Família Vicentina celebra 400 anos de fundação
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- Segunda, 30 Janeiro 2017 08:54
A Família Vicentina celebra, este ano, o quarto centenário do nascimento de seu carisma de serviço aos pobres.
A congregação está presente nos cinco continentes com uma grande variedade de ministérios: missões, obras de assistência médica, atenção aos sem-teto, refugiados, crianças abandonadas, mães que sustentam suas famílias, e a favor da educação, formação, promoção e desenvolvimento das obras.
Atualmente, a Família Vicentina possui 225 ramos de várias comunidades de vida consagrada e associações laicais em mais de 80 países do mundo. Dentre os ramos mais importantes e conhecidos estão a Associação Internacional da Caridade (AIC), a Congregação da Missão, as Filhas da Caridade (fundadas por Santa Luísa de Marillac), a Sociedade de São Vicente de Paulo (fundada pelo Beato Frederico Ozanam), a Associação da Medalha Milagrosa, a Juventude Vicentina Mariana (JMV), os seculares Lazaristas (MISEVI), as Irmãs Missionárias da Caridade de Santa Joana Anthida Touret e outros ramos.
Projetos para o Ano Jubilar
O Superior Geral da Congregação da Missão e da Companhia das Filhas da Caridade, padre Tomaž Mavrič, incentivou a viver este ano jubilar, partilhando a experiência de quatro projetos comuns:
– A peregrinação da relíquia do coração de São Vicente de Paulo que teve início nesta quarta-feira, 25, em Folleville, na França, e visitará todos os países onde a Família Vicentina está presente.
– A implementação de um projeto mirado a envolver todos os ramos da Família Vicentina em favor dos estrangeiros, refugiados, sem-teto e migrantes deslocados.
– Um simpósio internacional sobre a atualidade do carisma da missão e caridade, que se realizará, em Roma, de 13 a 15 de outubro deste ano. Após o encontro a Família Vicentina será recebida pelo Papa Francisco.
– O International Film Festival, concurso internacional focalizado na vida de São Vicente de Paulo.
Um pouco da história
O ano de 1617 é importante na vocação de São Vicente de Paulo por dois motivos: 25 de janeiro, festa da Conversão de São Paulo, o Santo pregou o primeiro sermão da missão, em Folleville, na França, depois de ouvir a confissão de um agricultor em fim de vida que lhe fez entender o abandono espiritual em que viviam os pobres das áreas rurais.
Em agosto daquele ano, em sua experiência de pároco em Châtillon, se encontra face a face com a pobreza e a miséria que transformará a vida do Santo da Caridade.
Vicente de Paulo percebe que era necessário educar as pessoas, torná-las conscientes de sua dignidade, elevá-las como seres humanos e ensiná-las a verdade do desígnio de Deus.
Os acontecimentos de Folleville e Châtillon marcaram, em 1617, o início do carisma vicentino que prossegue hoje um caminho de 400 anos de serviço aos pobres, seguindo o exemplo de seu fundador São Vicente de Paulo, padroeiro universal das Obras de caridade.
Fonte: Canção Nova
Arcebispo do Panamá divulga data da JMJ 2019
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- Quinta, 26 Janeiro 2017 13:37
A Jornada Mundial da Juventude de 2019 acontecerá entre os dias 22 e 27 de janeiro. O anúncio foi feito na última sexta-feira, 20 de janeiro, pelo arcebispo do Panamá, dom José Domingo Ulloa Mendieta, durante uma coletiva de imprensa na Cidade do Panamá, sede do evento.
Dom Ulloa aproveitou a oportunidade para reiterar a gratidão da Igreja panamenha ao Papa Francisco por escolher o Panamá como anfitrião da JMJ 2019. O bispo explicou que a escolha da data foi considerada especialmente “por razões relacionadas com ao clima”.
"Estamos bem cientes do fato de que em alguns países não é época de férias, mas estamos convencidos de que isso não será um obstáculo para muitos milhares de jovens de outros continentes para vir ao Panamá e encontrar Jesus Cristo, a mão de nossa Mãe a Virgem Maria, e sob a orientação do sucessor de Pedro", ponderou dom José Domingo Ulloa Mendieta.
Dirigindo-se aos jovens, o arcebispo acrescentou: "Vocês são as verdadeiras estrelas desta Jornada Mundial da Juventude, Panamá espera com braços abertos e coração para compartilhar sua fé, para sentir a Igreja!".
Logo e hino
Na ocasião, foi lançado o concurso para a escolha do hino e da logomarca da JMJ 2019. As inscrições serão recebidas até o dia 16 de fevereiro pelo site da Arquidiocese do Panamá.
Cruz Peregrina
Durante a entrevista coletiva, o arcebispo do Panamá explicou que, no Domingo de Ramos, dia 9 de abril, acontecerá a entrega da Cruz Peregrina da JMJ aos jovens panamenhos pelos jovens poloneses. A cerimônia acontecerá no Vaticano. A peregrinação acontecerá após este evento, passando pelo Caribe, no México até chegar um mês antes ao Panamá.
Temática
O tema escolhido para a JMJ 2019 faz parte de um itinerário mariano escolhido pelo papa. Para 32ª Jornada Mundial da Juventude, neste ano de 2017, o tema é “O Todo-poderoso realizou grandes coisas em meu favor”. Para a 33ª Jornada, a ser celebrada em 2018, o tema escolhido pelo pontífice é “Não temas, Maria, porque encontraste graça junto de Deus”. Estas jornadas de 2017 e 2018 serão vividas nas dioceses. Para a 34ª Jornada Mundial da Juventude, que se realizará no Panamá, em 2019, o tema será “Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”.
De acordo com Dicastério para os Leigos, Família e Vida, “os três temas anunciados têm como objetivo dar uma conotação mariana forte ao itinerário espiritual das próximas JMJ, recordando ao mesmo tempo a imagem de uma juventude a caminho entre passado (2017), presente (2018) e futuro (2019), animada pelas três virtudes teologais: fé, caridade e esperança”.
Fonte: CNBB
Papa escreve carta a detentos: nunca aprisionem a dignidade
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- Segunda, 23 Janeiro 2017 08:55
O Papa Francisco escreveu uma carta aos detentos da Casa de Reclusão Dois Palácios, de Pádua, por ocasião de uma conferência organizada recentemente pelo jornal feito pelos detentos de Pádua, “Horizontes Restritos”. Na carta, Francisco pede que os presos mantenham a esperança e nunca aprisionem a dignidade.
O Santo Padre destaca que é preciso uma conversão cultural, para que os detentos nunca deixem de ser, antes de tudo, pessoas com sua dignidade e a fim de que a pena não seja o fim de suas vidas, para que cada um possa aspirar a um futuro melhor.
Na carta dirigida a eles, Francisco escreve que imagina ver em seus olhares tantos cansaços, pesos e decepções, mas também um vislumbre da luz da esperança, que ele encoraja a não sufocar jamais.
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O Papa também pede a quem tem a responsabilidade e a possibilidade que ajude os detentos a fazer com que a esperança não se apague, a fim de que prevaleça o “ser pessoa” dos detentos. “Vocês são pessoas presas, sempre o substantivo deve prevalecer sobre o adjetivo, sempre a dignidade humana deve preceder e iluminar as medidas detentivas”.
A mensagem do Papa é um encorajamento à reflexão, para que se realizem sentimentos de humanidade que possam atravessar as “portas blindadas” e a fim de que os corações nunca estejam blindados à esperança de um futuro melhor para cada um.
Francisco adverte ainda que se a dignidade é definitivamente encarcerada, não há mais espaço, na sociedade, para recomeçar e para acreditar na força renovadora do perdão. Mas é em Deus que sempre há lugar para recomeçar, frisa o Pontífice, para ser consolado e reabilitado pela misericórdia que perdoa.
Fonte: Canção Nova com Rádio Vaticano em italiano
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