Legião de Maria realiza tríduo da Medalha Milagrosa na Catedral

novena medalha milagrosaA Legião de Maria convida a todos para rezarem juntos em honra à Nossa Senhora das Graças. Na próxima sexta-feira, dia 24, começa o tríduo da Medalha Milagrosa, na missa das 07h, na Catedral.

O tríduo acontece sempre na missa de 07h. Já no dia 27 de novembro (segunda-feira), às 07h, acontecerá uma missa festiva para celebrar o dia de Nossa Senhora das Graças, com chuva de pétalas de rosas.

Medalha Milagrosa

* Fonte: formacao.cancaonova.com


ORIGEM

Em 27 de novembro de 1830, na Capela das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris, a Virgem Maria apareceu à humilde noviça Catarina Labouré. A Santíssima Virgem surgiu sobre um globo, oferecendo-o a Deus em sinal de súplica, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor. Maria disse: “Este globo representa o mundo inteiro e, cada pessoa em particular”. De suas mãos saiam raios brilhantes de luz, formando um quadro oval, que continham as seguintes palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós ”. No reverso do quadro havia um “M” sobre uma cruz e por baixo os corações de Jesus e de Maria.

Nossa Senhora pediu à noviça que mandasse cunhar uma medalha igual ao modelo apresentado, fazendo-lhe a seguinte promessa: “As pessoas que a usarem com fé e confiança receberão graças especiais”. E assim foi cunhada, em Paris, esta medalha, que logo se espalhou pelo mundo inteiro, operando graças tão numerosas e extraordinárias, que os fiéis passaram espontaneamente a chamá-la “medalha milagrosa”.

A MEDALHA MILAGROSA

A Virgem Maria aparece esmagando a serpente, gesto que simboliza a vitória sobre o mal, pois Ela é nossa medianeira. Os raios são as graças que Ela deseja conceder aos seus devotos. E as 12 estrelas são as 12 tribos de Israel. O coração cercado de espinhos significa o Coração Sagrado de Jesus. O “M” significa Maria. Já o coração transpassado por uma espada significa o Coração Imaculado de Maria. O travessão e a cruz significam o calvário, realizado a cada Santa Missa.

PRÁTICAS

Usar a medalha com confiança e devoção. Beijá-la de manhã e à noite dizendo : “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.

CONVERSÃO DE UM JUDEU

Em 1842, na igreja de Santo André delle Fratte, em Roma, Itália, aconteceu a conversão do judeu Afonso Ratisbone. Este foi visitar um grande amigo na capital italiana, o Barão Teodoro de Bussiere, que era católico. Depois de uma longa conversa, este entregou uma medalha a Afonso, pedindo-lhe que a usasse. Ele não recusou. Seu amigo a entregou rogando a Virgem por sua conversão.

No dia 20 de janeiro de 1842, Afonso foi passear com seu amigo Teodoro, que o convidou para ir até a igreja de Santo André delle Fratte visitar um amigo padre. Afonso não o acompanhou, permaneceu no interior da igreja o esperando. No entanto, ele sentiu uma força interior que o fez começar a andar pela igreja quando uma capela lhe chamou a atenção por sua luminosidade. Então, ele viu a Santíssima Virgem que, de pé, apareceu-lhe sobre o altar – viva, grande, majestosa – como está representada na medalha milagrosa. Ele ajoelhou-se ao ter a visão, e depois de alguns minutos, Ela colocou suas mãos entre as deles, quando ele pôde perceber sua misericórdia e perdão.

Quando o amigo retornou o encontrou de joelhos com suas mãos apoiadas na capela, mergulhada em lágrimas. Afonso pediu que o levasse a um confessor e lhe contou tudo como aconteceu. E assim que foi batizado entrou para a ordem dos jesuítas. Dedicando o restante de sua vida a rezar pelos judeus, morrendo santamente.

A MILÍCIA DA IMACULADA

São Maximiliano Maria Kolbe escolheu a medalha milagrosa como distintivo e a chamava de grande instrumento de conversão. Insistia para que as pessoas a colocassem no pescoço ou a tivessem por perto, de forma que grandes e muitas conversões ocorriam.

Catedral sedia Missa da Misericórdia com os presos, promovida pela Pastoral Carcerária

8Na manhã deste domingo, dia 19, a Catedral Metropolitana sediou mais uma Missa da Misericórdia com os presos. A celebração foi promovida pela Pastoral Carcerária (PCr) Arquidiocesana, em parceria com a Vara de Execuções Criminais (VEC) da Comarca de Juiz de Fora, e teve a participação de 24 encarcerados - 11 mulheres e 13 homens -, seus familiares também estiveram presentes nesse momento especial.

A missa foi presidida pelo nosso Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira. Concelebrada pelo assessor eclesiástico da Pastoral Carcerária Arquidiocesana, padre Welington Nascimento e pelo pároco da Catedral, padre João Paulo Teixeira Dias, e pelo novo vigário paroquial da Catedral, padre Leandro de Senna Monaia.

Dom Gil destacou que no Dia Mundial dos Pobres a Pastoral Carcerária realizou mais uma edição do projeto Presos na Missa com a licença do dr. Daniel Réche Motta, juiz responsável pela Vara de Execuções Criminais (VEC) de Juiz de Fora. “Neste dia trazemos alguns presos das unidades prisionais de Juiz de Fora para participarem da Santa Missa é o momento de celebrarem o Mistério de Jesus Cristo, um meio de encontrarem seus familiares - esposos, esposas, filhos, filhas - depois um grande almoço que fazemos com eles, com a participação dos padres da Catedral”.

“Um momento emocionante e de muita alegria que podemos fazer em favor de nossos irmãos privados de liberdade para reconstruírem a sua vida. Deus nos ajude a olhar sempre para os pobres com misericórdia e com paz, para que possamos tirá-los da indigência e plantar a justiça. O Dia Mundial dos Pobres é importante para a Igreja, dia em que a Igreja convoca a sociedade e seus filhos para contemplar a situação de pobreza e de vencermos a indignidade que possa pesar em cima de nossos irmãos. Todos nós somos responsáveis por construir uma sociedade nova onde todos tenham o necessário para viver com dignidade”, descreveu o Arcebispo sobre essa importante celebração.

Para o assessor eclesiástico da PCr Arquidiocesana, padre Welington, “hoje é um dia importante para a Pastoral Carcerária, neste dia 19 de novembro, Dia do Preso e Dia Mundial dos Pobres, [esse último] convocado pelo Papa Francisco. Tivemos o Projeto Presos na Missa realizado aqui na Catedral, isso só foi possível pela atuação do Dom Gil na Pastoral Carcerária e pelo juiz da Vara de Execução da nossa comarca, dos diretores de unidades prisionais e pelos presos que se abrem para participar. É um momento muito bonito, que eles celebram a Eucaristia e depois tem um momento de partilha, um almoço na Catedral oferecido pela Pastoral. Então queremos agradecer a todos que nos ajudaram na realização desse projeto”.

Uma detenta que participou da celebração agradeceu a oportunidade de vivenciar essa celebração próxima da sua família. “Muito feliz de estar aqui com os meus familiares, como eu já estou presa há um ano e oito meses, pra mim foi uma renovação estar na Igreja, estar com os meus familiares, poder ver eles e minha filha. Foi muito bom ver os outros detentos também, todos felizes com os seus familiares, seus filhos, muito gratificante, só gratidão”, relatou com emoção e alegria no rosto.

Antes do encerramento da celebração, o assessor eclesiástico da PCr, pe. Welington, agradeceu pela acolhida do padre João Paulo na Catedral, ao Arcebispo Dom Gil pelo apoio à pastoral, ao juiz da VEC, dr. Daniel e a todos os encarcerados, familiares e agentes que estavam presentes. Fez também outros agradecimentos, em especial, ao Vicariato para o Mundo da Caridade, na pessoa do padre Geraldo Dondici, que doaram os alimentos e ao diácono Celso Aparecido Melo, principal responsável pela preparação do almoço.

Logo após a celebração, os presos puderam almoçar com suas famílias no salão da Catedral. Os agentes da Pastoral Carcerária (PCr) da Arquidiocese de Juiz de Fora presentes também participaram dessa confraternização, juntamente com os agentes penitenciários, com Dom Gil, com os padres e os diáconos.

Clique aqui e confira as fotos da missa.

Encontro Arquidiocesano da Pascom reflete o comunicador como mensageiro da Boa Nova

DSCN1604Mais de 80 agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom) de diversas paróquias da Arquidiocese de Juiz de Fora estiveram reunidos no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio para um encontro de formação, reflexão e espiritualidade, no último sábado (18). À luz do tema “A melhor notícia é Jesus: o comunicador como mensageiro da Boa Nova do Senhor”, os presentes participaram de palestras e oficinas práticas.

O evento teve início com a Santa Missa, na capela da casa de formação. A Celebração foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, e concelebrada pelo Vigário Episcopal para Comunicação da Arquidiocese, Padre Antônio Camilo de Paiva, e pelo Assessor da Pascom Arquidiocesana, Padre Rafael Nascimento.

A primeira palestra do dia foi com o repórter da TV Integração, Gabriel Landim, que abordou “os desafios do mensageiro para uma comunicação eficaz”. Com uma explanação agradável e objetiva, o profissional explicou o sentido de um processo comunicativo eficiente. “Quando eu comunico, eu tenho que, de fato, garantir que a pessoa que está recebendo aquela mensagem vá ser atingida. É exatamente a proposta de um encontro como esse: que as pessoas entendam a importância de uma comunicação, que se origina em Deus – porque Deus é comunicação – e a partir disso você vai entendendo os processos de comunicação que permeiam a nossa sociedade”, esclareceu o jornalista.

DSCN1554Seguindo a programação, os comunicadores participaram de um momento de espiritualidade com o Assessor da Pastoral, que salientou a importância de dar uma pausa nas atividades rotineiras para dedicar um tempo a Deus. “Esse tempo é de escuta, de conversa e abertura à graça. Depois, é preciso que o comunicador tenha acesso à Palavra, pois Deus fala conosco através das Sagradas Escrituras e o comunicador, ao mergulhar nesse mistério, também se embebeda dessa fonte, dessa graça para transbordar”, disse Padre Rafael.

Após o intervalo do almoço, os comunicadores retornaram ao auditório para mais uma palestra, cujo tema foi “Comunicar na era digital: estratégias para as redes sociais”, ministrada pelo repórter da TV Record, Vinícius Rangel, que também coordena a Pascom da Forania São João Bosco, em Belo Horizonte (MG). Em um bate-papo bastante interativo com a plateia, o jornalista comentou sobre algumas técnicas que podem ser usadas a favor da evangelização. “As redes sociais são redes de relacionamento e a gente precisa ocupar esse espaço levando a nossa missão, nossos valores e, como Dom Gil falou durante a Celebração, Jesus! Nós precisamos anunciar o Evangelho e a verdade da nossa fé, mas precisamos de técnicas para isso.”

Da teoria à prática

A novidade no Encontro Arquidiocesano da Pascom deste ano foram as oficinas, em que os comunicadores puderam aprender e colocar em prática algumas técnicas de comunicação. Os workshops oferecidos foram nas áreas de escrita criativa, fotografia religiosa, elaboração de artes, vídeo e filmagem. “Essa formação prática é muito importante e quase não conseguimos isso nas paróquias. Se eu pudesse, faria todas as oficinas porque é muito interessante!”, contou Lúcia Helena Fortunato, da Paróquia São Sebastião, do Barreira do Triunfo.

Pascom-oficina-de-videoA iniciativa veio ao encontro aos anseios dos participantes do último evento arquidiocesano da Pascom, que manifestaram tal desejo. “Baseado no review que as pessoas deram no encontro do ano passado, nós trouxemos as oficinas práticas e as palestras. Eu espero que todos tenham tirado bom proveito do conhecimento ofertado, para conseguirmos melhorar o trabalho nas paróquias e comunicar a Boa Nova do Senhor”, afirmou Jéssica de Souza, coordenadora da Pascom Arquidiocesana, responsável pela organização do evento.

A capacitação foi um fator muito valorizado entre os participantes do encontro, que avaliaram positivamente todas as colocações, voltadas para a realidade dos agentes da Pascom. “O evento deste ano focou na abordagem técnica, ressaltando as características do comunicador. Eu achei muito interessante porque é isso que o agente de pastoral que está no interior ou em paróquias maiores não tem acesso, muitas vezes. O evento veio suprir essa demanda e eu, particularmente, saio daqui extasiada, porque aprendi muita coisa e vejo que a Arquidiocese tem essa preocupação de formar bem para que a gente transmita, com maestria, a mensagem daquele que é o nosso Mestre”, declarou Ana Flávia Fernandes Alvim, da Paróquia de Santo Antônio, em Chiador (MG).

Segundo Denise Faria Rodrigues, da Paróquia São Geraldo, do Bairro Teixeiras, o Encontro da Pascom trouxe muitas ideias para fazer chegar até as pessoas a experiência com Deus. “O encontro me deu um ânimo para desenvolver a Pascom. Eu espero levar a Palavra de Deus para a minha comunidade e para fora da comunidade também. Quero promover as pastorais, grupos e missas especiais para que as pessoas saibam o que acontece na paróquia e possam participar.”

Para quem está começando agora os trabalhos na Pastoral da Comunicação, como é o caso de Karina Bonato, da Paróquia Santíssima Trindade, do Poço Rico, a troca de experiências rendeu boas dicas. “Muitas das informações que foram passadas neste encontro podem me ajudar. Eu já tenho um norte de como começar. Teve um palestrante que me orientou a começar de forma simples, ir pouco a pouco até conseguir um engajamento maior da comunidade, para depois partir para o público externo também.”

Rumo ao centenário Diocesano

Pascom-iconeAlém de refletirem sobre o papel da Pascom e a importância da comunicação na Igreja em tempos atuais, os agentes da Pastoral receberam orientações para melhor se prepararem para a grande celebração do Centenário Diocesano, que acontecerá em fevereiro de 2024. “Os comunicadores serão encarregados de levar a notícia, como o Anjo Gabriel levou para Maria, a notícia da grande festa, a Celebração da Ação de Graças pelos 100 anos da criação da Diocese de Juiz de Fora. Um dia de grande trabalho, sobretudo de confraternização, de grande alegria, do encontro de pessoas que servem à Igreja gratuitamente, como agentes de pastoral, nas nossas 91 paróquias, em 37 cidades”, comentou o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil.

O Vigário Episcopal para Comunicação foi o responsável por detalhar as informações, como a programação das atividades e o lançamento da logo comemorativa. Padre Antônio Camilo frisou a relevância do comprometimento dos agentes da Pascom na divulgação das festividades dos 100 anos de criação da Diocese de Juiz de Fora dentro das paróquias. “O comunicador tem que entender a importância dessa comemoração para saber comunicar e fazer com que o receptor da mensagem também entenda, para que no dia 4 de fevereiro ele possa estar na Catedral e perceber a importância desta celebração única”, disse o sacerdote.

A programação especial será realizada de 1º a 4 de fevereiro do próximo ano, iniciando com o Tríduo comemorativo, celebrado nas foranias, paróquias e comunidades, a partir de subsídios que serão preparados pela Comissão Arquidiocesana para a Festa do Centenário. O dia 3 de fevereiro será marcado por ordenações presbiterais e diaconais que acontecerão na Catedral Metropolitana, às 9h. O auge da festa acontece no domingo, 4 de fevereiro, com evangelizashow às 14h e Missa Solene às 16h, ambos na Catedral.

Clique aqui e confira mais fotos do Encontro Arquidiocesano da Pascom.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora, com colaboração de Brenda Melo – Jornal Folha Missionária

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