Campanha para a Evangelização 2023 tem início

Campanha-para-Evangelizacao-2023No último domingo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e as dioceses brasileiras deram início à Campanha para a Evangelização 2023, com o tema: “Em Belém, casa do pão, Deus nos faz irmãos”. A Campanha propõe a celebração dos 800 anos de criação por São Francisco de Assis do presépio, Admirável Sinal, e estimulará as famílias e comunidades católicas do país a montarem e a compartilharem fotos usando a hashtag: #presepioemcasa.

De acordo com o secretário executivo do Setor de Campanhas da CNBB, padre Jean Poul, esta campanha quer ser uma ponte entre a Campanha da Fraternidade 2023, que tratou sobre a fome, e a de 2024, na qual abordaremos a amizade social. Serão três semanas intensas de mobilização, em vista do ponto alto que é a Coleta Nacional, dias 16 e 17 de dezembro, no terceiro domingo do Advento.

Sustentação das obras de Evangelização

Os recursos arrecadados na Coleta Nacional garantem a sustentabilidade das obras de Evangelização da Igreja no Brasil, dos 19 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e de todo trabalho pastoral, incluindo a produção de publicações, que desenvolve a CNBB.

Para dinamizar a Campanha para a Evangelização, o Setor de Campanhas e Assessoria de Comunicação da CNBB e parceiros, como a Rádio Aparecida, televisões de inspiração católica TV Pai Eterno e Canção Nova, desenvolveram uma série de materiais para redes sociais, spots e programetes para rádios católicas, texto-base e pequenos vídeos que circularão nas televisões de inspiração católicas do país. As dioceses receberão o envelope para a Coleta Nacional, dias 16 e 17 de dezembro.

A CNBB também desenvolveu uma série de reuniões com mobilizadores (jornalistas e secretários executivos de nossos regionais e também com as TVs católicas). Na véspera da Coleta Nacional, as TVs se comprometeram a falar em toda a programação, com seus principais apresentadores, da Campanha, dos seus resultados e da coleta.

Conteúdos e cronograma da Campanha

Materiais da Campanha para a Evangelização – Material para redes sociais, rádios, tvs e também 4 roteiros com conteúdo formativo e celebrativos com seus respectivos links de acesso. Todo o material também está disponível para download no site campanhas.cnbb.org.br. Acesse (aqui)

Cronograma de Comunicação da Campanha – Para assegurar um alinhamento de toda a Igreja no Brasil e apoiadores nas publicações e uso dos materiais, neste arquivo encontra-se detalhado o cronograma de comunicação e mobilização que indica o foco e que materiais serão divulgados durante cada uma das três semanas de realização da campanha. Na primeira da semana, de 26/11 a 2/12 o foco é na apresentação da Campanha e todos produtos de comunicação desenvolvidos neste sentido. Acesse (aqui).

Fonte: Site da CNBB

Ajudem os jovens a sonhar grande, diz Papa à Pastoral Universitária

cq5dam.web .800.800-7O Papa Francisco, entre a série de audiências da manhã desta sexta-feira (24), recebeu na Sala do Consistório, no Vaticano, um grupo de 200 pessoas, participantes de uma conferência da Pastoral Universitária nas Universidades Católicas. O encontro encerrou as atividades de dois dias dos capelães e líderes da pastoral, iniciativa promovida pelo Dicastério para a Cultura e a Educação.

A presença da delegação no Palácio Apostólico, disse o Pontífice, “transmite o eco das vozes” dos estudantes, dos professores e de toda a comunidade universitária, que também tem abraçado “os muitos jovens para os quais o direito de estudar ainda representa um privilégio inacessível, como os mais pobres e os refugiados”.

Ao aprofundar o tema da conferência e do próprio discurso do Pontífice, “Rumo a uma visão poliédrica”, Francisco comentou aprecia essa imagem multifacetada, usada inclusive desde o início do seu pontificado, quando disse que o ministério pastoral deveria seguir o modelo de um poliedro, “permitindo que sua coralidade ressoe de diferentes maneiras na vida das pessoas, como uma única melodia capaz de se expressar com diferentes timbres”. A partir dessa visão, Francisco recomendou três atitudes a serem desenvolvidas no serviço às instituições: apreciar as diferenças, acompanhar com o cuidado e agir com coragem.

Apreciar as diferenças

“O poliedro não é uma figura geométrica fácil”, explicou o Papa, “tem uma qualidade irregular, como a própria realidade às vezes”: mas é essa complexidade “a base de sua beleza”. Ter uma visão poliédrica, disse Francisco, “implica treinar os olhos para captar e apreciar” as diferenças, como se faz com os cristais de quartzo, minerais resultantes de um longo processo geológico:

“A partir dessa metáfora, a serviço da formação, acolher as pessoas com espírito paterno e materno, as luzes e as sombras presentes nelas e nas situações, já é uma missão: facilita o crescimento daquilo que Deus semeou dentro de cada um de maneira única e irrepetível. Cada pessoa deve ser aceita como é e, a partir daí, o diálogo começa; a partir daí, o caminho; a partir daí, o progresso.”

Acompanhar com o cuidado

Esse estilo “paciente, acolhedor e criativo”, que recorda àquele de Deus, também inspira outra atitude recomendada pelo Papa, de acompanhar a comunidade universitária, sobretudo os jovens, com cuidado e valorizando cada história, sem medo de assumir essas realidades:

“O Senhor nos ensina exatamente essa arte do cuidado: Ele, que criou o mundo a partir da escuridão do caos e que ressuscitou da noite da morte para a vida, nos ensina a tirar o melhor proveito das criaturas, começando por cuidar do que há de mais frágil e imperfeito nelas. Portanto, diante dos desafios formativos que vocês encontram todos os dias, em contato com pessoas, culturas, situações, afetos e pensamentos tão diferentes e, às vezes, problemáticos, não desanimem; cuidem deles, sem buscar resultados imediatos, mas com a esperança certa de que, ao acompanhar os jovens com proximidade e ao rezar por eles, as maravilhas florescem. Mas não florescem da uniformidade: prosperam precisamente com as diferenças, que são a sua riqueza.”

Uma proximidade, também comenta o Pontífice, revelada através de um gesto feito por alguns participantes da conferência que “contribuíram financeiramente para que até mesmo aqueles que tinham menos possibilidades” pudessem participar do encontro e “com aquele pudor que a esmola cristã tem”. Ou seja, quando um cristão faz a sua doação, é delicadeza, sem ofender e sem anunciar a todos: “mantenham essa grandeza de espírito ao doar, mas também o pudor na maneira de fazê-lo. Isso é muito bonito”.

Agir com coragem

Dessa forma, o Papa motiva também a agir com coragem, alimentando “a alegria do Evangelho no ambiente universitário”, a dizer sim a essa “aventura emocionante, mas também exigente”: “o pior para um educador é não arriscar. Quando não se arrisca, não há produtividade: essa é uma regra”, alerta o Pontífice. É necessário uma coragem que não gosta de enfeites, mas vai direto ao ponto:

“É a coragem dos primeiros discípulos, é a virtude dos ‘pobres em espírito’ (Mt 5,3), daqueles que, sendo necessitados de misericórdia, imploram a graça sem medo e, em sua indigência, amam sonhar grande. Sonhar grande: os jovens devem sonhar e vocês devem fazer todo o possível para sonhar, aspirando às proporções de Cristo: à altura, à largura e à profundidade do seu amor (cf. Ef 3,17-19). Desejo que vocês sempre cultivem, na vida e no ministério, a confiança ousada daqueles que creem. E quem é Aquele que nos dá a coragem de ir em frente? O Espírito Santo, o ‘Grande Oculto’ na Igreja. Mas é Ele quem nos dá força, a coragem: devemos pedir ao Espírito que nos dê essa coragem.”

Fonte: Site Vatican News

Unidos ao Papa, Bispos do Conselho Permanente da CNBB clamam pela paz entre os povos

nota-Clamor-pela-pazOs bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgaram, nesta quinta-feira, 23, uma nota na qual clamam pela paz. Diante do conflito na Terra Santa e em outras partes do mundo, os bispos unem-se ao Papa Francisco “nos seus insistentes apelos pela paz e pela dignidade da pessoa humana”. Na proximidade da celebração do Advento, conclamam todas as pessoas de boa vontade e comunidades a serem artífices da paz.

Guerra mundial em pedaços

Os conflitos pelo mundo afetam dois bilhões de pessoas, segundo a Organização das Nações Unidas. Para os bispos, isso é reflexo da “terceira guerra mundial”, em pedaços, como observa o Papa Francisco.

“Lamentavelmente, a humanidade, ao invés de crescer na direção da justiça social e da paz, segue numa trajetória destrutiva de degradação ambiental, grande desigualdade social e guerras”, lastima o episcopado.

O convite é a não perder a capacidade de dizer “não” à guerra e à violência “nas suas variadas formas”, e promover a paz no mundo.

“Cessem as hostilidades e sejam garantidos o cuidado das pessoas feridas, o trabalho em segurança dos profissionais de saúde e ao acesso a água e alimentos”, conclamam.

Pela paz

Condicionantes para a paz, segundo a nota do Conselho Permanente da CNBB são o respeito à liberdade, à dignidade e ao futuro dos povos. São sinais de esperança “capazes de trazer um alívio às populações na região de conflito”: a trégua e a liberação de reféns e prisioneiros, acordadas recentemente, bem como as ações de solidariedade internacional.

Confira a nota na íntegra:

Brasília-DF, 23 de novembro de 2023


CLAMOR PELA PAZ ENTRE OS POVOS

“De fato, ele é a nossa paz: de dois povos fez um só, em sua carne
derrubando o muro da inimizade que os separava” (Ef 2,14).


Nós, membros do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, reunidos em Brasília, nos dias 21 a 23 de novembro de 2023, diante do conflito na Terra Santa, e em outras partes do mundo, nos unimos ao Papa Francisco nos seus insistentes apelos pela paz e pela dignidade da pessoa humana.

O conflito na Terra Santa já causou uma vasta destruição e grande número de mortos, principalmente entre os enfermos, crianças, idosos e mulheres. O isolamento da população está provocando a fome e a sede de cerca de dois milhões de pessoas.

As Nações Unidas indicam que dois bilhões de pessoas viviam em zonas de conflito em 2022, o que representava um quarto da população mundial. Essa triste realidade mostra que “nós entramos na terceira guerra mundial, só que ela é travada em pedaços, em capítulos” (Papa Francisco). Lamentavelmente, a humanidade, ao invés de crescer na direção da justiça social e da paz, segue numa trajetória destrutiva de degradação ambiental, grande desigualdade social e guerras.

Não podemos perder a capacidade de dizer “não” à guerra e à violência nas suas variadas formas e de promover a paz no mundo. Cessem as hostilidades e sejam garantidos o cuidado das pessoas feridas, o trabalho em segurança dos profissionais de saúde e o acesso a água e alimentos. “O processo de paz é um empenho que se prolonga no tempo. É um trabalho paciente de busca da verdade e da justiça, que honra a memória das vítimas e abre, passo a passo, para uma esperança comum, mais forte que a vingança” (Papa Francisco, Fratelli Tutti, n. 226).

A paz só será alcançada mediante o respeito à liberdade, à dignidade e ao futuro dos povos. Reconhecemos, como sinais de esperança, capazes de trazer um alívio às populações na região de conflito, a trégua e a liberação de reféns e prisioneiros, acordadas recentemente, bem como as ações de solidariedade internacional.

Na proximidade da celebração do Advento, do Príncipe da Paz que vem (cf. Is 9,6), conclamamos todas as pessoas de boa vontade e comunidades a serem artífices da paz, e a “perseverar na oração por aqueles que sofrem por causa das guerras em tantas partes do mundo… Por favor, caminhemos avante pela paz, orem pela paz, orem muito pela paz” (Papa Francisco, Audiência Geral de 22 de novembro de 2023).

Maria de Nazaré, interceda, junto a seu Filho Jesus, para que a paz reine, em sua amada terra, entre os povos que nela habitam e em todo o mundo.

Fonte: Site da CNBB

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