CNBB e Cáritas Brasileira organizam visita de comitiva da União Europeia e Unicef a cidades afetadas pelas chuvas na Bahia

CNBB-e-Caritas-ajudam-BADesde a última segunda-feira (3), até o próximo dia 8 de janeiro, uma comitiva com membros da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Cáritas Brasileira vai acompanhar o especialista para Emergências Rápidas da ECHO/União Europeia para as Américas, Roman Maicher, e a gestora do Programa Brasil da Cáritas Suíça, Valquíria Lima, numa agenda de visitas às cidades afetadas pelas chuvas na Bahia. O grupo vai a Ilhéus, Itabuna, Itajuípe, Ibicarí, Floresta Azul, Teixeira de Freitas, Medeiros Neto e Itamaraju.

Os organismos internacionais estão se mobilizando, junto às dioceses e paróquias, entidades parceiras e ao Poder Público, para se somarem aos esforços de ajuda e colaboração com as famílias atingidas pelas fortes chuvas no Brasil. A Comitiva chegou a Ilheús nesta segunda-feira, dia 3 de janeiro de 2022, para visualizar o impacto das na região.

De acordo com a última atualização da Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), já são 37.324 desabrigados, 53.934 desalojados, 24 mortos e 434 feridos. O número total de atingidos chega a 629.398 pessoas.

#SOS Bahia e Minas Gerais

A ação se soma à Campanha #SOS Bahia e Minas Gerais: Solidariedade Que Transborda, realizada desde o dia 11 de dezembro de 2021 pela Cáritas Brasileira e pela CNBB. Os recursos arrecadados serão destinados ao apoio às pessoas afetadas pelas fortes chuvas na Bahia e em Minas Gerais.

Participarão da agenda de reuniões os bispos da diocese de Ilhéus, dom Giovani Crippa; Itabuna, dom Carlos Alberto dos Santos; Teixeira de Freitas, dom Jailton de Oliveira Lino; o representante da Unicef/ONU, Bebeto Galvão, e gestores públicos locais como o vice-prefeito e secretário de desenvolvimento social de Ilhéus, Rubenilton Santos da Silva, o prefeito de Itabuna, Augusto Castro, a secretária de assistência social de Itabuna, Andréa Simas e o secretário de agricultura e meio ambiente de Itabuna, Moacir Smith Lima.

Fonte: Site da CNBB

As mensagens do Papa Francisco para o Ano Novo: seguir Jesus, aprender de Maria, construir a paz

Papa-no-Ano-NovoO ano de 2022 começou e várias mensagens surgem como bússolas para a caminhada cotidiana a partir das palavras do Papa Francisco nas celebrações e orações desde o último dia do ano. Francisco parte do Evangelho para anunciar ao mundo inteiro, assim como Maria, que mostra a todas as nações o seu Filho. É da Santa Mãe de Deus que também surgem indicações de atitudes importantes frente à realidade do “escândalo da manjedoura”. O pontífice ainda convidou a construir a paz.

Sigamos o Menino

Na celebração das primeiras vésperas da solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, no dia 31 de dezembro, quando também a Igreja rendeu ação de graças pelo ano que passou, o Papa Francisco indicou seguir o Menino Jesus. Ele, que é mostrado a todos por sua mãe, é o caminho que deve ser seguido e em quem deve ser colocada a confiança: “Sigamo-lo no caminho quotidiano: [Ele] dá plenitude ao tempo, dá sentido às obras e aos dias. Temos fé, nos momentos felizes e dolorosos: a esperança que Ele nos dá é a esperança que nunca desilude”.

Espanto cheio de gratidão

Falando sobre o Tempo do Natal, o Papa disse que a celebração da encarnação do verbo “que se fez carne e habitou entre nós” não deve ser ocorrer sem “espanto”. Em Maria e na Igreja, este espanto é cheio de gratidão:

“A gratidão da Mãe que, contemplando o Filho, sente a proximidade de Deus, sente que Deus não abandonou o seu povo, que Deus veio, que Deus está perto, é Deus conosco. Os problemas não desapareceram, não faltaram as dificuldades e as preocupações, mas não estamos só: o Pai “enviou o seu Filho” ( Gl 4, 4) para nos resgatar da escravidão do pecado e restaurar a nossa dignidade de filhos”

Aprender de Maria

Na celebração da solenidade de Maria, Mãe de Deus, o Papa Francisco sugeriu aprender de Nossa Senhora a atitude de “guardar meditando”. Como mãe, Maria teve de suportar o que Francisco chamou de “escândalo da manjedoura”, também ligado ao que se vive entre “expectativa e realidade”.

Antes da visita dos pastores narrada no Evangelho do primeiro dia do ano, houve o anúncio do anjo com palavras solenes, falando-Lhe do trono de Davi (cf. Lc 1, 31-32), e após o nascimento, o menino acaba tendo de ser colocado numa manjedoura para animais.

‘Como harmonizar o trono do rei e a pobre manjedoura? Como conciliar a glória do Altíssimo e a miséria dum estábulo? Pensemos no desconsolo da Mãe de Deus. Que há de mais duro, para uma mãe, do que ver o seu filho sofrer a miséria? É caso para se sentir desconsolado. Não se poderia censurar Maria, se Se lamentasse de toda aquela desolação inesperada. Ela, porém, não perde a coragem. Não Se queixa, mas está em silêncio. Em vez dos nossos queixumes, opta por uma saída diversa: «Quanto a Maria – diz o Evangelho –, guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração» (Lc 2, 19)”, sublinha Francisco.

O Papa ensina que a cada um, que também pode ter de suportar certos “escândalos da manjedoura”, é possível tirar proveito da colisão entre expectativa e realidade. E isso pode acontecer também na fé, “quando a alegria do Evangelho é posta à prova numa situação difícil por que passamos”.

Olhar materno

No início do novo ano, está o “signo da Santa Mãe de Deus”, o olhar materno “para renascer e crescer”.

“As mães, as mulheres olham o mundo não para o explorar, mas para que tenha vida: olhando com o coração, conseguem manter juntos os sonhos e a realidade concreta, evitando as derivas do pragmatismo assético e da abstração. E a Igreja é mãe, é mãe assim! E a Igreja é mulher, é mulher assim!”

O Papa sugere que “coloquemo-nos sob a proteção desta mulher, a Santa Mãe de Deus, que é nossa mãe. Que Ela nos ajude a guardar e meditar tudo, sem ter medo das provações, na jubilosa certeza de que o Senhor é fiel e sabe transformar as cruzes em ressurreições”.

Deus nos encoraja

No Ângelus do dia 1º de janeiro, o Papa Francisco partilha a imagem do Evangelho, na qual “Deus que, nos braços da sua Mãe e deitado numa manjedoura, nos encoraja ternamente”. E é esse encorajamento necessário para o início de um novo ciclo, ainda na realidade da pandemia:

“Ainda vivemos tempos incertos e difíceis devido à pandemia. Muitos estão assustados com o futuro e sobrecarregados por situações sociais, problemas pessoais, perigos que provêm da crise ecológica, injustiças e desequilíbrios econômicos planetários. Olhando para Maria com o Filho nos braços, penso nas jovens mães e nos seus filhos que fogem das guerras e da fome ou que aguardam nos campos de refugiados. São tantos! E ao contemplarmos Maria que coloca Jesus na manjedoura, pondo-o à disposição de todos, lembremo-nos que o mundo muda e a vida de todos só melhora se nos colocarmos à disposição dos outros, sem esperar que eles comecem a fazê-lo. Se nos tornarmos artífices da fraternidade, seremos capazes de tecer os fios de um mundo dilacerado por guerras e violências.”

Construir a Paz

No Dia Mundial da Paz, Francisco também convidou a olhar não para o que divide, mas “para o bem que nos pode unir”, evitando a lamentação, mas arregaçando as mangas para construir a paz.

“No início do novo ano desejo a todos a paz, que é o compêndio de todo o bem. Paz!”

Confiar-nos ao Senhor

Mais um voto que pode ser extraído das palavras do Papa para o início de 2022 é a confiança em Deus.

“Nos bons e nos maus momentos, confiemo-nos a Ele, que é a nossa força e a nossa esperança. E não vos esqueçais: convidemos o Senhor para vir dentro de nós, para vir à nossa realidade, por pior que seja, como uma manjedoura: “Senhor, não gostaria que entrasses, mas olha para ela, permanece próximo”. Façamos isto”, sugere Francisco.

Fonte: Site da CNBB

Presidente da CNBB deseja que 2022 inspire mudanças profundas

ano-novo-2O ano de 2022 está chegando trazendo na bagagem a esperança altruísta de vivenciar o ‘novo normal’ imposto pela pandemia da covid-19 e o avanço da vacinação no mundo que trouxe um pouco mais de alívio e segurança para a população.

Em mensagem por ocasião do início de um novo ano, o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, aponta que a humanidade deve compreender que o chamado ‘novo normal’ não pode significar uma volta ao passado.

“As atitudes egoístas, o consumo sem limite, o descaso com a casa comum e a indiferença em relação aos mais pobres têm provocado muitos adoecimentos, o novo ano precisa inspirar mudanças profundas. Essas transformações devem começar na interioridade de cada um de nós”, disse.

Dom Walmor ressaltou ainda que os cristãos têm o desafio de apontar o caminho da fraternidade, amizade social, a partir de gestos de solidariedade e defesa dos direitos e da justiça.

“A meta para 2022 precisa ser construir, reconstruir, sempre mais a fraternidade, amizade social, sobre os pilares da solidariedade e dos ensinamentos de Jesus Cristo nosso Senhor”, apontou.

O presidente da CNBB destaca ainda o ano jubilar que vai celebrar os 70 anos de criação da CNBB, a ser comemorado dia 14 de outubro de 2022.

“Este ano jubileu avançarmos mais da tarefa de investir numa igreja sinodal, efetivamente de comunhão e participação fecundos da missão. Contemplaremos a nossa história, atentos aos desafios vencidos pelos evangelizadores que nos precederam para revigorarmos, sempre cada vez mais, o compromisso de ajudar o Brasil a se tornar mais justo, solidário e fraterno. É tempo de reconstruir o Brasil é tempo de reconstruir a sociedade na justiça e na paz”, destacou



Fonte: Site da CNBB

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