Santarém celebrou 101ª edição do Círio de Nossa Senhora da Conceição, no fim de semana

Imaculada-Santarém-3-1200x762 cEm 2020, a diocese de Santarém (PA) será oficialmente elevada a arquidiocese. No último final de semana, foi concluída a última edição do Círio de Nossa Senhora da Conceição antes da elevação e da posse do novo bispo. Neste ano de 2019, também foram celebrados os dois séculos da dedicação da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, que agora será a catedral metropolitana da arquidiocese de Santarém.

O arcebispo eleito de Santarém (PA), dom Irineu Roman, falou ao portal da CNBB sobre a devoção à Imaculada Conceição no estado do Pará e recordou que de Maria “podemos aprender a vivência da fé, a escuta da Palavra de Deus”.

A devoção na futura arquidiocese

Na noite de ontem, ocorreu a última procissão do Círio de Nossa Senhora da Conceição, saindo da rua Siqueira Campos, em frente à catedral, até o elevado da Praça da Matriz. Após a missa, celebrada na chegada do trajeto, houve show pirotécnico.

Em Santarém, a devoção a Nossa Senhora da Conceição se traduz em uma série de eventos que movimenta todo o segundo semestre do ano com peregrinação da imagem, missas, carreatas e as várias romarias (de barcos, de bicicletas, de motos). Também são promovidos corridas, exposições, desfiles, caminhadas, leilões e vigílias. Somente neste ano foram quase 30 eventos da 101ª edição do Círio de Nossa Senhora da Conceição.

Neste ano, a futura arquidiocese também celebra os 200 anos da dedicação da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, que agora será a catedral metropolitana da arquidiocese de Santarém.

A devoção no estado do Pará

A devoção mariana no Pará é sempre muito destacada quando se fala em Nossa Senhora de Nazaré. Mas, assim como no restante do país, a devoção à Imaculada Conceição tem significativa relevância. “Somente em nosso regional Norte 2 da CNBB, temos quatro dioceses que possuem Nossa Senhora da Conceição como padroeira”, conta dom Irineu Roman. São as Igrejas particulares que celebraram a padroeira no último domingo: diocese de Abaetetuba, diocese de Conceição do Araguaia, diocese de Ponta de Pedras e a arquidiocese de Santarém.

O bispo, que tem posse marcada para o dia 2 de fevereiro do próximo ano, conta que há inúmeras paróquias e comunidades cuja padroeira é justamente Nossa Senhora da Conceição. “De acordo com a história da Igreja, os missionários jesuítas e outras ordens religiosas que aqui chegaram na época da evangelização, quando os missionários chegaram na Amazônia, eles trouxeram essa devoção de Portugal, que se tornou muito forte aqui na região do Pará e também em toda a Amazônia”, resgata.

Dom Irineu reforça que a futura arquidiocese continuará contanto com a intercessão mais próxima da Imaculada Conceição: “Com toda a certeza, com muito carinho e com muito amor ela seguirá como padroeira da arquidiocese. Quem sou eu para mudar a devoção do povo? Na verdade, tenho um amor e um carinho para com a devoção a Nossa Senhora Imaculada Conceição”.

O que aprender de Maria?

Dom Irineu Roman, ofereceu uma reflexão a partir do sim de Maria ao projeto de Deus, particularmente, neste momento novo para a Igreja em Santarém. “Deus ama os homens e tem um projeto de vida plena para lhes oferecer. E como Deus intervêm na história e concretiza essa oferta de salvação? A história de Maria a responde: através de pessoas atentas aos seus projetos e de coração disponível para o serviço dos irmãos”, afirma.

“Deus atua no mundo, manifesta aos homens o seu amor e convida cada pessoa a percorrer os caminhos da felicidade e da realização plena. Deus age através de pessoas, creio que dentro da arquidiocese de Santarém agora também será assim, independente de suas qualidades humanas, o que é decisivo é o amor que cada cristão tem, com quem acolhem e testemunham as propostas de Deus”, refletiu dom Irineu.

Para responder aos apelos de Deus a partir da devoção a Nossa Senhora é preciso aprender de seu exemplo, ensina o prelado: “Confrontada com os Planos de Deus, Maria responde com um sim total e incondicional, renunciando ao seu programa de vida e os seus projetos pessoais para servir à sua prima Isabel, por exemplo, ou então para servir às mesas, nas bodas de Canã, onde ela provoca a transformação da água em vinho, que é o primeiro milagre de Jesus, quando ela diz ‘Eles não têm mais vinho’”.

Maria chegou a essa confiança incondicional em Deus por meio de uma vida de diálogo, de escuta, de silêncio interior, de comunhão, de intimidade com Deus. “Deus ocupava o primeiro lugar e era a sua prioridade fundamental. Então nós podemos aprender de Maria a vivência da fé, a escuta da Palavra de Deus. Maria era uma pessoa de oração, de fé, que fez a experiência do encontro com Deus e aprendeu a confiar totalmente nele”, disse dom Irineu.

Fonte: Site da CNBB

Papa lança Carta Apostólica “Admirabile Signum” sobre origem e sentido do presépio

presépioCNBB-1200x762 cO Papa Francisco lançou no domingo, 1º de dezembro, em Greccio, lugar onde São Francisco fez o primeiro presépio, a Carta Apostólica “Admirabile signm” que retoma a origem, os símbolos e significados presentes no presépio. Greccio, uma pequena cidade italiana com pouco mais de 1.500 habitantes, fica na região do Lazio, na província de Rieti, e a cerca de 60 Km de Roma.

Segundo o Papa Francisco o nome da carta deve se ao fato de o presépio ser um sinal simples e maravilhoso da fé cristã. Trata-se de uma carta que “pode ajudar a se preparar para o Natal”, disse o Papa ao final do Angelus deste domingo, 1º de dezembro. Em um trecho do documento, o Papa afirma: “Com esta Carta, quero apoiar a tradição bonita das nossas famílias prepararem o Presépio, nos dias que antecedem o Natal, e também o costume de o armarem nos lugares de trabalho, nas escolas, nos hospitais, nos estabelecimentos prisionais, nas praças”.

Para o Santo Padre representar o acontecimento da natividade de Jesus equivale a anunciar, com simplicidade e alegria, o mistério da encarnação do Filho de Deus. “O Presépio é como um Evangelho vivo que transvaza das páginas da Sagrada Escritura”, diz a Carta.

“Armar o Presépio em nossas casas ajuda-nos a reviver a história sucedida em Belém. Naturalmente os Evangelhos continuam a ser a fonte, que nos permite conhecer e meditar aquele Acontecimento; mas, a sua representação no Presépio ajuda a imaginar as várias cenas, estimula os afetos, convida a sentir-nos envolvidos na história da salvação, contemporâneos daquele evento que se torna vivo e atual nos mais variados contextos históricos e culturais.”

Conheça a íntegra da Carta Apostólica “Admirabile signmaqui.

Fonte: Site da CNBB

Mensagem: Presidente da CNBB fala dos compromissos da Igreja com o povo brasileiro

DomWalmor-1200x762 cO arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, dirigiu-se a todos os membros da Igreja no Brasil e a todas as pessoas de boa vontade para reafirmar, “com firmeza e profecia, o compromisso da Igreja com algumas realidades de máxima importância para uma vida digna ao povo brasileiro”.

Em um vídeo, dom Walmor salienta que a presidência está solidária e comprometida com todas as pessoas que vivem na pobreza e na miséria, por falta de justiça social e distribuição das riquezas do país.

Na sequência, o arcebispo garante que “fomos feitos para a liberdade” e evidencia que os bispos estão empenhados para que “no Estado de Direito brasileiro não haja nenhum tipo de cerceamento das liberdades individuais, da liberdade de expressão e de manifestação e que, por ser laico, não professe nenhuma religião e ao mesmo tempo garanta a liberdade religiosa no território nacional”.

Ainda no vídeo, dom Walmor faz um apelo para todos aqueles que têm responsabilidades governamentais e empresariais para que firmem um grande pacto nacional de geração de empregos e renda, com respeito à ecologia integral, como pede o Papa Francisco!: “Nenhum país se desenvolve sem que o seu povo tenha trabalho digno, a mais importante das políticas sociais”.

Por fim, dom Walmor sublinha que os bispos esperam que o Brasil mantenha boas e honrosas relações diplomáticas com todos os países, colaborando, assim, para a paz mundial. E da mesma forma, “trabalhe pela paz entre os brasileiros, enfrentando toda e qualquer violência”.

Fonte: Site da CNBB

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