Dom Joel Portella Amado dá os primeiros encaminhamentos como secretário-geral da CNBB

dom-Joel-entrevista2-1200x762 cO bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado, esteve na sede da entidade, em Brasília, na terça e na quarta-feira, dias 14 e 15 de maio, para reuniões com o seu predecessor, dom Leonardo Steiner, e com os colaboradores do Secretariado Geral da CNBB.

Dom Joel teve oportunidade de conhecer melhor o funcionamento da estrutura do Secretariado e dar encaminhamentos no início de sua gestão. Em entrevista, o novo secretário-geral da CNBB falou sobre as primeiras impressões, os desafios e a aplicação das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2019-2023), aprovadas durante a 57ª Assembleia Geral da CNBB, no início deste mês.

Para dom Joel, os primeiros dias em Brasília foram de aprendizado. Após uma primeira reunião da Presidência da CNBB, ainda em Aparecida (SP), o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da conferência, dom Walmor Oliveira de Azevedo, estabeleceu protocolos para este início de trabalho. Na agenda, dom Joel reuniu-se com dom Leonardo Steiner, que o apresentou a estrutura do Secretariado Geral, a sede reformada, os colaboradores e demais processos e estruturas aos cuidados do secretário-geral. Na quarta-feira pela manhã duas reuniões com colaboradores e encarregados dos departamentos da sede, “vendo o quão complexa é a vida da Conferência Episcopal, naquilo que diz respeito à função de secretaria”, avaliou.

Sede reformada

Ainda em processo de mudança e de restabelecimento dos serviços de tecnologia da informação, a sede CNBB votou ao seu endereço tradicional, no centro de Brasília, após mais de um ano e meio de reformas. Dom Joel disse estar impressionado com a obra executada.

“Eu conheço este prédio há mais de vinte anos e vi agora a obra que foi feita aqui. É o mesmo prédio e é um outro prédio. Aí que está a criatividade e a beleza do arquiteto, o trabalho de dom Leonardo, que manteve a identidade histórica deste prédio e deu a ele acompanhar o processo de evolução, principalmente no âmbito da tecnologia”, parabenizou.

Experiências e diretrizes

Perguntado se suas experiências anteriores no extinto Instituto Nacional de Pastoral e a contribuição na comissão que preparou o texto das diretrizes foram elementos importantes para sua escolha como secretário-geral da CNBB, dom Joel indicou fazer as perguntas aos eleitores. De todo modo, não negou que suas experiências o ensinaram e podem o ajudar a desenvolver um bom trabalho à frente do Secretariado Geral da conferência.

Além das experiências citadas na pergunta, dom Joel, ainda padre, colaborou na V Conferência do Episcopado Latino-Americano, realizada em Aparecida, no ano de 2007, e foi secretário na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013.

A responsabilidade pelas estruturas de gestão que estiveram por trás dos grandes eventos o deram “experiência de vida que pode vir a ser usada em qualquer outro campo”. Dom Joel pede a Deus que lhe “dê forças para poder usar a experiência e não atrapalhar muito”. O bispo pretende usar estas competências para criar elos entre os diversos setores, entre a sede e os 18 regionais, além das Edições CNBB. Neste trabalho, “ajudar o restante da presidência e toda a conferência a viver e implantar as diretrizes gerais aprovadas agora na última assembleia”.

“A CNBB é um serviço às dioceses para que elas, conhecendo e refletindo tudo que ali está, possam fazer seus planos pastorais”, afirma dom Joel ao explicar como fazer para aplicar as DGAE nas Igrejas particulares. A proposta, é “dentro do possível, oferecer seminários, cursos, encontros, até usar os recursos da comunicação com materiais breves que estejam disponíveis na internet para conhecer as diretrizes”.

*Fonte: Site da CNBB

Beata Irmã Dulce, o “Anjo bom da Bahia”, será proclamada Santa

Irmã-DulceO Papa Francisco recebeu em audiência, nessa segunda-feira, 13 de maio, o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Becciu. Durante o encontro, o Santo Padre autorizou o Dicastério vaticano a promulgar alguns Decretos, entre eles, o milagre atribuído à intercessão da Beata Dulce Lopes Pontes, conhecida como Irmã Dulce – “O Anjo bom da Bahia”, recordada por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados.

Religiosa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, a Beata Irmã Dulce, cujo nome de batismo era Maria Rita Lopes de Sousa Brito, nasceu em Salvador em 26 de maio de 1914 e ali faleceu em 22 de maio de 1992. Ela foi beatificada em 22 de maio de 2011 e, com este decreto, será proclamada Santa proximamente em solene celebração de canonizações.

Entre outros decretos, destaque também para o que reconhece as virtudes heroicas do Servo de Deus Salvador Pinzetta, Frade Menor Capuchinho nascido em Casca, no Rio Grande do Sul, em 1911, e falecido em Flores da Cunha (RS) em 31 de maio de 1972. Seu nome de batismo era Ermínio Pinzetta.

Confira os outros decretos autorizados pelo Papa:

– Milagre atribuído à intercessão da Beata Giuseppina Vannini (nome de batismo: Giulia Adelaide Agata), fundadora das Filhas de São Camilo, nascida em Roma em 7 de julho de 1859 e falecida na capital italiana em 23 de fevereiro de 1911;

– Milagre atribuído à intercessão da Venerável Serva de Deus Lucia dell’Immacolada (nome de batismo: Maria Ripamonti), Irmã professa do Instituto das Servas da Caridade; nascida em Acquate (Itália) em 26 de maio de 1909 e falecida em Brescia (Itália) em 4 de julho de 1954;

– Virtudes heroicas do Sevo de Deus Giovanni Battista Pinardi, Bispo auxiliar de Turim, nascido em Castagnole Piemonte (Itália) em 15 de agosto de 1880 e falecido em Turim em 2 de agosto de 1962;

– Virtudes heroicas do Servo de Deus Carlo Salerio, Sacerdote do Instituto das Missões Exteriores de Paris, Fundador do Instituto das Irmãs da Reparação; nascido em Milão (Itália) em 22 de março de 1827 e falecido em 29 de setembro de 1870;

– Virtudes heroicas do Servo de Deus Domenico Lázaro Castro, Sacerdote professo da Sociedade Maria; nascido em San Adrian de Juarros (Espanha) em 10 de maio de 1877 e falecido em Madri em 22 de fevereiro de 1935;

– Virtudes heroicas da Serva de Deus Maria Eufrasia Iaconis (nome de batismo: Maria Giuseppina Amalia Sofia), Fundadora da Congregação das Filhas da Imaculada Conceição; nascida em Casino de Calabria, hoje Castelsilano (Itália) em 18 de novembro de 1867 e falecida em Buenos Aires (Argentina) em 2 de agosto de 1916.

*Fonte: Site do Vatican News

Nova presidência da CNBB toma posse em Cerimônia de Encerramento da 57ª Assembleia Geral

Nova-presidência-da-CNBB-toma-posse-em-Cerimônia-de-Encerramento-da-57ª-Assembleia-GeralA nova presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi empossada na manhã da última sexta-feira, 10 de maio, durante a cerimônia de encerramento da 57ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, realizada em Aparecida desde o dia 1º.

O até então presidente da entidade, o arcebispo de Brasília, cardeal Sergio da Rocha, no início da celebração fez uma extensa lista de agradecimentos a todos que colaboraram com o trabalho da presidência que se despede. Ele pediu orações pela CNBB neste novo quadriênio. “Se há uma certeza, é a de que somente podemos servir com a Graça de Deus”, disse.

Ao novo presidente eleito, o arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo, ele desejou que possa cumprir sua missão promovendo sempre mais a comunhão entre o episcopado brasileiro, entre a Igreja do Brasil e com o Santo Padre.

Na Cerimônia de Encerramento, o núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni D’aniello, leu a correspondência enviada pelo Papa Francisco em resposta à carta que os bispos do Brasil enviaram a ele durante o evento. Na correspondência, o papa, agradecendo a manifestação de comunhão da conferência brasileira, fez votos de que os compromissos assumidos durante a assembleia ajudem os bispos a ser mais fiéis à sua missão evangelizadora.

Simbolicamente, o cardeal Sergio da Rocha entregou ao novo presidente eleito, dom Walmor, o texto das Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2019-2023, aprovado na 57ª Assembleia Geral, e trocaram de lugar na mesa. Dom Walmor sentou na cadeira onde estava sentado o presidente, assumindo o cargo. O arcebispo primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, até então vice-presidente da CNBB, entregou a nova Bíblia com tradução oficial da CNBB ao vice-presidente eleito, o arcebispo de Porto Alegre (RS), dom Jaime Spengler. E o até então secretário-geral, bispo auxiliar de Brasília (DF), dom Leonardo Steiner, entregou ao novo secretário-geral, o bispo-auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), dom Joel Portela o Diretório de Liturgia da Igreja no Brasil.

Em seu primeiro discurso como empossado, no mesmo dia em que comemorou 21 anos de sua ordenação episcopal, dom Walmor Oliveira saudou a dom Giovanni D’Aniello, assumindo o compromisso de buscar a comunhão com o Santo Padre e de ser uma Igreja em saída, missionária e hospitaleira.

O novo presidente da CNBB disse que não há nada melhor a oferecer à sociedade que o Evangelho de Jesus. Ele saudou e agradeceu a presidência que fez a transmissão do cargo, aos bispos, a quem enalteceu a riqueza do exercício da fraternidade nos dias da assembleia. Ele falou da beleza da vida de cada Igreja particular e das experiências dos bispos do Brasil.

Segundo ele, a nova presidência assume consciente das dificuldades imensas e das complexidades quase indescritíveis, mas com a certeza de que é o Evangelho que ajuda a não só dar novas respostas para dentro da Igreja mas também à sociedade. “Assumimos o compromisso de ser uma presença solidária. O que de fato vale é a fé desdobrada em amor”, disse.

Para no novo presidente, o coração da CNBB não é a sede em Brasília, mas a colegialidade efetiva entre seu episcopado. “O nosso plano mais importante é sermos discípulos de Cristo. Nosso programa é nos tornar discípulos e fazer discípulos o tempo todo, aprendendo no diálogo. Só faz discípulo quem também é discípulo”, disse.

Dom Walmor ressaltou que todo o trabalho a ser feito, nas diversas frentes, tenha como fonte Jesus Cristo que é, segundo ele, o fundamento da colegialidade na Igreja no Brasil. “É hora de uma resposta nova porque o Senhor da vida nos envia e nos conduz. O Evangelho de Jesus Cristo é o ouro de nossa vida e de nosso trabalho missionário”, disse.

Os 12 presidentes eleitos para as Comissões Episcopais Pastorais da CNBB também compuseram a mesa e foram empossados simbolicamente. Após a cerimônia de encerramento e posse, a nova presidência concedeu entrevista aos jornalistas em Coletiva de Imprensa.

*Fonte: Site da CNBB

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