Dia Nacional do Rosário é sancionado

TercoO presidente em exercício da República, Geraldo Alckmin, sancionou, na última quarta-feira (06), o Dia Nacional do Rosário. O ato se deu após aprovação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, tendo origem em um projeto de lei da deputada Simone Marquetto.

A data, em que os católicos passam a ser convocados a rezar ao meio-dia o Terço em âmbito nacional, é a mesma na qual a Igreja celebra Nossa Senhora do Rosário. São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Dominicanos, foi o grande propagador do Rosário no início do século XIII.

Para o Arcebispo de Juiz de Fora e Bispo Referencial da CNBB do Terço dos Homens, Dom Gil Antônio Moreira, a notícia alegra muito o coração de todos os católicos. Ele agradeceu a Deus e aqueles deram este reconhecimento a prática oracional. “O terço é uma meditação sobre a vida de Cristo, ao mesmo tempo é um louvor àquela que Deus escolheu para ser a Mãe do Salvador, Maria de Nazaré. Assim, o dia 7 de outubro, que é dia de Nossa Senhora do Rosário, se tornou para o Brasil o Dia Nacional do Rosário. Deus abençoe os Deputados, Senadores e todos aqueles que trabalharam para que essa data fosse publicada, para que todo brasileiro saiba honra a Cristo e a sua Mãe Santíssima”.

Em 2002, no Ano do Rosário, São João Paulo II dedicou uma encíclica ao Santo Terço: a Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae. Nela o então Papa falou sobre a importância desta arma da fé. “Na sua simplicidade e profundidade, permanece, mesmo no Terceiro Milênio recém iniciado, uma oração de grande significado e destinada a produzir frutos de santidade. Mediante o Rosário, o crente alcança a graça em abundância, como se a recebesse das mesmas mãos da Mãe do Redentor”.

Mais uma conquista

Neste mesmo ano, seis meses atrás, foi sancionado o Dia Nacional do Terço dos Homens, através da Lei 14.558, passando a fazer parte do calendário do país. A data é um reconhecimento ao movimento que reúne milhões de homens através da mesma oração: o Santo Terço.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora, com informações de Agência Câmara de Notícias, Vatican News e Canção Nova

Papa: Igreja e sociedade promovam a inclusão de portadores de deficiência

Captura-de-tela-2023-12-01-095229-papa“Entre os mais frágeis no meio de nós, estão as pessoas portadoras de deficiência.”

Essas são as primeiras palavras de Francisco no vídeo para o mês de dezembro, produzido pela Rede Mundial de Oração do Papa, ao recordar das pessoas com deficiência. No mundo atual, denuncia o Papa Francisco, muitas delas “sofrem rejeição” e o momento é de mudança na forma de pensar e de maior apoio a projetos que “favoreçam a inclusão”:

“Muitas delas sofrem rejeição, baseada na ignorância ou baseada nos preconceitos, que as transformam em marginalizadas. As instituições civis têm que apoiar seus projetos com acessibilidade à educação, ao emprego e aos espaços onde possam exprimir sua criatividade.”

As diferentes capacidades de cada um

A intenção de oração de dezembro coincide com o mês em que a ONU estabeleceu o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (que cai em 3 de dezembro) com o objetivo de promover os direitos e o bem estar. No vídeo, o Papa insiste no conceito de “capacidades diferentes” para reforçar a grande contribuição que as pessoas com deficiência podem dar à sociedade.

As próprias imagens que acompanham as palavras de Francisco no vídeo mostram essa possibilidade, ao contar sobre histórias diferentes, unidas pela capacidade de valorizar o talento das pessoas com deficiência. Desde os atletas paraolímpicos que desafiam com êxito os próprios limites nas competições até os amigos da Comunidade de Santo Egídio, em Roma, que pintam obras de arte ou servem as mesas de uma pizzaria. O vídeo, feito em colaboração com o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral da Santa Sé, ainda traz um jesuíta com deficiência visual, teólogo na Austrália, e uma religiosa com síndrome de down comprometida em Lourdes: os dois participaram da Assembleia Geral do Sínodo e estão comprometidos com a campanha #IamChurch do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida.

“Há necessidade de programas e iniciativas que favoreçam a inclusão. Sobretudo há necessidade de grandes corações que queiram acompanhar. É mudar um pouco nossa mentalidade para abrirmo-nos às contribuições e aos talentos dessas pessoas com capacidades diferentes, tanto na sociedade como dentro da vida eclesial. E assim, criar uma paróquia plenamente acessível não significa somente eliminar as barreiras físicas, mas assumir também que temos de deixar de falar de ‘eles’ e passar a falar de ‘nós’”, ainda alerta o Papa.

https://youtu.be/zQGsff4Eq-k

Um olhar mais profundo

O cardeal Michael Czerny, prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, comenta que “o convite do Papa para acolher as pessoas portadoras de deficiência na vida da Igreja e da sociedade é uma grande ajuda para reconhecer o mistério que é cada pessoa. Jesus se encontrou com pessoas marcadas pela fragilidade física, psíquica e espiritual, e viu nelas beleza e promessa. Assim, perceberam em Jesus o mistério divino, sentiram a presença daquele que salva, daquele que é Pai. Em um mundo onde a produtividade parece ser mais importante que o ser humano e a beleza se circunscreve dentro de padrões comerciais, a comunidade cristã que reza ganha um olhar mais profundo e livre. A Igreja não nega a ninguém a participação, a Palavra e os Sacramentos, mas partilha com cada pessoa o caminho adequado. Nossas sociedades, frequentemente pouco inclusivas, precisam assumir um compromisso comum e concreto para que, seguindo o exemplo de Jesus, possam respeitar a dignidade de todos para fazer crescer a fraternidade”.

A inclusão, a rocha sobre a qual devemos construir

O Padre Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, reforça a reflexão, afirmando que “o foco da intenção de oração do Papa deste mês é promover a participação ativa das pessoas com deficiência, construindo programas e iniciativas para que ninguém seja excluído, para que sejam apoiados, acolhidos, integrados e reconhecidos pela sociedade. É o que fazia Jesus, acolhia a todos e com Ele ninguém se sentia excluído. Nós sabemos disso, porém temos dificuldade em viver assim, por isso precisamos rezar, pedir uma mudança de mentalidade, de olhar, começando por nós mesmos”. E o Papa finaliza:

“Rezemos para que as pessoas portadoras de deficiência estejam no centro de atenção da sociedade, e as instituições promovam programas de inclusão que valorizem a sua participação ativa.”

Fonte: Site Vatican News

Tempo do Advento marca início do uso de Novo Missal na Igreja do Brasil

Sagrada-FamiliaNo último domingo, 3 de dezembro, teve início o Advento, tempo de esperança e preparação para a vinda do Senhor. Este dia marcou também o início do novo calendário litúrgico na Igreja, que organiza e determina as comemorações, as celebrações e os principais conteúdos da vida comunitária dos católicos.

O Advento, palavra quer dizer “o que está para vir”, dura quatro semanas, culminando no Natal, e está dividido em duas partes: as primeiras duas semanas servem para meditar sobre a segunda vinda do Senhor, no fim dos tempos, enquanto as duas seguintes servem para refletir concretamente sobre o nascimento de Jesus.

Velas-do-AdventoA fim de fazer sensível esta dupla espera, neste tempo a Liturgia suprime alguns elementos festivos. Na Missa, não é proclamado o hino do Glória, por exemplo. Nas igrejas e nas casas, são colocadas as “Coroas do Advento”, e uma vela é acendida a cada domingo. Além disso, os paramentos do sacerdote e as toalhas do altar são roxas, como símbolo de preparação e penitência. A exceção é o terceiro domingo, o Domingo Gaudete (da alegria), no qual pode-se usar a cor rósea.

O objetivo desses simbolismos é expressar de maneira tangível que, enquanto dura a peregrinação do homem, falta-lhe algo para seu gozo completo. Quando o Senhor se fizer presente no meio do seu povo, a Igreja terá chegado à sua festa completa, representada pela Solenidade do Natal.

Novo Missal

O primeiro domingo do Advento também foi um marco importante para a Liturgia na Igreja do Brasil: neste dia, todas as paróquias e comunidades começaram a utilizar a terceira edição típica do Missal Romano, conforme prazo estabelecido pelos bispos brasileiros na 60ª Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Missal-RomanoO processo de tradução levou 19 anos. A jornada começou após a promulgação, em 2002, pelo Papa João Paulo II, da nova edição típica. Desde então, foram anos de intenso trabalho de tradução, revisão e aprovação do conteúdo, coordenados pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel).

A terceira edição típica do Missal Romano foi aprovada pelos bispos na 59ª Assembleia Geral da CNBB e encaminhada ao Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em dezembro de 2022. A confirmação da Santa Sé foi publicada no dia 17 de março deste ano.

Na liturgia da Igreja, o Missal Romano é o segundo livro litúrgico mais importante. Nele, estão as orações e ritos das celebrações eucarísticas. O Evangeliário, que traz os textos do Evangelho, é o livro mais importante nas celebrações da Igreja.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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