Tempo do Advento marca início do uso de Novo Missal na Igreja do Brasil

Sagrada-FamiliaNo último domingo, 3 de dezembro, teve início o Advento, tempo de esperança e preparação para a vinda do Senhor. Este dia marcou também o início do novo calendário litúrgico na Igreja, que organiza e determina as comemorações, as celebrações e os principais conteúdos da vida comunitária dos católicos.

O Advento, palavra quer dizer “o que está para vir”, dura quatro semanas, culminando no Natal, e está dividido em duas partes: as primeiras duas semanas servem para meditar sobre a segunda vinda do Senhor, no fim dos tempos, enquanto as duas seguintes servem para refletir concretamente sobre o nascimento de Jesus.

Velas-do-AdventoA fim de fazer sensível esta dupla espera, neste tempo a Liturgia suprime alguns elementos festivos. Na Missa, não é proclamado o hino do Glória, por exemplo. Nas igrejas e nas casas, são colocadas as “Coroas do Advento”, e uma vela é acendida a cada domingo. Além disso, os paramentos do sacerdote e as toalhas do altar são roxas, como símbolo de preparação e penitência. A exceção é o terceiro domingo, o Domingo Gaudete (da alegria), no qual pode-se usar a cor rósea.

O objetivo desses simbolismos é expressar de maneira tangível que, enquanto dura a peregrinação do homem, falta-lhe algo para seu gozo completo. Quando o Senhor se fizer presente no meio do seu povo, a Igreja terá chegado à sua festa completa, representada pela Solenidade do Natal.

Novo Missal

O primeiro domingo do Advento também foi um marco importante para a Liturgia na Igreja do Brasil: neste dia, todas as paróquias e comunidades começaram a utilizar a terceira edição típica do Missal Romano, conforme prazo estabelecido pelos bispos brasileiros na 60ª Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Missal-RomanoO processo de tradução levou 19 anos. A jornada começou após a promulgação, em 2002, pelo Papa João Paulo II, da nova edição típica. Desde então, foram anos de intenso trabalho de tradução, revisão e aprovação do conteúdo, coordenados pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel).

A terceira edição típica do Missal Romano foi aprovada pelos bispos na 59ª Assembleia Geral da CNBB e encaminhada ao Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em dezembro de 2022. A confirmação da Santa Sé foi publicada no dia 17 de março deste ano.

Na liturgia da Igreja, o Missal Romano é o segundo livro litúrgico mais importante. Nele, estão as orações e ritos das celebrações eucarísticas. O Evangeliário, que traz os textos do Evangelho, é o livro mais importante nas celebrações da Igreja.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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