Site de Campanhas da CNBB fornece subsídios e informações sobre a CFE 2021

Site-CFE-2021A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dispõe de um site exclusivo para as Campanhas da Evangelização e Fraternidade. O projeto foi realizado em parceria com a Agência Minha Paróquia e está no ar desde o ano passado

O site visa atuar como uma plataforma única para que as pessoas se informem sobre cada uma das principais campanhas da CNBB, bem como para que tenham acesso aos materiais, além de ser possível assistir vídeos e desfrutar de uma cronologia detalhada sobre as edições das campanhas já realizadas.

CFE 2021

Na próxima edição, de 2021, a CNBB une-se novamente às demais Igrejas-membro do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs para mais uma Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE). “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” é o tema que conduzirá as reflexões, à luz do lema bíblico “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef. 2.14).

Para assegurar o acesso aos materiais da CFE 2021, o site de Campanhas já conta com informações atualizadas. Nele, já se encontram matérias e subsídios da Campanha, disponíveis para download.

Clique aqui e conheça o site.

Clique aqui e tenha acesso aos materiais da CFE 2021.

*Fonte: Site da CNBB

Papa: no presépio, Jesus nos mostra o caminho da ternura para sermos humanos

Audiencia-Geral-23-12“Nesta catequese, no período que antecede o Natal, gostaria de oferecer alguns pontos de reflexão em preparação para a celebração do Natal. Na Liturgia da Noite ressoará o anúncio do anjo aos pastores: «Não tenham medo! Eu anuncio para vocês a Boa Notícia, que será uma grande alegria para todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vocês um Salvador, que é o Messias, o Senhor. Isto lhes servirá de sinal: vocês encontrarão um recém-nascido, envolto em faixas e deitado na manjedoura.»”

Com estas palavras o Papa Francisco iniciou a catequese da Audiência Geral, desta quarta-feira (23), sobre o Natal, realizada na Biblioteca do Palácio Apostólico.

O Natal é um acontecimento decisivo

“O Natal se tornou uma festa universal e até quem não acredita sente o encanto deste evento. Contudo, os cristãos sabem que o Natal é um acontecimento decisivo, um fogo eterno que Deus acendeu no mundo, e não pode ser confundido com coisas efêmeras. É importante que não seja reduzido a uma celebração meramente sentimental ou consumista. No domingo passado, eu chamei a atenção para este problema, sublinhando que o consumismo nos sequestrou o Natal. Não! O Natal não deve se reduzir a uma festa somente sentimental e consumista, cheia de presentes e felicitações, mas pobre de fé cristã. E também pobre de humanidade. Portanto, é necessário refrear uma certa mentalidade mundana, incapaz de compreender o núcleo incandescente da nossa fé, que é o seguinte: «E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade». Este é o centro do Natal. Aliás, é a verdade do Natal.”

Segundo o Papa, “o Natal nos convida a refletir, por um lado, sobre a dramaticidade da história, em que homens e mulheres, feridos pelo pecado, procuram incessantemente a verdade, a misericórdia e a redenção; e, por outro, sobre a bondade de Deus, que veio ao nosso encontro para nos comunicar a Verdade que salva e para nos tornar participantes da sua amizade e da sua vida. Este é um dom de graça. Isto é pura graça. Sem merecimento nosso. Tudo é graça. Recebemos este dom de graça através da simplicidade e da humanidade do Natal, e ele pode remover dos nossos corações e das nossas mentes o pessimismo que hoje se difundiu por causa da pandemia”.

O presépio é uma catequese

“Podemos superar esta sensação de desconcerto inquietador, sem nos deixarmos dominar pelas derrotas e fracassos, na consciência redescoberta de que aquele Menino humilde e pobre, escondido e indefeso, é o próprio Deus, que se fez homem para nós.” “Jesus nasceu mais de dois mil anos atrás e isso diz respeito a mim?”, disse o Papa. “Diz respeito a mim, a você, a cada um de nós. Jesus é um de nós. Deus em Jesus é um de nós”, frisou ele.

Segundo Francisco, “esta realidade nos dá muita alegria e coragem. Deus não nos desdenhou, não passou ao nosso lado, não desprezou a nossa miséria, não se vestiu de um corpo aparente, mas assumiu plenamente a nossa natureza e condição humana. É um de nós. É como nós. Nada excluiu, exceto o pecado, única coisa que Ele não tem. Toda a humanidade está n’Ele. Ele assumiu tudo o que somos, tal como somos. Isto é essencial para a compreensão da fé cristã. O Natal é a festa do Amor encarnado e nascido para nós em Jesus Cristo. Ele é a luz dos homens que resplandece nas trevas, que dá sentido à existência humana e a toda a história”.

“Queridos irmãos e irmãs, que estas breves reflexões nos ajudem a celebrar o Natal com maior consciência. Mas há outra forma de preparação que quero lembrar, tanto a vocês quanto a mim, e que está ao alcance de todos: meditar um pouco em silêncio diante do presépio”, e o Papa acrescentou:

“O presépio é uma catequese daquela realidade, daquilo que aconteceu naquele ano, naquele dia, e que ouvimos no Evangelho. Por este motivo, no ano passado escrevi uma Carta, que nos fará bem reler. Intitula-se ‘Admirabile signum’, ‘Sinal admirável’. Na escola de São Francisco de Assis, podemos nos tornar um pouco crianças, permanecer em contemplação da cena da Natividade, deixando que renasça em nós a admiração da forma ‘maravilhosa’ como Deus quis vir ao mundo.”

Jesus nos mostra o caminho da ternura

“Peçamos a graça do estupor”, disse ainda o Papa, “diante desse mistério, dessa realidade tão tenra, tão bonita, tão próxima ao nosso coração. Que o Senhor nos dê a graça do estupor para encontrá-lo, para nos aproximar dele, para nos aproximar a todos nós. Isto fará renascer em nós a ternura”. A seguir, disse:

“Outro dia, conversando com alguns cientistas, se falava sobre a inteligência artificial e sobre robôs. Existem robôs programados para fazer tudo. E eu perguntei: mas o que um robô nunca poderá fazer? Eles pensaram. Fizeram propostas e por fim entraram de acordo numa coisa: a ternura. Isso um robô não poderá fazer. E isso é o que Deus nos traz hoje. Uma maneira maravilhosa em que Deus quis vir ao mundo e isso faz renascer em nós a ternura, a ternura humana que é próxima à ternura de Deus e hoje temos grande necessidade de ternura! Precisamos muito de carícia humana diante de tanta miséria! Se a pandemia nos obrigou a estar mais distantes, Jesus, no presépio, nos mostra o caminho da ternura para estarmos próximos, para sermos humanos. Sigamos este caminho. Feliz Natal!”

*Fonte: Site do Vatican News

Congregação para a Doutrina da Fé define “moralmente aceitáveis as vacinas anti-Covid”

Vacinacao-anti-Covid-19É “moralmente aceitável o uso de vacinas anti-Covid-19 que tenham usado linhas celulares de fetos abortados no seu processo de pesquisa e produção”. No caso da atual pandemia, “podem ser usadas todas as vacinas reconhecidas como clinicamente seguras e eficazes com a consciência certa de que o uso de tais vacinas não significa cooperação formal com o aborto do qual derivam as células com as quais as vacinas foram produzidas”. São declarações da Congregação para a Doutrina da Fé em uma nota assinada pelo Prefeito, Cardeal Luis Ladaria, e pelo Secretário, Arcebispo Giacomo Morandi, explicitamente aprovada pelo Papa Francisco em 17 de dezembro passado.

O documento da Congregação para a Doutrina da Fé, publicado no momento em que muitos países se preparam para implementar campanhas de vacinação, intervém de forma autorizada para esclarecer dúvidas e perguntas que surgiram a partir de declarações por vezes contraditórias sobre o assunto. A nota “sobre a moralidade do uso de certas vacinas anti-Covid 19” recorda três pronunciamentos anteriores sobre o mesmo tema: o da Pontifícia Academia para a Vida, em 2005; a Instrução da Congregação para a Doutrina da Fé Dignitas Personae, em 2008; e também uma outra nota da Pontifícia Academia para a Vida de 2017.

A Congregação para a Doutrina da Fé não “pretende julgar a segurança e eficácia” das vacinas atuais contra a Covid-19, que é de responsabilidade de pesquisadores e indústrias farmacêuticas, mas se concentra no aspecto moral do uso das que foram desenvolvidas com linhas celulares de tecidos obtidos a partir de dois fetos que não foram abortados espontaneamente na década de 1960. A Instrução Dignitas Personae, aprovada por Bento XVI, especificava que “existem responsabilidades diferenciadas”, pois “nas empresas que utilizam linhas celulares de origem ilícita, a responsabilidade dos que decidem a direção da produção não é idêntica à daqueles que não têm poder de decisão”. E, portanto, argumenta a nota, retomando a Instrução de 2008, quando por várias razões não há disponibilidade de vacinas contra a Covid-19 “eticamente não objetáveis” é “moralmente aceitável” vacinar com as que usaram linhas celulares de fetos abortados.

A razão do consentimento é que a cooperação ao mal do aborto, no caso daqueles que se vacinam, é “remota” e o dever moral de evitá-la “não é obrigatório” – argumenta a Congregação – se estamos na presença de “um perigo grave, como a propagação, de outra forma incontrolável, de um agente patógeno grave”, como o vírus que causa a Covid-19. Portanto, deve-se considerar, esclarece a Congregação da Doutrina da Fé, que “em tal caso pode-se usar todas as vacinas reconhecidas como clinicamente seguras e eficazes com a consciência certa de que o uso de tais vacinas não significa uma cooperação formal ao aborto do qual derivam as células a partir das quais as vacinas foram produzidas”.

A Congregação esclarece que “o uso moralmente lícito desses tipos de vacinas, devido às condições particulares que o possibilitam, não pode, por si só, constituir uma legitimação, mesmo indireta, da prática do aborto, e pressupõe a oposição a essa prática por parte daqueles que a ela recorrem”. Também não deve nem mesmo implicar na aprovação moral do uso de linhas celulares provenientes de fetos abortados. De fato, na nota pede-se ainda às indústrias farmacêuticas e agências de saúde governamentais para “produzir, aprovar, distribuir e oferecer vacinas eticamente aceitáveis que não criem problemas de consciência”.

Mas a Congregação da Fé, embora lembrando que “a vacinação não é, como regra, uma obrigação moral e que, portanto, deve ser voluntária”, também evidencia o dever de buscar o bem comum. Este bem comum, “na ausência de outros meios para deter ou mesmo prevenir a epidemia, pode recomendar a vacinação, especialmente para proteger os mais fracos e mais expostos”. Aqueles que por razões de consciência recusam vacinas produzidas com linhas celulares originárias de fetos abortados, devem no entanto “tomar medidas para evitar, por outros meios profiláticos e comportamentos apropriados, se tornarem veículos de transmissão do agente infeccioso”. De modo a evitar “qualquer risco à saúde” das pessoas mais vulneráveis.

Por fim, a Congregação para a Doutrina da Fé define como “um imperativo moral” garantir que “vacinas eficazes e eticamente aceitáveis” sejam acessíveis “também nos países mais pobres e de forma não onerosa para eles”, pois a falta de acesso às vacinas “se tornaria outro motivo de discriminação e injustiça”.

*Fonte: Site do Vatican News

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