Nova beatificação que toca o Brasil: o missionário italiano, Pe. Giovanni Schiavo

pe.-joaoFoi beatificado, no sábado, 28 de outubro, em Caxias do Sul (RS), o Pe. Giovanni Schiavo (Pe. João Schiavo), missionário italiano da Congregação de São José, fundada por São Leonardo Murialdo.

O Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, veio ao Brasil para beatificar Pe. Schiavo. Segundo o purpurado, a figura do sacerdote “é caracterizada pela santidade e dinamismo apostólico. Segundo uma testemunha, o povo considerava santo Pe. Giovanni por sua maneira de ser, pelo seu modo de celebrar, rezar e acolher as pessoas”.

O sacerdote italiano desenvolveu as Obras Josefinas no Brasil, a formação religiosa dos primeiros confrades brasileiros e fundou a Congregação das Irmãs Murialdinas, segundo o carisma de São Leonardo Murialdo.

Na manhã deste domingo, 29, em sua reflexão do Ângelus, na Praça São Pedro, o Papa Francisco recordou a beatificação do padre João Schiavo. “Ele trabalhou com zelo a serviço do povo de Deus”, disse o Sucessor de Pedro. “Que seu exemplo nos ajude a viver em plenitude à nossa adesão a Cristo e ao Evangelho”, reiterou.

As informações são da Rádio Vaticano.

Celebração

O rito de beatificação foi composto por oito atos: pedido do bispo diocesano Dom Alessandro Ruffinoni para a beatificação, breve apresentação da biografia de Pe. João Schiavo pelo postulador Pe. Orides Ballardin, leitura da carta apostólica em latim, revelação do quadro de glória do beato, canto do hino de beatificação, exposição da relíquia, breve agradecimento do bispo diocesano Dom Ruffinoni e abraço da paz ao Cardeal Angelo Amato.

Ao final da homilia, lida na beatificação de João Schiavo, Dom Angelo Amato pediu: “Que o nosso beato nos abra os olhos para vermos e fazermos o bem, semeando em nossos corações, nas nossas comunidades, família e sociedade, o bem. Que possamos colher os frutos do bem que são amor, perdão, alegria, amizade e partilha, como foi a existência do Padre Schiavo. Comtemplemo-lo, imitemo-lo e imploremos a sua intercessão”.

Informações de Julia Beck, da Redação do Portal da Canção Nova, com contribuição de Arquidiocese de Caxias do Sul.

Fonte: cnbb.net.br

Testemunho dos mártires impõe seguir adiante no ecumenismo, diz Papa

papa-francisco-RVCitando novamente o ecumenismo de sangue, Papa deseja que diálogo ecumênico continue todos os dias


Na manhã da última quinta-feira, 26, o Papa Francisco recebeu em audiência uma delegação escocesa, guiada pelo Moderador da Igreja da Escócia, Derek Browning.

No encontro, Francisco relembrou a proximidade dos 500 anos da Reforma Protestante e mostrou gratidão pelo progresso no diálogo ecumênico. “Agradeçamos ao Senhor pelo grande dom de conseguirmos viver este ano como verdadeiros irmãos, não mais como rivais, depois de demasiados séculos de desconfiança e conflito”.

O Papa destacou como fruto deste caminho ecumênico empreendido, a “purificação da memória”. E motivou: “no espírito do Evangelho, prossigamos agora no caminho da caridade humilde, que leva à superação das divisões e à cura das feridas.”

O Santo Padre falou ainda sobre o “ecumenismo de sangue”, lembrando o sofrimento de muitos cristãos, que vivem graves provações e são perseguidos pelo nome de Jesus, chegando ao martírio. “O testemunho deles nos impõe ir avante com amor e coragem até ao fim. O nosso empenho em rezar uns pelos outros e a superar as feridas do passado são respostas devidas também a eles, dentro deste grande ‘nós’ da fé”, afirmou.

O Papa concluiu fazendo votos de que o caminho rumo à unidade visível continue todos os dias e traga ricos frutos no futuro, como aconteceu no recente passado. Para isso, Francisco assegurou a plena colaboração da Igreja Católica, através do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, “que deseja continuar a avançar juntos”.

Fonte: noticias.cancaonova.com

Conheça o cartaz da CF 2018: “Superação da violência só será possível com a união de todos”

cartaz-Cf-2018Um grupo de pessoas com as mãos dadas, de diferentes idades e etnias, representando a multiplicidade da sociedade brasileira é a mensagem exposta no cartaz da Campanha da Fraternidade 2018. Especialmente no Ano do Laicato, a Igreja no Brasil convida a todos, por meio da CF 2018, a refletir sobre a problemática da violência, particularmente em como superá-la.

No cartaz, segundo o secretário-executivo das Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Luís Fernando, as pessoas que nele formam um círculo e unem as mãos indicam que a superação da violência só será possível a partir da união de todos. “A violência atinge toda a sociedade brasileira em suas múltiplas esferas, o caminho para superar a violência é a fraternidade entre as pessoas que se unem para implementar a cultura da paz”, explica.

A escolha do Cartaz, de acordo com o padre Luís Fernando, foi feita com base em duas etapas. A primeira foi aberta a participação da população que pôde enviar sugestões de arte por meio de um edital aberto ao público e a segunda passou pela avaliação do Conselho Permanente da CNBB. “A partir dessa escuta é que chegou a atual configuração do Cartaz”, sublinhou.

Com o tema “Fraternidade e superação da violência”, a CF 2018 além de mapear a violência, colocará também em evidência as iniciativas que existem para superá-la, bem como despertar novas propostas com esse objetivo. “A Igreja no Brasil escolheu o tema da superação da violência devido ao crescimento dos índices de violência no Brasil. Esse tema já foi discutido na década de 80, num contexto em que o país vivia a recessão militar e dentro desse contexto foi possível mapear diversas formas de violência”, afirma padre Luís.

Ele explica ainda que o lema da CF “Vós sois todos irmãos” foi extraído do capítulo 23 do Evangelho de São Mateus, no qual Jesus repreende os fariseus e mestres da lei, por suas práticas não serem coerentes com os seus discursos: “Os fariseus e mestres da lei valorizavam a sociedade hierarquizada. Jesus propõe-lhes então um novo modelo mais comunitário e fraterno “Vós sois todos irmãos”.

“O lema da Campanha da Fraternidade 2018 é um convite para a superação da violência por meio do reconhecimento de que cada pessoa humana é irmão, é irmão e se assim o é então não se pode deferir contra ele (a) atos de violência”, finaliza padre Luís.

Subsídios

Além do cartaz, todo ano a Igreja no Brasil disponibiliza subsídios e materiais para ajudar as comunidades, famílias e cidadãos a vivenciarem o propósito da Campanha. Esses materiais estarão à disposição do público no site da Edições CNBB a partir da última semana de outubro.

Padre Luís Fernando explica ainda que o principal subsídio é o texto-base que apresenta uma reflexão do tema a partir do método ver, julgar e agir. Além disso, haverá ainda subsídios para alunos do ensino fundamental, médio e grupos juvenis. Já para ajudar na oração quaresmal, uma vez que a CF é lançada durante este período haverá também celebrações em família, via-sacra, vigília, eucaristia, celebração da misericórdia e celebração ecumênica.

Fonte: cnbb.net.br

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