Bispos e padres da Província Eclesiástica participam de reunião presencial em Juiz de Fora

DSCN4265Na manhã dessa terça-feira, 29 de março, a Província Eclesiástica de Juiz de Fora reuniu-se pela primeira vez de forma presencial desde o início da pandemia de Covid-19. O encontro, que também foi o primeiro de 2022, aconteceu no prédio da Cúria Metropolitana, em Juiz de Fora.

O momento foi conduzido pelo Arcebispo e Metropolita da Província, Dom Gil Antônio Moreira, e contou com a participação dos bispos de Leopoldina, Dom Edson Oriolo, e de São João del-Rei, Dom José Eudes Campos do Nascimento. Os coordenadores de pastoral, vigários episcopais, representantes dos presbíteros, vigários gerais e reitores de seminários das três igrejas particulares também estiveram presentes.

Entre os assuntos abordados, esteve a volta das aulas presenciais no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, que forma seminaristas das três dioceses. Além disso, os sacerdotes compartilharam experiências pastorais do período pandêmico e apresentaram perspectivas para esta nova etapa, menos impactada pelo novo coronavírus. A Fase Diocesana do Sínodo dos Bispos e a Visita ad Limina, a ser realizada pelos (arce)bispos do Regional do Leste 2 em outubro deste ano, também estiveram em pauta.

“Eu quero agradecer a Deus por esta reunião que, para nós, também tem grande significado nessa caminhada sinodal e na preparação para o centenário da Diocese, daqui a dois anos”, comemorou Dom Gil Antônio Moreira. “É muito importante que nós tenhamos cada vez mais comportamentos sinodais, ou seja, caminhar juntos, cada vez mais unidos, superando divisões geográficas ou canônicas em prol da pastoral e da evangelização. Essa comunhão entre as dioceses da Província é de grande importância, porque nós vamos caminhando da forma que o Papa Francisco tem insistido conosco”, completou o Arcebispo.

No mesmo sentido, Dom Edson Oriolo afirmou que “cada diocese tem a sua particularidade, mas, por outro lado, a grande riqueza que nós temos é o evangelho, é a boa nova. Neste sentido, [é importante] esta troca de experiências, partilhas, discussões e pistas para uma boa evangelização”. Dom José Eudes, por sua vez, revelou a alegria pelo retorno das reuniões presenciais. “Estávamos sentindo falta dessa presença, tanto dos irmãos bispos como dos irmãos presbíteros, de poder partilhar um pouco a caminhada que cada diocese vem desenvolvendo”.

Após a reunião, todos os presentes foram convidados para um almoço no Seminário Santo Antônio.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Organizações religiosas ajudam refugiados ucranianos

UkraineVárias organizações religiosas de todas as Igrejas cristãs presentes no continente europeu assinaram uma declaração conjunta nesta terça-feira (29), na qual apoiaram a aplicação da Diretiva de Proteção Temporária aos refugiados ucranianos e ofereceram propostas para a gestão desta emergência.

As organizações signatárias estão profundamente comprometidas com a salvaguarda da dignidade inviolável da pessoa humana criada à imagem de Deus.

Desde o início da guerra, as portas das paróquias e casas particulares e instituições estão abertas em toda a Europa. O apoio foi ampliado em larga escala para países que também fazem fronteira com a Ucrânia.

Europa pode ser uma campeã da proteção dos refugiados

Mesmo com as atividades voluntárias, com as séries de medidas tomadas, a nível político e prático, para responder à emergência. O apoio e coordenação do Estado deve permanecer.

Os signatários apoiam a decisão do Conselho da União Europeia de ativar a Diretiva de Proteção Temporária (DTP) e de introduzir diretrizes operacionais para facilitar a travessia das fronteiras entre a União Europeia e a Ucrânia.

O conselho também se congratula com a mobilização e a flexibilidade do financiamento da União Europeia para atender às necessidades dos refugiados ucranianos, bem como com a adoção de uma abordagem pragmática para ajudar os refugiados.

As organizações apelam para as instituições dos vários Estados e para a União Europeia a fim de que a Diretiva de Proteção Temporária seja aplicada de forma harmonizada, coerente com seus princípios subjacentes e em todos os seus aspectos, incluindo assim os direitos dos refugiados.

Não negligenciar outros grupos de refugiados

A declaração faz sugestões sobre aspectos relevantes, tais como critérios para a redistribuição dos refugiados entre os países da União Europeia; a necessidade de atenção especial aos segmentos sociais de maior risco; a distribuição e acesso aos recursos alocados para a emergência; o apoio e acompanhamento de refugiados em alojamentos privados.

E por fim foi exigido um compromisso a estigmatizar todo e qualquer discurso de ódio contra cidadãos russos, distinguindo-os do regime agressor que desencadeou a guerra.

Fonte: Site Canção Nova

CNBB convida para Jornada de Oração e Missão pela Paz nos países em guerra, na próxima sexta-feira (1º)

Jornada-de-oracaoA Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que sofre (ACN) promovem, na próxima sexta-feira, dia 1º de abril, a Jornada de Oração e Missão pela Paz nos países que vivem em guerra como a Etiópia, Iêmen, Mianmar e Síria, países que vivem confrontos armados que levaram à morte milhares de civis e forças militares.

“Que esse tempo quaresmal, propício à penitência e à oração, seja também um tempo para nos convertermos da lógica das armas e das agressões”, diz a comissão.

No vídeo produzido para essa edição da jornada de Oração e Missão é abordada a reflexão do Papa Francisco no Ângelus de 5 de março, em que o Pontífice diz que “Aqueles que fazem a guerra esquecem a humanidade”. E acrescentou, “não olham para a vida concreta das pessoas, mas confiam na lógica diabólica e perversa das armas, que é a mais distante da vontade de Deus”.

Segundo a comissão, “essa lógica perversa das armas, tão evidente no conflito entre Rússia e Ucrânia, é também presente em outras situações que, por não atraírem o olhar da mídia internacional, precisam ser expostas e serem motivo de nossas orações, preces e manifestações de reconciliação e de paz”.

Jornada de Oração e Missão pela Paz

As jornadas são um convite para contribuir, especialmente, com a oração que é uma das formas mais significativas de colaborar com o trabalho missionário. De acordo com a comissão, a Jornada de Oração e Missão pela Paz faz parte de uma série que coloca o valor da oração como “agir missionário” e propõe que cada cristão católico dedique um tempo do dia para rezar por determinado país.

Assista o vídeo sobre a Jornada da Paz nos países em guerra:




Fonte: Site da CNBB

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