Com Missa, diocese de Chapecó reza por vítimas de atentado em SC

altar-cruz-oracao-igreja-velas bruno-marques-cnEm Santa Catarina, as cinco vítimas do ataque a uma creche em Saudades (SC) foram veladas no Parque de exposições da cidade.

Um missa de corpo presente está sendo realizada na manhã desta quarta-feira (5). A celebração está sendo presidida pelo bispo da Diocese de Chapecó, Dom Odelir José Magri.

Atentado

Um jovem de 18 anos invadiu, nesta terça-feira, 4, a creche com um facão e matou três crianças e duas professoras.

A identidade do agressor e os nomes das vítimas não foram confirmados por fontes oficiais.

De acordo com a Polícia Militar de Santa Catarina, após cometer os crimes, o rapaz tentou suicídio. Ele foi levado a um hospital da cidade de Pinhalzinho.

Segundo o subcomandante do batalhão da PM em Chapecó, major Rafael Antônio da Silva, o criminoso foi contido por populares até a chegada dos primeiros policiais e bombeiros.

“Infelizmente, ao chegarem, os bombeiros se depararam com pessoas já mortas, não podendo nem mais conduzi-las ao hospital”, disse Silva.

O agressor, por sua vez, cortou o próprio pescoço com o facão que usou para atacar a suas vítimas e foi socorrido em estado grave.

Motivação

De acordo com o subcomandante, ainda não se sabe o motivo do crime. As primeiras informações dão conta de que o rapaz não tem nenhum vínculo com a creche, onde estudam crianças de 6 meses a 2 anos de idade.

“Ele mora na cidade e entrou no estabelecimento portando o facão que usou contra as vítimas. Uma professora e duas crianças morreram no próprio local. Outra professora, gravemente ferida, morreu no hospital e ao menos uma criança ferida está internada”, explicou Silva.

Solidariedade da Diocese de Chapecó

Por meio de sua conta oficial no Facebook, a Diocese de Chapecó manifestou sua solidariedade com as famílias do município de Saudades, especialmente as famílias vitimadas.

“Todas as nossas orações e que Deus conforte o coração de cada um”, lê-se na nota de pesar.

Fonte: Site Notícias Canção Nova

Santuário de Aparecida se prepara para oração contra pandemia

Santuario-de-Aparecida-Foto-facebook-A12O Santuário Nacional de Aparecida (SP) se prepara para a oração do Terço pelo fim da pandemia nesta quinta-feira (06). A ação, convocada pelo Papa Francisco e iniciada por ele mesmo no último sábado (1º), envolve 30 santuários em diversos países durante o mês de maio. A Basílica que abriga a Padroeira vai representar o Brasil na “maratona” de orações. A celebração acontece a partir das 11h, no Altar Central do templo.

“Rezar com o Papa Francisco é rezar com a Igreja. Num gesto de eclesialidade e comunhão com o Santo Padre, o Santuário Nacional se une às famílias enlutadas. Só existe luto onde houve amor. Com esperança e fé recorremos à proteção da Santa Mãe de Deus, pelo fim da pandemia”, afirma o reitor da Basílica de Aparecida, padre Eduardo Catalfo.

Além do pedido pelo fim da pandemia, os jovens também serão recordados em uma intenção do Terço em Aparecida. Um grupo, constituído por adolescentes beneficiados pelas Obras Sociais do Santuário Nacional e jovens que trabalham em diversos setores da Basílica, rezará 50 “Ave-Marias” ao longo da celebração.

Eles também vão entronizar a imagem de Nossa Senhora Aparecida durante o rito e homenagear a Padroeira do Brasil depositando flores diante do altar preparado para a ocasião. As músicas da celebração serão entoadas pelo Projeto de Educação Musical do Santuário de Aparecida (PEMSA), projeto social que atende adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Junto deles, participa na condução do Terço o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes. Para ele, a escolha do Santuário de Aparecida como representante do Brasil na “maratona” de orações, demonstra a devoção do Santo Padre à Padroeira.

“Estamos muito gratos ao Papa Francisco, pois seu gesto nos anima muito. É uma demonstração do amor que ele tem à Aparecida. Este é um gesto de muita fé e que vamos fazer com profundo sentimento de gratidão”, afirma Dom Orlando.

A relação entre Francisco e Aparecida nasceu antes mesmo do início de seu pontificado. Em 2007, o então cardeal Bergoglio esteve durante quase um mês na “Capital Brasileira da Fé”, durante os trabalhos da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe. O encontro dos bispos da América Latina aconteceu na Basílica da Padroeira a pedido do próprio Papa Bento XVI, que fez questão de visitar o Santuário Nacional durante a abertura do encontro.

Em 2013, já como chefe da Igreja Católica, Francisco retornou à Aparecida, onde celebrou sua primeira missa como Pontífice fora do território italiano. A partir daí, em diversas mensagens ao povo brasileiro, o Santo Padre sempre se recorda com carinho de sua visita e da devoção à Padroeira do Brasil.

“O Papa gosta muito do Santuário de Aparecida, que é um dos maiores santuários do mundo. É um amor, um carinho e até um privilégio de termos os papas, não somente o Papa Francisco, que admiram muito Aparecida e nutrem esta devoção especial por Nossa Senhora”, comemora o arcebispo.

A expectativa é de que a jornada mundial de orações pelo fim de pandemia leve conforto aos que sofrem com a doença e suas perdas. Ao mesmo tempo, ela aponta que fé e ciência podem e devem caminhar juntas.

“A oração, junto com a ciência humana são verdadeiros remédios. Unimos as duas mãos: da fé e da ciência. Pedimos que o Espírito Santo continue iluminando sempre mais os cientistas, os médios e os poderes, para que juntos, na unidade, saiamos vitoriosos sobre este vírus”, esclarece Dom Orlando.

Para os brasileiros, a celebração será transmitida ao vivo, na nesta quinta-feira, a partir das 11h, pelas redes sociais do Santuário Nacional (Facebook e YouTube), TV Aparecida, TV ao Vivo no A12 e Aplicativo Aparecida. Às 13h de Brasília (18h de Roma), os canais oficiais do Vaticano exibem a celebração que deve ser acompanhada por fiéis de todo o mundo.

Fonte: Site do Santuário Nacional de Aparecida

Finanças justas é o pedido do Papa como intenção de oração para este mês

Video-do-papa-maioFinanças justas, inclusivas e sustentáveis é o pedido do Papa Francisco na intenção de oração deste mês de maio, divulgada nesta terça-feira (04), na mensagem de vídeo do Pontífice.

Na intenção intitulada “O mundo das finanças”, o Santo Padre pede um mundo financeiro que cuide das pessoas.

Enquanto a economia real, a que cria emprego, está em crise, com tanta gente sem trabalho, os mercados financeiros nunca estiveram tão inflacionados como agora. Quão longe está o mundo das grandes finanças da vida da maioria das pessoas!

“As finanças, se não estiverem regulamentadas, tornam-se pura especulação reforçada por algumas políticas monetárias. Essa situação é insustentável. É perigosa”, afirma o Papa, que já advertiu isso na Encíclica Fratelli tutti, denunciando “interesses de poder” que levam à criação de “uma nova cultura a serviço dos mais poderosos”, na qual “os pobres são os que sempre perdem”.

Para evitar que os pobres voltem a pagar as consequências, a especulação financeira deve ser estritamente regulamentada. Especulação. Quero sublinhar esse termo. Que as finanças sejam instrumentos de serviço, instrumentos para servir as pessoas e cuidar da casa comum!

Segundo Francisco, “ainda podemos pôr em andamento um processo de mudança global para praticar uma economia diferente, mais justa, inclusiva, sustentável, que não deixe ninguém para trás”.

Vamos fazer isso! E rezemos para que os responsáveis ​​pelo mundo financeiro colaborem com os governos para regulamentar os mercados financeiros e proteger os cidadãos em perigo.

Covid-19 e consequências globais

Pouco mais de um ano após o início da pandemia da Covid-19, observam-se todos os tipos de consequências globais, das quais não se excluem as econômicas e finanças. O Produto Interno Bruto (PIB) mundial, para nomear um indicador, sofreu em 2020 sua queda mais acentuada desde o fim da II Guerra Mundial: milhões de pessoas desempregadas ou com seus empregos suspensos, e os governos injetaram trilhões de dólares em suas economias para evitar maiores danos. A recuperação durante 2021 é muito incerta e uma desigualdade preocupante é observada: como o Santo Padre enfatiza em sua recente carta ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional, “muitos de nossos irmãos e irmãs na família humana, especialmente aqueles que estão às margens da sociedade, são efetivamente excluídos do mundo financeiro”. Por isso, é hora de reconhecer que os mercados – especialmente os financeiros – não governam a si próprios. Os mercados devem estar amparados por leis e regulamentos que garantam o seu funcionamento, para que que as finanças – ao invés de serem meramente especulativas ou financiarem a si mesmas – trabalhem pelos objetivos sociais tão necessários no contexto da atual emergência sanitária global”.



Fonte: Site Vatican News

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