Cáritas libera o material para a 2ª Jornada Mundial dos Pobres

jornada mundial pobresO tema escolhido este ano pelo Papa Francisco para a II Jornada Mundial dos Pobres (JMP) traz a inspiração do Salmo 34: “‘Este pobre grita e o Senhor o escuta” (Sl 34,7). Na mensagem divulgada para mobilizar esta jornada, o Santo Padre diz: “As palavras do salmista tornam-se também as nossas no momento em que somos chamados a encontrar-nos com as diversas condições de sofrimento e marginalização em que vivem tantos irmãos e irmãs nossos que estamos habituados a designar com o termo genérico de ‘pobres’”.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil delegou à Cáritas Brasileira, um de seus organismos, o processo de animação da Jornada Mundial dos Pobres – Semana da Solidariedade. Em 2018, a animação foi reforçada também com a contribuição da equipe da Campanha da Fraternidade, da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, do Conselho Nacional do Laicato e da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Social Transformadora.

Como Francisco, a campanha convida a todas as pessoas, grupos, comunidades, instituições e pessoas de boa vontade para que participem da Jornada Mundial dos Pobres – Semana da Solidariedade, organizando encontros fraternos, celebrações ou mobilizações públicas entre os dias 11 e 18 de novembro de 2018. O material já foi enviado às dioceses de todo Brasil. A ideia é que as Igrejas locais, comunidades, pastorais, ruas e locais onde se encontram as pessoas empobrecidas organizem gestos concretos de solidariedade e acolhida com as pessoas em situação de vulnerabilidades extremas.

O grafite que se tornou a identidade visual desta II Jornada Mundial dos Pobres foi realizado pelo coletivo Família Hip Hop. A sede do coletivo fica em Santa Maria (DF) e oferece atividades como aulas de música e serigrafia para jovens, além de mobilizar iniciativas culturais.

Atividade Mobilizadoras

Com a finalidade de organizar a Jornada Mundial dos Pobres, a Cáritas dá sugestões de atividades que podem ser realizadas por comunidades, grupos, pastorais e coletivos. Entre as ações possíveis estão a realização de gincanas para arrecadação de alimentos e roupas; celebrações da Palavra e Eucarísticas; estudo da mensagem do Papa Francisco e rodas de diálogos; círculos bíblicos; manifestações públicas para chamar atenção do poder público local sobre alguma situação de negação de direitos aos empobrecidos; campanhas de cidadania com atendimentos sociais; atividades lúdicas e esportivas; audiências públicas; atividades em espaços de medida socioeducativa, asilos, orfanatos, presídios, com o povo da rua.

Também é possível organizar uma partilha fraterna das refeições (café da manhã, almoço ou jantar) com as pessoas em situação de rua ou vulnerabilidade social, especialmente no Dia Mundial dos Pobres, celebrado no dia 18 de novembro.

O subsídio elaborado para ajudar a mobilizar encontros e celebrações traz: Síntese da carta do Papa Francisco; Propostas de atividades mobilizadoras; Três círculos bíblicos com os verbos propostos pelo Papa Francisco: Gritar, Responder e Lutar. O subsídio e o cartaz foram encaminhados para as dioceses, paróquias, organismos pastorais, congregações religiosas e colégios católicos.

O mesmo material está disponível abaixo para que os grupos possam dispor dos arquivos para divulgação e impressão, caso seja necessário. Para qualquer dúvida, entrar em contato através do e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..">

Histórico

Em 2017 o Papa Francisco convocou católicos e pessoas de boa vontade para uma jornada de solidariedade e proximidade com as pessoas empobrecidas. A grande convocação trouxe como lema o imperativo: “Não amemos com palavras, mas com obras”.

Desde então, a Jornada Mundial dos Pobres entrou para o calendário anual das iniciativas da Igreja. A convocação fez parte da agenda de ações mobilizadas no âmbito do encerramento do Ano Santo da Misericórdia, realizado em 2016-2017.

Materiais disponíveis

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Faça download do Cartaz em PDF AQUI

Faça download do Subsídio para impressão gráfica com a mensagem do Papa Francisco e círculos bíblicos AQUI

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Faça download do card para redes sociais AQUI

*Com informações da Cáritas Brasileira
**Fonte: Site da CNBB

Campanha para a Evangelização auxilia Igreja no cumprimento da sua missão

Cartaz-capa-CE2018Inspirada no exemplo da Igreja da Alemanha, que realiza duas campanhas anuais, a Igreja no Brasil criou a Campanha para a Evangelização no Tempo do Advento, após ser aprovada pela 35ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 1997. Na assembleia seguinte, a 36ª, a ideia saiu do papel e foi realizada pela primeira vez no advento de 1998.

Despertar os discípulos e as discípulas missionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais no Brasil está entre os principais enfoques da Campanha deste ano, que acontece em sintonia com a Exortação Apostólica do Papa Francisco: Gaudete et Exsultate, sobre o chamado à santidade no mundo atual, com o lema “Evangelizar partindo de Cristo”.

Sua abertura será realizada na Festa do Cristo Rei e Dia dos Cristãos Leigos e Leigas, encerramento do Ano Litúrgico, no dia 25 de novembro. A conclusão acontece no terceiro domingo do Advento, dia 16 de dezembro, quando deve ser realizada, em todas as comunidades católicas, a Coleta para a Ação Evangelizadora no Brasil, que pretende apoiar as inúmeras iniciativas da Igreja no Brasil no serviço da evangelização, da dinamização das pastorais, na luta pela justiça social, nas experiências missionárias das Igrejas irmãs e na missão ad gentes.

“Desejamos uma boa Campanha para Evangelização com as bênçãos de Deus e a proteção de Maria, mãe e seguidora de Jesus de Nazaré”, afirma a Comissão Episcopal da Campanha para Evangelização.

Partilha

O gesto concreto de colaboração na Coleta da Campanha para a Evangelização será partilhado, solidariamente, entre as arquidioceses, dioceses e prelazias, que receberão 45% dos recursos; os 18 regionais da CNBB, que terão 20%; e o Secretariado-geral da CNBB, que contará com 35% das contribuições.

“A Igreja no Brasil, mais uma vez, faz um forte apelo para que nossas comunidades locais se motivem na comunhão e na participação para que, por meio dessa partilha, muitas iniciativas de evangelização sejam fortalecidas”, afirma a Comissão Episcopal da Campanha para Evangelização.

Materiais

Os materiais da Campanha para a Evangelização estão disponíveis para download no site da Editora da CNBB (clique aqui). Foi preparado o texto motivacional, o cartaz e a oração da CE.

Oração da CE

Deus, nosso Pai, quereis a salvação de todos os povos da Terra.

Nós vos pedimos que susciteis em nós o compromisso com a Evangelização, para que todos conheçam a vida que de vós provém.

Nós vos pedimos que nossos projetos evangelizadores sirvam para nossa santificação e da sociedade inteira que, assim, será justa, fraterna e solidária.

Nós vos pedimos que, em nossas comunidades e em toda a Igreja no Brasil, cresça o sentimento de partilha e que, por meio da Coleta para a Evangelização e do testemunho de comunhão, todas as comunidades recebam a força do Evangelho.

Por nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Amém.

*Fonte: Site da CNBB

Papa no Angelus: o Sínodo foi um tempo de consolação e esperança

Papa-Francisco-Angelus-28-10O Sínodo foi sobretudo momento de escuta: de fato, ouvir requer tempo, atenção, abertura da mente e do coração: disse o Papa Francisco ao rezar ao meio-dia desse domingo (28) a oração do Angelus com milhares de fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro, após ter celebrado pouco antes, na Basílica Vaticana, a missa de conclusão do Sínodo dos Bispos dedicado aos jovens. A alocução que precedeu a oração mariana foi quase toda ela dedicada ao encontro sinodal.

Multiforme realidade dos jovens entrou no Sínodo

Este compromisso da escuta, continuou o Santo Padre, “se transforma todos os dias em consolação, sobretudo porque tivemos em nosso meio a presença vivaz dos jovens, com suas histórias e suas contribuições. Através dos testemunhos dos Padres sinodais, a realidade multiforme das novas gerações entrou no Sínodo, por assim dizer, de todas as partes: de todos os continentes e das várias situações humanas e sociais”, ressaltou.

“Com esta atitude fundamental de escuta procuramos ler a realidade, colher os sinais destes nossos tempos”, frisou o Pontífice. “Um discernimento comunitário, feito à luz da Palavra de Deus e do Espírito Santo”, acrescentou. “Este é um dos dons mais bonitos que o Senhor faz à Igreja católica, ou seja, colher vozes e rostos das realidades mais variadas e assim poder tentar uma interpretação que considere a riqueza e a complexidade dos fenômenos, sempre à luz do Evangelho”.

Caminhar juntos mediante os muitos desafios de hoje

“Desse modo, discutimos sobre como caminhar juntos através dos muitos desafios, como o mundo digital, o fenômeno das migrações, o sentido do corpo e da sexualidade, o drama das guerras e das violências”, frisou o Pontífice.

Os frutos deste trabalho já estão “fermentando”, disse, como acontece com o suco da uva nos barris após a colheita. “O Sínodo dos jovens foi uma boa colheita, e promete um bom vinho”, acrescentou.

Francisco precisou que o primeiro fruto desta Assembleia deve estar no exemplo de um método que se buscou seguir desde a fase preparatória. “Um estilo sinodal que não tem como objetivo principal a redação de um documento, embora precioso e útil. Mais do que o documento, porém, é importante que se difunda um modo de ser e trabalhar juntos, jovens e anciãos, na escuta e no discernimento, para se chegar a escolhas pastorais correspondentes com a realidade”.

Deus nos ajude a apagar surtos de ódio

Na saudação aos vários grupos de fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro, o Pontífice expressou proximidade à cidade de Pittsburgh, nos EUA, em particular, à comunidade judaica, atingida no sábado por um terrível atentado à sinagoga.

“O Altíssimo acolha os defuntos em sua paz, conforte suas famílias e sustente os feridos. Todos, na realidade, somos feridos por este desumano ato de violência. O Senhor nos ajude a apagar os surtos de ódio que se desencadeiam em nossas sociedades, reforçando o sentido de humanidade, de respeito pela vida, os valores morais e civis, e o santo temor de Deus, que é Amor e Pai de todos”.

Mártires beatificados na Guatemala

O Papa lembrou ainda a Beatificação, no sábado, na Guatemala, dos mártires José Tullio Maruzzo, religioso dos Frades Menores, e Luis Obdulio Arroyo Navarro, mortos no século passado por ódio à fé, durante a perseguição contra a Igreja, comprometida em promover a justiça e a paz.

*Fonte: Site do Vatican News

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