No Twitter, papa reforça pedido de acolhimento dos refugiados

papa twitter

No seu tweet desta terça-feira, 8, o papa Francisco reiterou o pedido que fez no Angelus do último domingo, 6, quando pediu acolhimento aos refugiados.

“Que cada paróquia e comunidade religiosa na Europa acolha uma família de refugiados”, diz o texto, seguido de dois hashtags. #Jubileu #refugeeswelcome (bem-vindos refugiados, em inglês).

O apelo do pontífice foi prontamente atendido não somente pelas dioceses e paróquias em toda a Europa, que logo se mobilizaram, mas também fora do continente e fora do ambiente eclesial. Líderes de governo e presidentes de vários países, inclusive do Brasil, anunciaram a decisão de abrir suas fronteiras.

A presidente Dilma Rousseff assinalou em uma vídeomensagem pelo Dia da Independência, nesta segunda-feira, 7, a disponibilidade do Governo em “receber aqueles que, expulsos de suas pátrias, queiram vir, viver, trabalhar e contribuir para a prosperidade e a paz do Brasil”.

Situação na Síria
Enquanto isso, o bispo de Aleppo dos Caldeus e presidente da Cáritas Síria, o jesuíta Dom Antoine Audo, reforça também a necessidade que os cidadãos possam viver em paz no país.

“O apelo do papa Francisco expressa a sua solicitude para com os que sofrem e é um convite a todos os cristãos a ajudarem com concretude evangélica”. Ao mesmo tempo, “diante das guerras que sacodem o Oriente Médio, o nosso desejo como cristãos e como Igreja é permanecer em nosso país, e fazemos de tudo para manter viva a esperança”.

Em declarações à Agência Fides, Dom Audo fala da realidade no país: “A situação de degradação, o aumento da pobreza, a dificuldade de curar doenças depois de mais de quatro anos de guerras estão nos dilacerando”.

Para o bispo caldeu, “é uma dor ver as famílias partir, e entre elas muitas cristãs. É um sinal de que a guerra não acabará, ou que no final prevalecerá quem quer destruir o país”.

Além disso, em relação ao fenômeno dos refugiados e das fugas em massa, o presidente da Cáritas Síria denuncia a sistemática ocultação das dinâmicas geopolíticas e militares que provocaram essa situação: “Nós fazemos de tudo para defender a paz, enquanto no Ocidente dizem que fazem de tudo em defesa dos direitos humanos, e com este argumento continuam também a alimentar esta guerra infame. Este é o paradoxo terrível em que nos encontramos. E não conseguimos mais nem mesmo entender o que querem realmente”.

Fonte: Canção Nova

 

Subsídios da Campanha Missionária 2015 serão apresentados pelas POM

Campanha missionaria195x270As Pontifícias Obras Missionárias (POM) apresentam, no próximo dia 17, às 14h, durante entrevista coletiva à imprensa, os subsídios da Campanha Missionária 2015. Promovida anualmente em outubro, a Campanha tem como objetivo despertar os cristãos para seu compromisso com a missão da Igreja no mundo.

Participam da coletiva na sede das POM, em Brasília (DF), o bispo auxiliar de São Luís (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, dom Esmeraldo Barreto Farias; o diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti; e a presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), irmã Maria Inês Vieira.

O tema desta edição, "Missão é servir", está em sintonia com a Campanha da Fraternidade 201. O lema aborda: “Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 10,44).

Subsídios
Responsável por organizar, todos os anos, a Campanha Missionária, as POM já enviaram os subsidios às dioceses e prelazias do Brasil para serem distribuídos entre as paróquias e comunidades.

Os materiais também podem ser baixados e multiplicados livremente por meio do site www.pom.org.br.

Neste ano, os subsídios são compostos por: cartaz com o tema e o lema; livrinho da Novena Missionária; DVD com testemunhos missionários; mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões; orações dos fiéis para os quatro domingos de outubro; envelopes para a coleta do Dia Mundial das Missões; seis versões de marcadores de página com a Oração da Campanha Missionária e as imagens de Santa Teresinha do Menino Jesus, São Francisco Xavier, Nossa Senhora Aparecida, Dom Oscar Romero, Charles de Foucauld e do papa Francisco.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) colabora com a Campanha por meio das Comissões para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial e para a Amazônia, além de outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Comina).

A Campanha Missionária tem como auge o Dia Mundial das Missões, celebrado no penúltimo domingo do mês de outubro, que neste ano, será dia 19. Na ocasião será realizada a coleta especial.

Com informações das POM

Fonte: CNBB

 

Vamos à luta, filhos da pátria!

bandeira-brasil1No mês em que se comemora a independência do Brasil, os católicos devem se lembrar que este país nasceu com uma santa missa, celebrada no longínquo 1500. Desde aquele ditoso ano, nossa nação está vocacionada ao amor, porque a eucaristia é a bondade de Deus que se espraia no torrão nacional.

Com a independência, sucedida centúrias após o descobrimento, os filhos desta “mãe gentil” se enlaçam num projeto único: construir uma pátria justa e fraterna. Com efeito, a atual constituição federal preceitua que um dos objetivos do Brasil, isto é, o porquê de ele existir, consiste na erradicação da pobreza (artigo 3.º, III).

O Brasil foi fundado há 500 anos e a Igreja católica Cristo fundou 2000 anos atrás. Cuida-se de duas sociedades perfeitas que visam ao bem comum, sendo que ambas realizaram uma opção preferencial pelos pobres, não exclusiva nem excludente. Sem dúvida, o maior bem que os portugueses nos legaram é a religião católica!

A palavra de ordem clama por uma luta em favor do direito, da paz e da justiça, principalmente em face dos irmãos inermes, que não têm voz nem vez. Daí a conferência episcopal (CNBB) promover todo ano o “grito dos excluídos”.Vamos, pois, à luta, filhos da pátria e da Igreja!

“Nossos peitos, nossos braços são muralhas do Brasil”! Deveras, os brasileiros, católicos e acatólicos, estão decerto dispostos a dar a vida pela terra natal, porém, o que se espera não é uma lide cruenta; nosso destino repousa na revolução incruenta da solidariedade, alicerçada nos valores cristãos.

A padroeira do Brasil, a mãe de Jesus, nossa Senhora Aparecida, roga por nós diuturnamente, sem cessar, pois assim lhe imploramos, e com certeza, mais cedo ou mais tarde, atingiremos a meta de um Estado plenamente independente e feliz, com vida abundante para todos, ao lume do ideário dos discípulos de Jesus (Jo 10, 10).

Fonte: Zenit

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