Na Catequese, Papa afirma que viagem ao Egito foi "sinal de paz"

papa catequese perdaoO Papa Francisco disse na Catequese desta quarta-feira, 3, no Vaticano, que a sua recente viagem ao Egito foi um “sinal de paz”, agradecendo pelo acolhimento da população, das autoridades civis e religiosas do país.

Diante de 20 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Pontífice recordou as etapas principais de sua viagem ao Egito, realizada no último final de semana. Sobre o lema “O Papa da paz no Egito da paz”, Francisco destacou que a visita ao país foi um final de paz para toda aquela região, que infelizmente sofre por causa dos conflitos e do terrorismo.

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Na Universidade de Al-Azhar, a presença de Francisco teve duas finalidades: o diálogo entre cristãos e muçulmanos ao encontrar o Grande Imã e, ao mesmo tempo, a promoção da paz no mundo ao participar da Conferência Internacional.

“Neste contexto, ofereci uma reflexão que valorizou a história do Egito como terra de civilização e terra de alianças. Para toda a humanidade, o Egito é sinônimo de antiga civilização, de tesouros da arte e do conhecimento; e isso nos recorda que a paz se constrói mediante a educação, a formação da sabedoria, de um humanismo que compreende como parte integrante a dimensão religiosa, a relação com Deus. A paz se constrói também partindo da aliança entre Deus e o homem, fundamento da aliança entre todos os homens, baseada no Decálogo escrito no Sinai, mas muito mais profundamente no coração de cada homem de todos os tempos e lugares, lei que se resume nos dois mandamentos de amor a Deus e ao próximo.”

Com o Presidente da República do Egito, emergiu o papel do país na região médio-oriental, que lhe confere uma tarefa peculiar no caminho rumo a uma paz estável e duradoura, que se apoia não no direito da força, mas na força do direito.

Ecumenismo

Já com o Patriarca dos coptas ortodoxos, Papa Tawadros II, foi vivido um momento de forte comunhão. “Renovamos o compromisso, assinando também uma Declaração Comum, de caminhar juntos e nos comprometer a não repetir o Batismo ministrado nas respectivas Igrejas. Juntos, rezamos pelos mártires dos recentes atentados que atingiram tragicamente aquela venerável Igreja; e o sangue deles fecundou este encontro ecumênico, do qual participou também o Patriarca de Constantinopla Bartolomeu, meu querido irmão.”

A Igreja no Egito

O segundo dia da viagem foi dedicado aos fiéis católicos, com a Missa celebrada no estádio da Aeronáutica militar, em que o Papa os exortou a reviver a experiência dos discípulos de Emáus, isto é, de encontrar sempre em Cristo a alegria da fé e o ardor da esperança.

O último momento foi com os sacerdotes, os religiosos e as religiosas e os seminaristas, no Seminário Maior. “Há muitos seminaristas, e isso é uma consolação”, disse o Papa.

“Nesta comunidade de homens e mulheres que escolheram doar a vida a Cristo, vi a beleza da Igreja no Egito, e rezei por todos os cristãos no Oriente Médio, para que sejam sal e luz naquelas terras.”

Egito: sinal de esperança

O Egito, disse ainda o Papa, foi sinal de esperança, refúgio e ajuda. “Quando aquela parte do mundo tinha fome, Jacó com seus filhos foram para lá. Depois, quando Jesus foi perseguido, também foi lá. Por isso, contar para vocês esta viagem entra no caminho de falar da esperança. Para nós, o Egito tem aquele sinal de esperança, seja para a história, seja para o presente.”

Francisco concluiu pedindo a intercessão da Sagrada Família, que migrou para as margens do Nilo, para que abençoe e proteja sempre o povo egípcio e o guie no caminho da prosperidade, da fraternidade e da paz.

Após a catequese, o Papa saudou os numerosos grupos presentes na Praça, de modo especial os brasileiros oriundos da família Esperança, da Federação Brasileira de Academias de Medicina, e os fiéis de Ribeirão Preto, Londrina e Caratinga.

Fonte: Canção Nova

Celebração Ecumênica relembra 500 anos da Reforma Protestante

img 8268 1A noite desta terça-feira, 2 de maio, na 55ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil foi marcada pela celebração ecumênica das Igrejas que fazem parte do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic). Estiveram presentes representantes das Igrejas Católica Apostólica Romana, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia e Igreja Presbiteriana Unida.

Na celebração, o Bispo referencial para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso, Dom Francisco Biasin covidou o bispo primaz da Igreja Anglicana no Brasil, Francisco de Assis Silva, para proferir as reflexões.

Ele recordou momentos históricos da Reforma Protestante e da Reforma Luterana, classificou momentos cruciais na história para o desenvolvimento do diálogo entre as religiões, além de pontuar traços importantes naquilo que une às Igrejas Cristãs.

O bispo da Igreja Anglicana recordou que metade das guerras e conflitos não ocorreram por causa de Jesus, nem das escrituras, mas por causa de poder, o que gerou afastamento entre as religiões. Mas no século XX, passos importantes para o diálogo e a aproximação começaram a dar sinais, como, o Congresso de Edimburgo, em 1910, a criação do Conselho Mundial de Igreja e o Concílio Vaticano II.

“Foram muito favoráveis e animadores. São movimentos que trouxeram luz, onde havia trevas, trouxeram coexistência generosa, onde antes havia disputa”, pontuou.

O bispo também fez um apelo as Igrejas presentes. “Hoje nós temos novos desafios que estão numa sociedade onde tudo se transforma rapidamente. Então precisamos maturar uma nova reforma juntos, porque hoje está virando moda as Igrejas da fé rápida, do consumo imediato e muita vezes não tão gratuito”, apela.

Precisamos continuar a caminhada ecumênica com a coragem para nos convertermos uns aos outros, principalmente aos pobres que estão tendo seus direitos arrancados, muitas vezes por representantes que se dizem cristãos. "O povo de Deus espera de nós um compromisso com a justiça e a verdade. Aprendamos juntos a redescobrir o poder de Cristo em nossas vidas e a termos coragem em nossas comunidades locais, a fazer o que esperam que a gente faça, que é revelar a face de Deus, que deu a sua vida pela justiça e pelo amor.

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Fonte: A12.com

Francisco e Jacinta Marto serão canonizados em 13 de maio pelo Papa Francisco

fatima pastorinhos francisco jacintaDois dos pastorinhos de Fátima, os beatos Francisco e Jacinta Marto serão canonizados no próximo dia 13 de maio em cerimônia presidida pelo Papa Francisco em Fátima, em sua visita por ocasião do centenário das aparições de Nossa Senhora. A data foi decidida e anunciada nesta quinta-feira, 20, em consistório, uma reunião do Papa com os cardeais.

Francisco e Jacinta serão os santos não-mártires mais jovens da história da Igreja católica. Eles foram beatificados há 17 anos, também em Fátima. “O Santuário de Fátima volta assim a ser o palco de uma cerimônia no processo de canonização de Francisco e Jacinta, depois de, a 13 de maio de 2000, João Paulo II ter presidido ali à beatificação dos dois videntes”, declara o Santuário de Fátima.

A última etapa para a canonização dos dois pastorinhos foi concluída no último dia 23 de março, quando o Papa Francisco aprovou o milagre atribuído a eles. Trata-se da cura milagrosa de uma criança no Brasil.

A decisão da comissão de peritos ou científica sobre a aceitação do milagre foi posteriormente analisada por uma comissão de teólogos, que recomendou a aceitação à Congregação para a Causa dos Santos e depois foi encaminhada ao Papa. Com a canonização no próximo dia 13 de maio, chega ao fim um processo iniciado há 65 anos.

A canonização é a confirmação, por parte da Igreja Católica, de que alguém é digno de culto público universal, podendo ser apresentado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.

A festa litúrgica de Francisco e Jacinta Marto ocorre a 20 de fevereiro, dia da morte de Jacinta.

Assista: Saiba como foi a aparição do Anjo da Paz para os três pastorinhos

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