Dia da Amazônia: Repam e CNBB promovem celebração e plantio de ipês

Repam-Dia-da-Amazonia-2A Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam-Brasil) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizarão na próxima sexta-feira, 3 de setembro, um plantio de ipês em alusão ao Dia da Amazônia, celebrado no dia 5 de setembro. O plantio acontecerá no Centro Cultural Missionário (CCM), onde está sediada a Secretaria Executiva da Repam-Brasil, e na sede da CNBB, ambos em Brasília (DF).

As ações de celebração começam com uma missa, às 10, presidida pelo bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, na sede da CNBB, no Setor de Embaixadas Sul de Brasília, com a presença dos colaboradores da Repam-Brasil e da CNBB.

Para o plantio dos ipês, foram selecionadas mudas do gênero Handroanthus, da família Bignoniaceae. Segundo a Repam, o ipê foi escolhido devido sua beleza e rusticidade, já que a espécie é de fácil cultivo e resiste bem ao período de seca.

Dia da Amazônia

Celebrado no próximo domingo, 5 de setembro, o Dia da Amazônia foi criado com objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância de preservar a maior floresta tropical do planeta.

Uma das iniciativas incentivadas pela Rede no contexto do Dia da Amazônia é a campanha de engajamento #JuventudesPelaAmazônia. Iniciada em meados deste mês de agosto, a ação se estende até o dia 5 com o objetivo de articular adolescentes e jovens da região amazônica pela promoção e defesa do bioma e seus povos, além de chamar atenção para o desmatamento, o garimpo ilegal e as ameaças que ocorrem na região.

Fonte: Site da CNBB

Afeganistão: Jejum e oração solicitados pelo Papa

Afeganistao-2“Dirijo um apelo a todos para que intensifiquem a oração e pratiquem o jejum. Oração e jejum, oração e penitência, este é o momento de fazê-lo. Estou falando sério, intensificar a oração e praticar o jejum, pedindo ao Senhor misericórdia e perdão”.

Olhando para o drama do Afeganistão, ferido pelos recentes atentados e pela fuga desesperada de centenas de pessoas, Francisco, do Palácio Apostólico durante o Angelus, e da janela virtual e ainda mais ampla de sua conta no Twitter @Pontifex, mais uma vez pediu aos fiéis do mundo inteiro para se reunirem em oração e se absterem das refeições. Mais uma vez porque já em outras ocasiões durante seu pontificado, diante de tragédias humanitárias, o Papa apelou para este tipo de “ação” por parte dos fiéis.

Oração e jejum diante de tragédias humanitárias

Francisco o havia feito em 7 de setembro de 2013, quando na Praça São Pedro reuniu milhares de pessoas, católicos e não católicos, para rezar, com tochas e bandeiras, por uma Síria à beira de uma possível guerra feroz, após o ataque a civis com gás. Com igual vigor, o Santo Padre havia pedido em 2017 para rezar e jejuar pelo Sudão do Sul e pela República Democrática do Congo, atingidos pela fome, exploração, emigração e violência. Uma grande vigília havia sido realizada na Basílica do Vaticano, acompanhada de marchas e manifestações. Naquela ocasião, o Papa convidou os cristãos de outras Igrejas e seguidores de outras religiões a participarem do evento, “da maneira que julgarem mais apropriada, mas todos juntos”. A mesma fórmula foi usada para convidar os irmãos e irmãs de outras confissões para o grande dia do Líbano, convocado para 4 de setembro de 2020, quando o mundo estava lutando para se recuperar da devastadora primeira onda da pandemia de Covid e, exatamente um mês antes, havia assistido com espanto à explosão devastadora ocorrida no porto de Beirute.

Riccardi: devemos rezar o Terço todos os dias pelos países em guerra

Também nessa ocasião, o Papa pediu oração e jejum. Duas práticas que podem parecer – mesmo aos olhos de alguns crentes – obsoletas ou anacrônicas diante do mar de necessidades provenientes desses territórios dilacerados em seus fundamentos sociais e políticos. “Mas rezar e jejuar não são práticas anacrônicas, muito menos espiritualistas”, diz Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Sant’Egidio, comentando a iniciativa do Pontífice ao Vatican News. “Pelo contrário, creio que rezamos muito pouco pela paz em nossas igrejas. Aos domingos quase nunca ouvimos orações pelo Afeganistão ou, por exemplo, pelo norte de Moçambique com 800.000 refugiados, ou por tantas guerras esquecidas. Rezamos pouco pela paz, enquanto deveríamos ter em nossas mãos todos os dias um Terço com os nomes de todos os países em guerra para rezar por eles. A oração é uma força. Giorgio La Pira costumava dizer: “Acredito no poder histórico da oração. Aqui, a oração, em certa medida, torna-se o caminho para cuidar daqueles que não podem ser cuidados confiando-os à mão paterna de Deus”.

Fonte: Site Vatican News

CNBB divulga vídeo de mobilização para Jornada de Oração e Missão dedicada à Paz no Afeganistão

Paz-no-AfeganistaoA Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que sofre (ACN) prepararam um vídeo especial para a Jornada de Oração e Missão dedicada à Paz no Afeganistão, que será realizada no dia 1º de setembro.

A iniciativa atende ao pedido do Papa Francisco e do padre barnabita Giovanni Scalese, à frente da Missio sui iuris, presença católica no país asiático, e que exorta toda a Igreja à proximidade através da invocação ao Senhor para salvar o Afeganistão da dor da guerra: “Rezem, rezem, rezem pelo Afeganistão”.

O Talibã deu início a tomada das cidades afegãs no dia 15 de agosto. A primeira cidade a ser controlada foi a de Jalalabad, no leste do Afeganistão. No entanto, o grupo islâmico vem reconquistando territórios no Afeganistão desde maio, quando os Estados Unidos começaram o processo de retirada dos militares norte-americanos da região.

Segundo o Vatican News, após 20 anos da presença de tropas internacionais no território, foram necessários apenas alguns dias para que os Talibãs retornassem ao poder que detinham até 2001, quando foram obrigados a abandonar porque não queriam colaborar com os Estados Unidos na captura de Osama Bin Laden.

Ainda de acordo com o portal de notícias do Vaticano, o Talibã é um regime que infelizmente entrou para a história, caracterizado por uma visão fortemente conservadora do Islã. Desde a invasão soviética em 1979, o Afeganistão não conhece a paz e agora o país sofre mais uma vez com a guerra, o exílio forçado e a fome.

O vídeo destaca a importância de rezar pelo povo afegão, que tem vivido dias com extrema tensão e conflitos civis desde a retomada dos territórios do país pelo Talibã. Segundo a ACN, os muçulmanos sunitas representam entre 84,7% e 89,7% da população afegã. O resto da população são maioritariamente muçulmanos xiitas (10% a 15%), sobretudo do grupo étnico hazara.

A Jornada de Oração e Missão faz parte de uma série que coloca o valor da oração como “agir missionário” e propõe que cada cristão católico dedique um tempo do dia para rezar pelo país. Para fazer parte desta corrente de oração nas redes sociais, basta utilizar a hashtag #rezepeloafeganistao.

Confira o vídeo de divulgação:



Fonte: Site da CNBB

Leia mais

NEWSLETTER
Cadastre-se e receba as novidades da Catedral.
  1. Facebook
  2. Twitter
  3. Instagram
  4. Video