Comissão Arquidiocesana para o Sínodo dos Bispos 2023 divulga Síntese enviada à CNBB

Abertura-sinodo-fase-diocesanaNo último dia 31 de julho, encerrou-se o prazo para o envio da Síntese Diocesana tendo em vista o Sínodo dos Bispos 2023. Os documentos produzidos pelas (arqui)dioceses foram enviados para a Equipe Nacional de Animação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) após a conclusão da fase diocesana, iniciada em outubro de 2021.

Na Arquidiocese de Juiz de Fora, a síntese foi o resultado dos encontros denominados “Koinonia”, que reuniram representantes das paróquias de cada forania e durante os quais foram gerados relatórios. A Comissão Arquidiocesana que organizou todas as informações divulgou o resultado do processo de escuta nesta terça-feira, 2 de agosto, na página dedicada à fase diocesana e entre padres e diáconos.

“Foi utilizada a metodologia já praticada em outras assembleias diocesanas, assim como na realização do I e II Sínodos Arquidiocesanos: iniciou-se com a escuta nos pequenos grupos atuantes, considerados forças vivas nas Paróquias e em outros setores da vida arquidiocesana. Esta ação foi efetuada em forma de celebrações, na sua maioria, presenciais, seguida de encontros em nível forâneo, denominados Koinonia, que serviram para escuta, partilha e ampliação do material utilizado para a elaboração deste relatório”, explica o grupo de cinco padres na introdução do documento.

“As paróquias e as foranias organizaram a celebração do Sínodo nas paróquias, nas pequenas comunidades, nas pastorais, procurando escutar com muita atenção as necessidades da Igreja diante das perguntas ‘o que é viver em comunhão’ e ‘que passos precisamos dar para a vivência comunitária’? Isso tudo se transformou em depoimentos que chegaram até a equipe diocesana”, detalhou o Coordenador da Comissão, Padre João Francisco Batista da Silva.

O sacerdote ainda avaliou as informações que chegaram. “As contribuições foram muitas, muito eficazes; bonitas contribuições de comunidades que tinham plena consciência de que todos nós nos reunimos em torno de Jesus Cristo para dar testemunho ao mundo de uma comunidade de famílias e de uma família de irmãos. Observaram as necessidades, os limites da caminhada da Igreja.”

Pontos fortes e pontos fracos

De acordo com Padre João Francisco, um dos pontos fortes da caminhada arquidiocesana que mereceram destaque foi a vivência da caridade, “que dá um bonito testemunho do amor a Jesus Cristo que se transforma em atitude para com os irmãos. A sinodalidade existe na vida da Igreja: nós somos irmãos e partilhamos as decisões fundamentais; somos todos corresponsáveis pelas decisões que tomamos como Igreja, como comunidade.” O Coordenador da Comissão para o Sínodo 2023 também apontou o fortalecimento das estruturas de sinodalidade, que são os conselhos paroquiais e arquidiocesanos, como um bom fruto do I Sínodo Arquidiocesano.

Sobre os pontos que precisam ser trabalhados, o documento destaca o ecumenismo. “A comunhão com as igrejas precisa ser mais cuidadosa, uma vez que se desenvolve cada vez mais o neopentecostalismo e o diálogo com esses grupos vai se tornando cada vez mais difícil. Apesar disso, algumas ações em comum são realizadas”, indicou o padre. A necessidade da renovação das lideranças também foi tópico. “Não abandonar as antigas lideranças, mas formar novas também, para não sobrecarregar as antigas e renovar a força da ação da Igreja no mundo.”

A Síntese Diocesana ainda indica a necessidade de se abrir novas frentes de missão, de fortalecer as congregações e o testemunho da vida religiosa na Arquidiocese de Juiz de Fora, além da introdução e fortalecimento da presença do jovem e da mulher nos ambientes de decisão da vida da Igreja como um todo.

Clique aqui e confira o documento.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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