Vaticano divulga programação do Papa na Semana Santa

Papa presidirá as tradicionais celebrações da Semana Santa,
tempo litúrgico mais importante da Igreja católica

celebracoes-com-o-PapaO Vaticano informou nesta terça-feira, 28, a programação do Papa Francisco para a Semana Santa deste ano. O Santo Padre presidirá todas as tradicionais celebrações desse tempo que é o ápice da vida cristã.

A Semana começa em 9 de abril, Domingo de Ramos, quando o Santo Padre abençoará os ramos e, ao término da procissão, presidirá a Santa Missa às 10h (hora local, 5h em Brasília). Nessa ocasião será celebrada em todo o mundo, em âmbito diocesano, a 32ª Jornada Mundial da Juventude com o tema “Grandes coisas fez por mim o Onipotente” (Lc 1, 49).

Na Quinta-Feira Santa, 13, Francisco presidirá a celebração da Missa do Crisma às 9h30 (hora local, 4h30 em Brasília) com os cardeais, patriarcas, arcebispos, bispos e presbíteros (diocesanos e religiosos) presentes em Roma. Também neste dia, o Papa deve presidir a Missa de Lava Pés em local e horário ainda a ser divulgado. Nos últimos anos, Francisco tem escolhido como local para esta celebração instituições da periferia, voltadas à caridade e a medidas socioeducativas.

A celebração da Paixão do Senhor, na Sexta-Feira Santa, 14, será na Basílica Vaticana a partir das 17h (hora local, 12h em Brasília). O Pontífice presidiá a Liturgia da Palavra, a Adoração da Cruz e o Rito da Comunhão. À noite, no Coliseu, a tradicional Via Sacra, ao término da qual o Papa fará uma reflexão e concederá a benção apostólica aos fiéis.

No Sábado Santo, a vigília pascal será às 20h30 (hora local, 15h30 em Brasília), na Basílica de São Pedro. O Papa vai presidir a Liturgia da Palavra, a Liturgia Batismal e a Liturgia Eucarística, que será concelebrada com os cardeais e bispos que desejarem e alguns padres, conforme disponibilidade dos lugares.

No Domingo de Páscoa, 16, além de presidir a Missa às 10h (hora local, 5h em Brasília), o Papa concederá aos fiéis a Benção Urbi et Orbi, direcionada a todos os povos.

Fonte: Canção Nova Notícias

Para CNBB, Reforma da Previdência “escolhe o caminho da exclusão social”

CP-mar2017-coletiva-2A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta quinta-feira, dia 23 de março, uma nota sobre a Reforma da Previdência. No texto, aprovado pelo Conselho Permanente da entidade, os bispos elencam alguns pontos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, considerando que a mesma “escolhe o caminho da exclusão social” e convocam os cristãos e pessoas de boa vontade “a se mobilizarem para buscar o melhor para o povo brasileiro, principalmente os mais fragilizados”.

Em entrevista coletiva à imprensa, também foram apresentadas outras duas notas. Uma sobre o foro privilegiado e outra em defesa da isenção das instituições filantrópicas. Na ocasião, a Presidência da CNBB falou das atividades e temas de discussão durante a reunião do Conselho Permanente, que teve início na terça-feira, dia 21 e terminou no fim da manhã desta quinta, 23.

Apreensão

Na nota sobre a PEC 287, a CNBB manifesta apreensão com relação ao projeto do Poder Executivo em tramitação no Congresso Nacional. “A previdência não é uma concessão governamental ou um privilégio. Os direitos Sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio”, salientam os bispos.

O Governo Federal argumenta que há um déficit previdenciário, justificativa questionada por entidades, parlamentares e até contestadas levando em consideração informações divulgadas por outros governamentais. Neste sentido, os bispos afirmam não ser possível “encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias”.

A entidade valorizou iniciativas que visam conhecer a real situação do sistema previdenciário brasileiro com envolvimento da sociedade.

Leia na íntegra:

NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 287/16 – “REFORMA DA PREVIDÊNCIA”

“Ai dos que fazem do direito uma amargura e a justiça jogam no chão”
(Amós 5,7)

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 21 a 23 de março de 2017, em comunhão e solidariedade pastoral com o povo brasileiro, manifesta apreensão com relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, de iniciativa do Poder Executivo, que tramita no Congresso Nacional.

O Art. 6º. da Constituição Federal de 1988 estabeleceu que a Previdência seja um Direito Social dos brasileiros e brasileiras. Não é uma concessão governamental ou um privilégio. Os Direitos Sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio.

Abrangendo atualmente mais de 2/3 da população economicamente ativa, diante de um aumento da sua faixa etária e da diminuição do ingresso no mercado de trabalho, pode-se dizer que o sistema da Previdência precisa ser avaliado e, se necessário, posteriormente adequado à Seguridade Social.

Os números do Governo Federal que apresentam um déficit previdenciário são diversos dos números apresentados por outras instituições, inclusive ligadas ao próprio governo. Não é possível encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias. É preciso conhecer a real situação da Previdência Social no Brasil. Iniciativas que visem ao conhecimento dessa realidade devem ser valorizadas e adotadas, particularmente pelo Congresso Nacional, com o total envolvimento da sociedade.

O sistema da Previdência Social possui uma intrínseca matriz ética. Ele é criado para a proteção social de pessoas que, por vários motivos, ficam expostas à vulnerabilidade social (idade, enfermidades, acidentes, maternidade...), particularmente as mais pobres. Nenhuma solução para equilibrar um possível déficit pode prescindir de valores éticos-sociais e solidários. Na justificativa da PEC 287/2016 não existe nenhuma referência a esses valores, reduzindo a Previdência a uma questão econômica.

Buscando diminuir gastos previdenciários, a PEC 287/2016 “soluciona o problema”, excluindo da proteção social os que têm direito a benefícios. Ao propor uma idade única de 65 anos para homens e mulheres, do campo ou da cidade; ao acabar com a aposentadoria especial para trabalhadores rurais; ao comprometer a assistência aos segurados especiais (indígenas, quilombolas, pescadores...); ao reduzir o valor da pensão para viúvas ou viúvos; ao desvincular o salário mínimo como referência para o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), a PEC 287/2016 escolhe o caminho da exclusão social.

A opção inclusiva que preserva direitos não é considerada na PEC. Faz-se necessário auditar a dívida pública, taxar rendimentos das instituições financeiras, rever a desoneração de exportação de commodities, identificar e cobrar os devedores da Previdência. Essas opções ajudariam a tornar realidade o Fundo de Reserva do Regime da Previdência Social – Emenda Constitucional 20/1998, que poderia provisionar recursos exclusivos para a Previdência.

O debate sobre a Previdência não pode ficar restrito a uma disputa ideológico-partidária, sujeito a influências de grupos dos mais diversos interesses. Quando isso acontece, quem perde sempre é a verdade. O diálogo sincero e fundamentado entre governo e sociedade deve ser buscado até à exaustão.

Às senhoras e aos senhores parlamentares, fazemos nossas as palavras do Papa Francisco: “A vossa difícil tarefa é contribuir a fim de que não faltem as subvenções indispensáveis para a subsistência dos trabalhadores desempregados e das suas famílias. Não falte entre as vossas prioridades uma atenção privilegiada para com o trabalho feminino, assim como a assistência à maternidade que sempre deve tutelar a vida que nasce e quem a serve quotidianamente. Tutelai as mulheres, o trabalho das mulheres! Nunca falte a garantia para a velhice, a enfermidade, os acidentes relacionados com o trabalho. Não falte o direito à aposentadoria, e sublinho: o direito — a aposentadoria é um direito! — porque disto é que se trata.”

Convocamos os cristãos e pessoas de boa vontade, particularmente nossas comunidades, a se mobilizarem ao redor da atual Reforma da Previdência, a fim de buscar o melhor para o nosso povo, principalmente os mais fragilizados.

Na celebração do Ano Mariano Nacional, confiamos o povo brasileiro à intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Deus nos abençoe!

Brasília, 23 de março de 2017.

Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

Fonte: CNBB

Papa Francisco completa quatro anos de pontificado

Francisco é o primeiro papa latino-americano da história. É também o primeiro papa nascido no Hemisfério Sul e o primeiro proveniente da Ordem dos Jesuítas

O Papa Francisco completa nesta segunda-feira, 13, quatro anos à frente da Igreja Católica.

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Jorge Mario Bergoglio assumiu o papado após a renúncia de Bento XVI anunciada em 28 de fevereiro de 2013. Após dois dias de conclave e cinco rodadas de votação, os 115 cardeais eleitores reunidos na Capela Sistina elegeram o, naquele ano, arcebispo de Buenos Aires, como novo pontífice da Igreja Católica, em 13 de março, às 20h12 (horário de Brasília).

Francisco é o primeiro papa latino-americano da história. É também o primeiro papa nascido no Hemisfério Sul e o primeiro proveniente da Ordem dos Jesuítas.

Até este ano, Francisco já realizou: 226 Angelus, 178 audiências gerais, 24 viagens apostólicas e duas Jornadas Mundiais da Juventude. Escreveu duas exortações apostólicas (Amoris Laeticia e Evangelii Gaudium), uma Bula (Misericordie vultus), duas encíclicas (Laudato Si e Lumen Fidei), além de constituições apostólicas, cartas, discursos, homilias, motu proprios e mensagens.

Fonte: Canção Nova Notícias

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