Brasil receberá projeto piloto da Comissão para a Tutela dos Menores

AFP-or-licensorsO Brasil será o primeiro país onde a Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores irá implantar um projeto para a prevenção de abusos. Ademais, em 2019, Aparecida irá sediar um curso de formação, direcionado a bispos e formadores, sobre o tema da proteção de menores.

Estas iniciativas foram anunciadas no domingo, 9 de setembro, no comunicado divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé, após a conclusão dos trabalhos da Assembleia Plenária iniciada em 7 de setembro. Eis o comunicado na sua íntegra:

Durante o encontro, o Santo Padre enfatizou a importância fundamental de ouvir aqueles que sofreram abusos, para assegurar que suas histórias direcionem a resposta da Igreja à proteção e à salvaguarda dos menores.

Os membros da Comissão abriram a Assembleia ouvindo os testemunhos de duas pessoas que vivenciaram o drama do abuso sexual cometido por clérigos: duas mulheres, incluindo uma mãe de dois filhos – hoje adultos – abusados quando eram crianças. A Comissão agradece a eles por terem partilhado as suas histórias, pela coragem do seu testemunho e por terem contribuído para o contínuo aprendizado da Comissão.

Os membros também refletiram sobre os recentes acontecimentos na Igreja universal que feriram a tantos, incluindo aqueles que sofreram abusos, as famílias e as comunidades de fiéis: tais atos privaram muitas crianças de sua infância. Os questionamentos que surgiram nos últimos meses não somente colocam a atenção na seriedade da questão dos abusos, mas também representam a oportunidade para colocar a atenção de todos nos instrumentos de prevenção, a fim de tornar o futuro diferente do nosso passado. Nosso ponto de partida não é investigar os casos particulares, mas prevenir o futuro.

Primeiro projeto será implementado no Brasil

Durante a Assembleia Plenária, os especialistas do Working Group “Trabalhar com quem sobreviveu aos abusos” anunciaram o lançamento de vários projetos pilotos, o primeiro dos quais será implementado no Brasil.

Em continuidade com o trabalho dos membros fundadores, esses projetos visam criar ambientes seguros e processos transparentes dentro dos quais as pessoas que sofreram abusos possam confiar nelas. Por meio desses projetos, é desejável que também as lideranças das Igrejas locais se beneficiem do testemunho direto das vítimas, para que assim aperfeiçoem continuamente a proteção e a salvaguarda que oferecem às crianças e adultos vulneráveis.

Semana de formação em Aparecida

A partir da Assembleia Plenária realizada em abril passado, os membros desta Pontifícia Comissão participaram em mais de 100 workshops sobre a salvaguarda.

O grupo de trabalho sobre Educação e Formação delineou uma série de iniciativas futuras, seminários e conferências que representam uma parte essencial na promoção da responsabilidade e conscientização para as políticas locais de proteção.

Em abril de 2019, a Comissão irá promover a Safeguarding Conference for Church Leaders in Central/Eastern Europe. E em Aparecida, no Brasil, a Comissão oferecerá junto com a Conferência Episcopal Brasileira (CNBB) uma semana de formação sobre o tema da salvaguarda a bispos e formadores.

Para novembro de 2019, os membros receberam o convite para ter um encontro com o Conselho Episcopal Latino Americano no México. Em 2020, em Bogotá, Colômbia, a Comissão será copatrocinadora do Congress on Protection of Minors, destinado a agentes da Igreja e da sociedade civil.

O grupo de trabalho “Direcionamentos e normas para a tutela” compartilhou seus progressos sobre o desenvolvimento do instrumento de escuta para oferecer apoio às Conferências Episcopais locais, em relação às políticas de salvaguarda.

Trabalhar com a Santa Sé

Também a colaboração com as estruturas da Santa Sé e da Cúria Romana é parte integrante do mandato da Comissão em oferecer ajuda ao Santo Padre. Durante a Plenária, alguns membros tiveram a oportunidade de dirigir-se aos dois cursos de formação para os novos bispos de recente ordenação: um organizado pela Congregação para a Evangelização dos Povos e outro pela Congregação para os Bispos.

A iniciativa da Comissão suscitou muita participação e os membros expressaram viva gratidão aos prefeitos das Congregações, o cardeal Fernando Filoni e o cardeal Marc Ouellet, junto a seus colaboradores. Estes encontros demonstraram a sua grande atenção aos temas da nossa missão.

No decorrer da próxima semana, a Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores participará de encontros de trabalho com a Congregação para a Doutrina da Fé e com a Conferência Episcopal Italiana, com o fim de prosseguir o compromisso comum no campo da salvaguarda dos menores.

30° Aniversário da Convenção dos Direitos da Infância

Em 20 de novembro, recorre o 30° aniversário da Convenção dos Direitos da Infância, ratificada por 196 Estados, incluindo a Santa Sé. A Comissão trabalhará ativamente com diversos stakeholders para colher esta oportunidade de promover a consciência sobre a tutela dos menores.

Mais informações sobre o trabalho desta Pontifícia Comissão podem ser encontradas no site www.protectionofminors.va.

*Fonte: Site do Vatican News

Intolerância entre católicos nas redes sociais: palavra de um especialista

intolerânciaMoisés Sbardelotto, jornalista, doutor em Ciências da Comunicação e autor dos livros “E o Verbo se fez rede“ (Paulinas, 2017) e “E o Verbo se fez bit” (Santuário, 2012), publicou artigo, esta semana, no periódico “Mensageiro de Santo Antônio” no qual faz uma denúncia sobre o modo como muitos católicos se comportam nas redes sociais digitais.

Intolerância, ódio e indiferença

Na primeira parte do artigo, ele constata: “Intolerância, ódio, indiferença. Discriminação, difamação, desinformação. Não, não se trata apenas daquilo que encontramos em boa parte dos grandes meios de comunicação. Também não se trata daquilo que circula nas redes sociais digitais em geral. Infelizmente, esse é o panorama das interações entre católicos e católicas em rede – ou, pelo menos, de indivíduos que assim se identificam“. E pondera: “A pessoa que está do outro lado da tela já não é um ‘irmão ou irmã na fé’, mas apenas alguém sobre o qual se descarregam toda a raiva e o rancor pessoais, camuflados de defesa da tradição, da doutrina e da liturgia, com citações artificiosamente pinçadas da Bíblia e do Catecismo. Nada nem ninguém estão acima desse ‘Tribunal da Santa Inquisição Digital’, nem mesmo o papa Francisco ou os bispos“.

Palavra da CNBB

O autor lembra que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, na mensagem pública dada durante a última assembleia-geral, em abril deste ano, advertia: “vivemos um tempo de politização e polarizações que geram polêmicas pelas redes sociais e atingem a CNBB […]. A liberdade de expressão e o diálogo responsável são indispensáveis. Devem, porém, ser pautados pela verdade, fortaleza, prudência, reverência e amor”. Apesar dessa palavra clara do episcopado, o autor considera que “cada vez mais, as redes sociais digitais convertem-se em patíbulos para a realização generalizada de novos ‘autos de fé’. Nessas ‘fogueiras digitais’, são condenados os supostos ‘hereges’ atuais, expressão-agressão que circula abundantemente em páginas e grupos católicos nas redes, dirigida contra todos aqueles que têm uma visão de Igreja diferente da do agressor. Esses ‘linchamentos simbólicos’ não ocorrem por determinação da hierarquia da Igreja, mas por decisão de grupelhos de leigos, que se arrogam o direito – e até o dever –, em nome da ‘sã doutrina’, de atirar a primeira pedra“.

Cibermilícias católicas

Sbardelotto continua: “Os atores que dinamizam esse triste fenômeno intracatólico já ganharam algumas definições, como os chamados ‘catolibãs’, ou seja, católicos-talibãs, que atuam com base na violência simbólica (mas nem por isso menos preocupante e hedionda). Pregam a exclusão de tudo o que seja ‘catolicamente diferente’ e de todos os ‘catolicamente outros’. Para tais extremistas, haveria apenas um único catolicismo, puro, cristalino, são e verdadeiro, sem nuances, bem delimitado e definido – pelos próprios esquemas e padrões mentais ou por documentos da Igreja de séculos passados“.

O autor informa que o teólogo e historiador italiano Massimo Faggioli denominou tais grupos de “cibermilícias católicas”, dada sua militância venenosa em prejuízo da comunhão eclesial. Para ele, essas cibermilícias “usam uma linguagem extremista de ódio em defesa da ortodoxia católica. Elas não veem isso nem como vício nem como pecado”. Ainda lembrando a contribuição de Faggioli, afirma que esso é grave, afirma porque pode originar uma eclesiologia que “humilha a Igreja, incluindo as suas lideranças institucionais que parecem impotentes perante a pressão social midiática”.

Papa Francisco

O autor do artigo recorda que, recentemente, “o papa Francisco sentiu a necessidade de se pronunciar com autoridade sobre esse fenômeno. Em sua última exortação apostólica, Gaudete et exsultate [Alegrai-vos e exultai]: sobre o chamado à santidade no mundo atual, ele dedicou um parágrafo inteiro a esses pecados digitais: ‘Pode acontecer também que os cristãos façam parte de redes de violência verbal através da internet e vários fóruns ou espaços de intercâmbio digital. Mesmo nas mídias católicas, é possível ultrapassar os limites, tolerando-se a difamação e a calúnia e parecendo excluir qualquer ética e respeito pela fama alheia. Gera-se, assim, um dualismo perigoso, porque, nestas redes, dizem-se coisas que não seriam toleráveis na vida pública e procura-se compensar as próprias insatisfações descarregando furiosamente os desejos de vingança. É impressionante como, às vezes, pretendendo defender outros mandamentos, se ignora completamente o oitavo: ‘Não levantar falsos testemunhos’ e destrói-se sem piedade a imagem alheia. Nisto se manifesta como a língua descontrolada ‘é um mundo de iniquidade; […] e, inflamada pelo Inferno, incendeia o curso da nossa existência’ (Tg 3,6)” (GE, n. 115).

Sbardelotto considera que, assim, fica claro não se tratar de algo menor, mas, como afirma o papa Francisco, trata-se de verdadeiras “redes de violência” paradoxalmente internas ao catolicismo, embebidas por difamação, calúnia vingança, iniquidade, falsidade.

Prossegue, o autor: “Propaga-se uma igreja paralela digital, que não condiz nem com os tempos (para tais católicos, só vale aquilo que veio antes do Concílio Vaticano II), nem com os lugares (qualquer tentativa de inculturação da fé nas expressões populares ou periféricas seria inconcebível), nem com as pessoas (o papa Francisco seria um ‘antipapa’, e os bispos brasileiros, simplesmente ‘trezentos picaretas’). Uma Igreja em mudança em mundo em mudança gera incerteza e insegurança demais para eles. E, para buscar certezas e seguranças, onde melhor do que em um passado eclesial mítico e na letra envelhecida e enrijecida de doutrinas de antanho? ‘Sempre se fez assim’, afirmam, ‘e assim sempre deve continuar sendo feito’… Mas o papado de Francisco vai por outros caminhos. Ele pede uma ‘Igreja em saída’, em movimento, em missão“.

Sbardelotto lembra que o Papa Francisco, em uma homilia na Casa Santa Marta, no dia 24 de abril deste ano, comparou a Igreja a uma bicicleta: se ficar parada, cai. “O equilíbrio da Igreja”, afirmou, “está precisamente na mobilidade, na fidelidade ao Espírito Santo”.

Católicos extremistas

Já encaminhando para o seu final, a reflexão de Sbardelotto constata que “os católicos extremistas defendem o imobilismo e a fixidez de dogma e rito. Buscam ficar fora dessa ‘Igreja franciscana’. Constroem universos eclesiais paralelos, especialmente em rede. Assim, tais católicos se manifestam como verdadeiros ‘e-reges’, hereges da era digital. Fazem uma ‘livre escolha’ (em grego, hairesis) de aspectos do catolicismo que mais lhes agradam (mesmo que ultrapassados ou até fictícios) e das pessoas mais aptas, segundo eles, para comungar desse pseudocatolicismo. Tudo e todos os que não estão de acordo com a sua visão de Igreja devem ser excluídos. Tal exclusão, muitas vezes agressiva e violenta, é comunicada em rede como excomunhão (do latim, excomunicatio) dos supostos ‘hereges’, ou seja, de todos aqueles que se desviam desse imaginário eclesial. Para isso, opera-se uma ‘excomunicação’, uma comunicação de que a comunicação alheia (do papa, dos bispos, dos demais católicos) deve cessar ou não deveria nem existir“.

Sbardelotto explica: “‘Excomunicar’ é a comunicação voltada ao silenciamento ou ao aniquilamento de outra comunicação, para que o discurso próprio se torne único e dominante. ‘Excomunicando’ os próprios irmãos na fé, tais católicos vão corroendo a comunhão eclesial. Ao agirem comunicacionalmente como não cristãs, essas pessoas se autoexcluem da comunhão eclesial. ‘Excomunicando’, excomungam-se. A ‘autoridade digital’ desses católicos fundamentalistas não vem do saber teológico (academia) nem do poder eclesiástico (hierarquia), mas de um saber-fazer e de um poder-fazer midiáticos. Muitas vezes, trata-se de pessoas sem qualquer relevância ou reconhecimento acadêmicos ou hierárquicos. Mas que captaram muito bem as lógicas das mídias digitais (saber-fazer) e dominam seus meios e linguagens (poder-fazer). E assim vão conquistando visibilidade, notoriedade e autoridade sociais e eclesiais, atuando em rede como ‘inquisidores digitais’“.

Existe solução?

Sbardelotto lembra, por fim, que “tudo isso explicita o possível ‘fim de um mundo’ para a Igreja, marcado por declarações de autoridade institucional sobre a comunicação católica, como o imprimatur (‘imprima-se’, autorização da Igreja para a impressão de livros) e o nihil obstat (‘nada obsta’, permissão da Igreja para a publicação de livros). Mas tais ‘selos de garantia’ não fazem sentido em um ambiente ‘desordenado’ como o digital. Em rede, é o próprio indivíduo que se autocomunica como católico ou não, é ele mesmo quem atribui um ‘selo de catolicidade’ àquilo que lê, escreve, compartilha“.

O autor conclui: “Tertuliano, escritor eclesiástico da Igreja primitiva, testemunhava que os primeiros cristãos e cristãs viviam tão concretamente o ‘novo mandamento’ de Jesus, que os pagãos exclamavam, admirados: ‘Vejam como se amam!’ Não é bem isso que se vê hoje no ambiente digital”.

*Fonte: Site da CNBB

Papa: Domingo é dia de fazer as pazes com a vida

Papa-Francisco-na-Audiência-Geral-AFP-or-licensorsO verdadeiro sentido do repouso. Dando continuidade à sua série de catequeses sobre o Decálogo, o Papa falou na quarta-feira (5) aos mais de 13 mil fiéis presentes na Praça São Pedro sobre o repouso como “momento de contemplação e louvor”, “é a bênção da realidade”. Francisco recordou ainda a necessidade de nos reconciliarmos com nossa própria história, pois a verdadeira paz, não é mudá-la, mas dar as boas-vindas e valorizá-la”.

“O dia do repouso” de que fala o Livro do Êxodo “parece um mandamento fácil de ser cumprido – observa – mas é uma impressão errada”, pois “existe o repouso falso e o repouso verdadeiro. Como reconhecê-los?”, pergunta o Papa.

“A sociedade de hoje está sedenta por entretenimento e férias. A indústria da distração – escutem bem, a indústria da distração – é muito florescente e a publicidade desenha o mundo ideal como um grande parque de diversões onde todos se divertem. O conceito de vida dominante hoje não tem o centro de gravidade em atividade e compromisso, mas na evasão. Ganhar dinheiro para divertir-se, satisfazer-se. A imagem-modelo é a de uma pessoa de sucesso que pode permitir-se amplos e diversos espaços de prazer”.

Divertimento que não é repouso

“Mas essa mentalidade – chama a atenção o Santo Padre – desliza para a insatisfação de uma existência anestesiada pelo divertimento que não é repouso, mas alienação e fuga da realidade. O homem nunca repousou tanto quanto hoje, e ao mesmo tempo o homem nunca experimentou tanto vazio como hoje! As possibilidades de divertir-se, sair, cruzeiros, viagens. Tanta coisa… não te dão a plenitude do coração, mais ainda, não te dão repouso”.

Neste sentido, as palavras dos Decálogo lançam uma luz sobre o que é o repouso. “O mandamento – explica o Papa – tem um elemento peculiar: fornece uma motivação. O repouso no nome do Senhor tem um motivo preciso”. Depois de ter trabalhado por seis dias, no sétimo repousou, “por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou”.

Dia da contemplação e da bênção

Ou seja, no sétimo dia, “inicia o dia do repouso, que é a alegria de Deus por aquilo que criou. É o dia da contemplação e da bênção”. Assim, o repouso segundo este mandamento é “o momento da contemplação, do louvor, não da evasão. É o tempo para olhar a realidade e dizer: como é bela a vida!”. Assim, “ao repouso como fuga da realidade, o Decálogo opõe o repouso como bênção da realidade”:

“Para nós, cristãos, o centro do Dia do Senhor, o domingo, é a Eucaristia, que significa ‘ação de graças’. É o dia para dizer a Deus: obrigado, obrigado Senhor, obrigado pela vida, pela sua misericórdia, por todos os seus dons. O domingo não é o dia para esquecer os outros dias, mas para recordá-los, abençoá-los e fazer as pazes com a vida, fazer as pazes com a vida. Tantas pessoas, tantas, que têm a possibilidade de divertir-se, e não vivem em paz com a vida. Domingo é dia de fazer as pazes com a vida dizendo: a vida é preciosa! Não é fácil, às vezes é doloroso, mas é preciosa”.

Reconciliar-se com a própria história

Ser introduzido no repouso autêntico é uma obra de Deus em nós, afirma o Papa, mas exige que nos afastemos da maldição e do seu encanto. Inclinando o coração para a infelicidade, de fato, enfatizar as razões do descontentamento é muito fácil. Bênção e alegria implicam uma abertura para o bem que é um movimento adulto do coração. O bem é afável e nunca se impõe. Deve ser escolhido:

“A paz se escolhe, não pode ser imposta e não pode ser encontrada por acaso. Afastando-se das dobras amargas de seu coração, o homem tem necessidade de fazer as pazes com aquilo de que ele foge. É necessário reconciliar-se com a própria história, com fatos que não se aceitam, com as partes difíceis da existência. A verdadeira paz, de fato, não é mudar a própria história, mas dar as boas-vindas e valorizá-la, assim como aconteceu”.

O Pontífice recorda que muitas vezes encontramos cristãos doentes e que nos consolam “com uma serenidade que não é encontrada nos alegres e hedonistas”. Da mesma forma, “vimos pessoas humildes e pobres alegrarem-se por pequenas graças, com uma felicidade que sabia de eternidade”.

A vida torna-se bela quando começamos a pensar bem dela

Maria fez a escolha pela vida, que tornou-se o seu “fiat”, “uma abertura ao Espírito Santo que nos coloca nas pegadas de Cristo, Aquele que se entrega ao Pai no momento mais dramático e assim segue o caminho que leva à ressurreição”.

A vida se torna bela – disse o Papa ao concluir – “quando se começa a pensar bem dela, seja qual for a nossa história (…) quando o coração está aberto à Providência e o que o Salmo diz é verdade: “Somente em Deus repousa a minha alma”.

Fonte: Site do Vatican News

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