Sábado Santo: católicos festejam a Ressurreição de Cristo

DSC09076A celebração mais importante da vida dos cristãos aconteceu no Sábado Santo. A grande celebração da Páscoa comemora a ressurreição de Cristo e é um convite para uma renovação da fé e da vida dos fiéis. Com a igreja cheia, a missa reuniu toda a comunidade paroquial e foi presidida pelo arcebispo metropolitano, dom Gil Antônio Moreira.

A missa foi iniciada com a Bênção do Fogo Novo, na porta principal do templo. Depois de acender o Círio Pascal, os fiéis, um a um, foram também acendendo suas velas e iluminando a igreja.

“Começamos essa celebração no escuro, relembrando Cristo ainda no sepulcro e, devagar, vai chegando a luz do Salvador. Deus Pai aceita o sacrifício do novo e eterno cordeiro, Jesus é o novo Adão, o primeiro pai de toda a humanidade. [Nesta entrega vemos que] Só Deus é capaz de nos libertar da força do pecado e da morte”, explicou o arcebispo.

Dom Gil disse ainda que, Maria Madalena foi escolhida para ser a primeira testemunha da Ressurreição, e que “na treva da sua incredulidade foi chorar no túmulo do Senhor, mas Ele já havia ressuscitado, então ela pensou que alguém tinha roubado o corpo de Jesus. Mas ao encontrá-lo se emocionou por ver suas chagas sublimadas pela ressurreição, por isso, já não sangravam”. E completou “não há nenhuma treva nesse mundo que abale a fé daquele que crê. ”

Durante a celebração, os fiéis fizeram a renovação das promessas batismais. Após a comunhão, houve uma breve Adoração ao Santíssimo Sacramento. E a celebração foi encerrada com a procissão do Santíssimo no adro da Catedral.

Para o pensionista, Tarcísio Barroso, 61 anos, é muito importante participar dessa celebração. “Hoje lembramos com alegria Cristo que ressuscitou. É uma satisfação saber que Jesus está vivo”, completa com entusiasmo.

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Cerimônias da Sexta-feira Santa lembram Paixão e Morte de Cristo

acaoliturgicaNa última Sexta-feira Santa, 14 de abril, a Catedral Metropolitana de Juiz de Fora sediou duas cerimônias: a Solene Ação Litúrgica das 15h, horário em que Cristo morreu crucificado, e o Descendimento da Cruz, à noite. Ambas as celebrações foram conduzidas pelo arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, e contaram com a presença dos padres da Catedral.

A Ação Litúrgica começou com a prostração dos religiosos diante do altar, momento em que se deitaram no chão, de bruços, lembrando a hora exata da morte do Senhor. Logo após, houve Liturgia da Palavra, Oração Universal e Adoração à Santa Cruz, seguida da Comunhão Eucarística. No fim da cerimônia, os fiéis presentes puderam dar o tradicional “beijo na Cruz”.

Durante sua homilia, Dom Gil afirmou que “quando recebemos o pão consagrado, não recebemos o Cristo morto, mas o Cristo ressuscitado que nunca mais morrerá”. O arcebispo ainda explicou que a cerimônia das 15h é pascal, pois representa a Páscoa de Cristo, o verdadeiro cordeiro, que foi imolado na cruz. “Cristo morreu no momento em que o povo de Israel estava sacrificando os cordeiros para a páscoa. Todo mundo estava em clima de festa em casa, todas as famílias estavam reunidas, não estavam nem ligando para aquilo que estava acontecendo nas ruas. Mas nas ruas estava acontecendo algo de grande importância. Enquanto aquele cordeiro sacrificado pelas famílias era apenas um símbolo, aqui está o verdadeiro cordeiro. Aquele que morre, mas depois vai passar da morte para a vida”.

sermaoNa celebração do Descendimento da Cruz, à noite, Dom Gil também foi o responsável pelo sermão que levou os presentes a refletirem sobre a paixão e morte do Senhor. Em sua fala, o arcebispo lembrou as sete frases ditas por Cristo antes de morrer na cruz e associou o sofrimento de Jesus e Maria à vida dos encarcerados das penitenciárias de Juiz de Fora e suas famílias.

Após o Sermão do Descendimento, os milhares de fiéis que compareceram à cerimônia acompanharam a Procissão do Enterro, que percorreu as ruas do Centro da cidade. “Com isso, nós damos um sinal a Deus de que reconhecemos o grande dom de amor que Ele tem para com a humanidade, dando o Seu Filho para morrer por nós. Acompanhando a imagem do Senhor Morto, nós acompanhamos então a imagem do amor, Aquele que deu a vida por nós”, afirmou Dom Gil.

A procissão com as imagens do Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores retornou à Catedral, onde ficaram expostas para veneração.

Clique aqui e confira as fotos da Solene Ação Litúrgica e aqui para ver as imagens da cerimônia de Descendimento da Cruz e da Procissão do Enterro.

Fonte: Assessoria Arquidiocese JF

Comunidade celebra Sexta-feira da Paixão

DSC08776Cerca de 10 mil pessoas passaram pela Catedral nessa Sexta-feira da Paixão, 14 de abril. O dia foi marcado pelo silêncio, reflexão e oração, na celebração que relembrou a morte e a paixão de Jesus.

Durante a manhã, o arcebispo metropolitano, dom Gil Antônio Moreira, abençoou a nova imagem do Senhor Morto para a veneração dos fiéis. Ele explicou que a imagem foi esculpida pelo artesão de São João Del Rei, Osnir Paiva, e tem como objetivo mostrar com expressividade os sofrimentos pelos quais Jesus passou.

“[A imagem] Nos ajuda e reconhecer o grande amor que Deus teve para conosco, em dar o seu Filho na cruz para nos salvar. E a mensagem da Sexta-feira Santa é a de que ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida pelos outros. Essa imagem nos ajudará a meditar sobre tudo isso e, também, a aprofundar a nossa fé e o nosso amor à Deus e aos outros”.

Segundo o pároco da Catedral, monsenhor Luiz Carlos de Paula, neste dia de jejum, de oração e de abstinência de carne os fiéis são chamados a pensar no sentido da própria vida e a confiar mais em Deus. “ Na Sexta-feira Santa estamos aqui para agradecer o amor que Deus tem por nós. Ao contemplar a imagem do Senhor Morto, estamos contemplando o amor de Deus, porque prova de amor maior não há do que dar a vida pelos seus. ”

Para o economista Marcelo Vieira, 30 anos, a imagem contribui para refletir sobre o sofrimento do Senhor. “É uma grande alegria poder venerar essa imagem que nos faz mergulhar no profundo sentido da dor que Cristo experimentou por cada um de nós”, completa.

DSC08937Às 09h, foi realizada a Via-Sacra pelas ruas da cidade, que também foi conduzida pelo arcebispo. Os fiéis refletiram e reviveram os últimos momentos de Jesus antes da crucificação, com o livrinho da Campanha da Fraternidade 2017, que teve como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2,15).

Dom Gil também presidiu a Ação Litúrgica que aconteceu, às 15h, e proferiu o Sermão do Descendimento, às 19h. Em seguida, participou da procissão pelas ruas do centro da cidade, com as imagens do Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores.

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