Via-sacra inicia as celebrações da sexta-feira da Paixão

via-sacraRecordando o dia que Jesus deixou o mundo para salvar a todos, a sexta-feira da Paixão começou com a celebração da Via-Sacra na Catedral Metropolitana. Para meditar os passos do Nosso Senhor Jesus Cristo em direção ao calvário os fiéis percorram as ruas do centro da cidade em oração.

O diácono Waldeci conduziu o momento, em entrevista, ele afirmou ser a ocasião “uma oportunidade de refletir sobre a nossa vida e nossa caminhada. O Senhor que tomou para si nossos pecados e carregou a sua cruz, nos convida também, a todos os dias, a nos semelharmos a Ele, na certeza que Ele nos ajuda a carregá-la”.

O arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, esteve no local para orar com os presentes, mas devido ao grande número de pessoas buscando confissão na Catedral, ele optou por se unir aos demais padres em atendimento.

Antes de deixar a Via-Sacra ele falou sobre a importância do dia de hoje: “o dia de hoje é o dia do amor sublime, supremo. Jesus disse que aquele que tem maior amor e aquele que dá a vida pelos seus irmãos e Ele deu esse exemplo na cruz. Por isso é um dia de reflexão e de muita gratidão”.

Ao longo do percurso, todos se colocaram abertos a meditar sobre os últimos passos de Jesus, sua paixão e morte, rezando e pedindo a Deus, a luz da Campanha da Fraternidade – em que a Conferência Nacional dos Bispos (CNBB) apresenta em caminho de conversão quaresmal – unidos e pedindo: “Senhor Jesus Cristo, que seu exemplo nos ensine a acolher os pobres e marginalizados, nossos irmãos e irmãs, com políticas públicas justas, e que sejamos construtores de uma sociedade humana e solidária! ”

Fonte: site da Arquidiocese JF

Missa na Quinta-feira Santa relembra a Última Ceia e o Lava-pés

lava-pesNa noite da Quinta-feira Santa, a celebração eucarística recorda o episódio da Última Ceia, na qual Jesus Cristo ofereceu o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho. Durante a missa, que abre o Tríduo Pascal, ocorre ainda a cerimônia do Lava-Pés e o sermão do Novo Mandamento.

Na Catedral de Juiz de Fora, a celebração foi presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira. A missa foi concelebrada pelo vigário geral da Arquidiocese e pároco da Catedral, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, e pelo vigário paroquial Padre Luiz Eduardo de Ávila, e ainda teve a participação do diácono Waldeci Rodrigues da Silva.

Em entrevista, dom Gil explicou que a Missa da Ceia do Senhor é a abertura do Tríduo Pascal. "Nesta celebração se faz o Lava-Pés, e se celebra a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Começamos com essa celebração justamente a nossa Páscoa, a Páscoa Cristã é constituída de três dias, é de hoje até amanhã ao entardecer, de amanhã até o entardecer de sábado e deste para o domingo". 

O arcebispo destaca a importância da celebração da Quinta-feira Santa. "Hoje celebramos a Instituição da Eucaristia quando Jesus se dá no pão. E também a lição do Lava-pés, o serviço, quem quiser ter parte com o Senhor deve estar disposto a servir o irmão. Depois a Eucaristia é transportada para uma capela especial onde recebe adoração dos fiéis".

Após a homilia, dom Gil fez como Jesus: lavou os pés de 12 jovens, que representaram, na ocasião, os discípulos de Cristo. Logo após, o pastor consagrou o Pão e o Vinho, dados em comunhão às centenas de pessoas presentes na Catedral.

No final da missa, fez-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento do altar-mor da igreja para o salão paroquial. Ali, houve adoração ao Santíssimo durante algumas horas.

Missa da Unidade reúne todo o clero e milhares de fiéis na Catedral Metropolitana

santos oleosNesta Quinta-feira Santa, o clero da Arquidiocese de Juiz de Fora esteve reunido na Catedral Metropolitana para a Missa da Unidade. A celebração foi presidida pelo arcebispo, Dom Gil Antônio Moreira, e concelebrada pelo arcebispo emérito Dom Eurico dos Santos Veloso, bem como por todo o clero arquidiocesano.

“Esta missa é de grande importância nas celebrações da Semana Santa. Em primeiro lugar, ela relembra a instituição do sacerdócio. Por esta razão, os sacerdotes renovam suas promessas feitas no dia de sua ordenação. Além disso, nós consagramos os Santos Óleos (dos Catecúmenos, dos Enfermos e do Santo Crisma). Estes óleos são utilizados em quatro Sacramentos: o do Batismo, da Crisma, da Ordem e da Unção dos Enfermos. Eles são, portanto, levados para as paróquias e comunidades, recordando que há uma verdadeira Unidade na Igreja. A Igreja não é composta apenas de pessoas isoladas, somos todos parte de uma grande família”, explica Dom Gil.

Em sua homilia, o arcebispo pediu licença aos fiéis para falar especialmente aos padres. “Deixemos que Deus habite nossos corações. O verdadeiro sacerdote é Cristo. O sacerdócio só tem sentido se for vivido por Ele, com Ele e para Ele”. O pastor destacou, ainda, a importância da evangelização e da formação de uma Igreja sempre em saída, recordando o lema da Arquidiocese adotado há dez anos, no primeiro Sínodo Arquidiocesano: “Uma Igreja sempre em missão”. O pastor aproveitou para convocar a todos para o segundo Sínodo da nossa Igreja Particular, que está próximo de ser realizado. Dom Gil também demonstrou grande satisfação com o trabalho pastoral desenvolvido por todos os sacerdotes na Arquidiocese. “Não poderia deixar de agradecer aos padres pelo empenho no ministério. Ao retornarem para as paróquias e comunidades, levem a todos minha benção especial e os votos de uma feliz e Santa Páscoa”, finalizou.

A celebração também foi marcada pela instituição do ministério de Acólito a quatro seminaristas: Kaio Cerqueira, João Carlos Ventura, Leandro de Senna Monaia e Rafael Damasceno. Eles, agora, estão mais próximos da ordenação diaconal. “É uma alegria muito grande poder ajudar mais de perto o Altar do Senhor, ser discípulo do seu Sagrado Coração, com base naquilo que ele nos ensina a viver”, destacou Kaio.

Os seminaristas Leandro e Rafael fizeram questão de agradecer a todos aqueles que estão contribuindo na formação. “Gostaria de agradecer a todos aqueles que estiveram presentes, especialmente, a Dom Gil, nosso pastor. Agradeço também ao Seminário Santo Antônio por todo apoio nesta caminhada”, disse Leandro. “O nosso Seminário Santo Antônio é o grande responsável pela formação de mais quatro seminaristas que caminham rumo aos ministérios diaconal e sacerdotal. É uma alegria muito grande assumir este posto, estar a serviço do Altar, da Igreja e de Jesus Cristo”, acrescentou Rafael.

Por sua vez, o seminarista João Carlos explicou a importância do Acolitato. “É um ministério simples, porém um passo muito importante no caminho ao sacerdócio. Como Acólitos, nós somos chamados a servir mais próximo o Altar do Senhor, junto com os sacerdotes, que representam o próprio Jesus Cristo no meio de nós”.

Ao final da celebração, o Pai Nosso foi cantado em latim pelos sacerdotes. Dom Gil pediu a todos que rezassem também pelo povo da França, em decorrência do incêndio que atingiu a Catedral de Notre Dame, em Paris. Dom Gil entregou os Santos Óleos aos vigários forâneos, que serão responsáveis por encaminhá-los para as paróquias. Além deles, os Santos Óleos também foram entregues a Dom Eurico e aos representantes de outras instituições católicas.

Fonte: site da Arquidiocese JF

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