco explicou que desde os primeiros tempos os discípulos de Jesus celebravam o encontro eucarístico com o Senhor no dia que os judeus chamavam ‘o primeiro da semana’ e os romanos ‘o dia do sol’. Depois da Páscoa, os discípulos de Jesus acostumaram-se a esperar a visita do seu divino Mestre no primeiro dia da semana; foi nesse dia que Ele ressuscitou e foi encontrar-Se com eles no Cenáculo. E assim, aos poucos, o primeiro dia da semana passou a ser chamado pelos cristãos ‘o dia do Senhor’, ou seja, o domingo.

“A celebração dominical da Eucaristia está no centro da vida da Igreja: nós vamos à missa para encontrarmos o Senhor ressuscitado, ou melhor, para nos deixarmos encontrar por ele”, disse o Papa, acrescentando que é a Missa que torna cristão o domingo.

“Ouvir a sua palavra, alimentar-nos à sua mesa e assim, nos tornarmos Igreja, o seu corpo místico vivo hoje no mundo. Por isso, o domingo é para nós um dia santo: santificado pela celebração eucarística, presença viva do Senhor para nós e entre nós. É a Missa que faz cristão o domingo”.

O Papa recordou, porém, que infelizmente há comunidades cristãs que não podem ter a Missa todos os domingos, mas também elas são chamadas a se recolher em oração nesse dia, ouvindo a Palavra de Deus e mantendo vivo o desejo da Eucaristia. “Sem Cristo, estamos condenados a ser dominados pelo cansaço do dia-a-dia com as suas preocupações e pelo medo do futuro. O encontro dominical com Jesus dá-nos a força de que necessitamos para viver com coragem e esperança os nossos dias”.

Na conclusão da catequese, Francisco explicou que não é suficiente responder que ir à Missa aos domingos é um preceito da Igreja. “Nós cristãos precisamos participar da missa dominical porque somente com a graça de Jesus, com a sua presença viva em nós e entre nós, podemos colocar em prática o seu mandamento e sermos testemunhas críveis”.

Fonte: noticias.cancaonova.com

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